Obesidade infantil: apenas atividade física resolve?

“Coloca na natação que ele emagrece” “Quando crescer ele perde esse peso” “Aumenta a atividade física que resolve” “Vai deixar ele passar vontade?” Essas são frases que eu sei que toda mãe que se preocupa com a saúde do filho já escutou. E no meu consultório o que não faltam são famílias que sofrem por seguir esse tipo de pitaco. E aí me perguntam: por que meu filho continua com sobrepeso se ele faz atividades físicas regularmente? E a resposta é: somente atividade física não é o suficiente! A atividade física é importantíssima em todas as fases da vida, mas sem uma alimentação adequada não resolve. Não há milagre! Não adianta colocar a criança para praticar exercícios físicos se for para deixá-la comer qualquer coisa. Eu, incansavelmente, exponho para vocês a importância de uma alimentação equilibrada e de hábitos saudáveis para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. E eu nem preciso falar dos malefícios da obesidade infantil, não é mesmo? Então, a minha orientação nesses casos é: procure um bom nutricionista Materno-Infantil e cuide adequadamente da alimentação do seu filho. Alinhando alimentação à atividade física você terá como resultado saúde e qualidade de vida
Montando um lanche equilibrado para a criançada
As férias da criançada estão chegando e o cuidado com a alimentação continua, arrisco dizer que até aumenta. Essa é uma fase que exige de nós criatividade não apenas na missão de entreter os filhos, como também na tarefa de alimentá-los. Nós sabemos que a alimentação é essencial para o desenvolvimento físico e mental das crianças, então, é inevitável se preocupar. Por isso precisamos manter um padrão de alimentação equilibrado para que, ao voltar às aulas, nada seja um empecilho no desempenho escolar dos nossos filhos. E eu sei que é necessário se manter firme para, na correria do dia a dia, não ceder aos lanches rápidos e industrializados. Pensando nisso, resolvi apresentar a vocês uma fórmula muito simples para montar um lanche equilibrado e que, alinhada à criatividade, manterá sua criança bem alimentada e disposta para aproveitar essa fase maravilhosa. 1C + 1P + 1V Cada letra da fórmula representa um grupo alimentar que deve estar incluso no lanche do seu filho para que a refeição esteja completa, do ponto de vista nutricional. E essa fórmula serve também para a lancheirinha, tá bom? Então já salva para quando a criançada voltar para a escola. 🍞 1C – Aqui estamos falando do grupo dos CARBOIDRATOS! Super importante na fase de desenvolvimento da criança, esse é o grupo responsável pelo fornecimento de energia ao corpo. Mas não é qualquer carboidrato que deve entrar na lancheira do seu filho, ok? Vamos evitar os alimentos processados e com base em farinhas brancas. Dê preferência aos alimentos integrais, são muito mais ricos em nutrientes, promovem uma saciedade maior e ainda auxiliam na saúde intestinal. 🧀 1P – Agora é a vez das PROTEÍNAS! Uma alimentação com deficiência proteica pode alterar o metabolismo da criança, atrapalhar o crescimento dela e até aumentar o risco de infecções. As proteínas podem ser encontradas em diversos alimentos, como os derivados do leite, ovos, carnes e leguminosas. 🍎 1V – Por último, temos as VITAMINAS e MINERAIS! As frutas e os legumes são ótimas fontes de micronutrientes e são fundamentais para regular o nosso sistema imunológico. Então, mamães, podem apostar nas porções de frutas, também nos sucos de frutas naturais bem espessos e fibrosos e por aí vai… E, mamães, um pouco de criatividade nunca é demais, não é mesmo? Por isso resolvi trazer aqui uma receita de nuggets caseiros para fazer a alegria da criançada sem abrir mão da saúde! Nuggets Caseiro INGREDIENTES 500g de frango Alho, sal, cebola e tomate sem pele à gosto 4 colheres de farelo de aveia 50ml de água 1 ovo 2 colheres de farinha de linhaça MODO DE PREPARO Tempere o frango cozido com o alho, sal, cebola e tomate sem pele. Ainda morno, passe no triturador. Junte a massa com 2 colheres de farelo de aveia e a água. Essa é a massa do seu nuggets. Faça o formato do nugget e passe no ovo para empanar. Em seguida, empane na mistura das 2 colheres de farelo com a farinha de linhaça. Asse por cerca de 30 minutos em forno a 180º. Com amor, Andreia Friques.
Aumente o Rendimento Escolar do Seu Filho Sem o Uso de Medicamentos
O rendimento escolar do seu filho está abaixo do esperado? Descubra neste artigo como reverter esse quadro sem o uso de medicamentos! Nós pais temos tendemos a ensinar nossos filhos da forma como fomos ensinados. Mas a verdade é que nossos pais podem não ter tido condições (ou grau de consciência e conhecimento suficientes) para aplicar as melhores práticas na época deles! E tá tudo bem: eles fizeram o melhor que podiam por você. Entretanto, apesar da nossa tendência a seguir estes passos, é fundamental refletirmos seriamente sobre o que pode ser modificado e melhorado em prol dos nossos filhos. Sei que você também tem feito o melhor possível pelo seu filho, de acordo com o que você sabe hoje. E eu super entendo que, com a correria do dia a dia, poucos pais têm a possibilidade de acompanhar de perto os deveres de casa dos filhos ou de avaliar o aprendizado deles de modo geral. Essa é a minha realidade também, pois sou mãe de duas crianças em idade escolar. Tudo o que a gente deseja é a saúde física e emocional para nosso filho, mas nem sempre a gente consegue se desdobrar e conciliar tantos papéis: mãe, esposa, profissional… Acredito que você compartilha comigo a ideia de que a saúde é o bem maior dos nossos filhos, estou certa? E é provável que você também já tenha procurado tratamento médico para ajudar seu filho a decolar nos estudos. Talvez o seu filho até já tenha sido diagnosticado e faça uso de medicamentos neste exato momento. É possível você mesma use medicamentos para conseguir se concentrar no trabalho. Escrevi este texto para compartilhar contigo a minha experiência e preciso te avisar uma coisa: esse artigo é um convite a uma grande mudança de paradigma com relação a TUDO o que você sabia até hoje sobre como aumentar o rendimento escolar do seus filhos. Continue a leitura somente se você estiver aberta e quiser REALMENTE contribuir de forma mais assertiva para os seus pequenos decolarem nos estudos. O Que Não Querem Que Você saiba Sobre o Uso de Medicamentos em Crianças O uso de medicamentos para ajudar crianças e adolescentes no desempenho escolar vem sendo um método amplamente questionado. Atuo na área da Saúde da Gestante, Criança e Adolescente desde o ano 2000 e pesquiso sobre o assunto na comunidade científica há no mínimo 15 anos. Alguns especialistas veem pouco prejuízo no fato de um médico responsável usar Ritalina ou medicamento similar para ajudar um estudante a render mais nos estudos. Já outros vários, temem que os médicos estejam expondo as crianças a riscos físicos e psicológicos imprevistos!! Os efeitos colaterais relatados após uso das drogas incluem supressão de crescimento, pressão sanguínea aumentada e, em casos raros, episódios psicóticos. Eu não estou te dizendo isto para te assustar! Mas considero minha obrigação, como profissional da saúde, te pôr a par da VERDADE sobre as possíveis consequências do uso de medicamentos em crianças e adolescentes para fins de aumento do rendimento escolar. Medicação para aumentar o rendimento escolar não só não é eficaz em todos os casos, como pode ter consequências nefastas. A indústria farmacêutica, obviamente, não quer que você saiba disso: e é por isso que você não vê muitas notícias a respeito na grande mídia. Entretanto, os números são alarmantes! Você está pronta para a verdade? Antes de prosseguir quero te pedir uma coisa: caso você já tenha submetido seu filho ao uso de medicamentos visando a melhoria da performance dele nos estudos, pensando estar fazendo um bem a ele, não se culpe, por favor. Como eu disse lá no começo, nós que somos mães sempre fazemos o que melhor que podemos, de acordo com o nosso conhecimento no momento. Apesar que mãe se culpa até pelo que só cogitou, né? Então relaxa aí também caso você já tenha pensado em recorrer a medicamentos – você pensou nisso porque é SIM uma boa mãe, e faria de tudo para ajudar seu pequeno. Dito isso, veja esses números: O TDH (caracterizado por desatenção severa e impulsividade) é um diagnóstico psiquiátrico cada vez mais comum entre crianças. Cerca de 9,5% dos jovens americanos entre 4 a 17 anos foram considerados afetados por ele em 2007 (cerca de 5,4 milhões de crianças, segundo os Centros para Controle e Prevenção de Doenças). O DEA (Departamento de Combate a Drogas) classifica esses medicamentos como substâncias controladas porque são especialmente viciantes. Os efeitos a longo prazo do uso extenso não são bem compreendidos, segundo muitos especialistas médicos – alguns dos quais temem que as crianças se tornem dependentes do medicamento até a idade adulta, muito depois que os sintomas de TDAH desapareçam. Um estudo de 2010 publicado no “Journal of Attention Disorders” sugeriu que pelo menos 20% dos médicos disseram que não seguiam esse protocolo ao fazer seus diagnósticos de TDAH, muitos deles seguindo o instinto pessoal. Especificamente no Brasil, o consumo do medicamento metilfenidato, a substância mais utilizada no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), aumentou 75% em crianças com idade de 6 a 16 anos, entre 2009 e 2011, no Brasil. O dado foi obtido através de um levantamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Eu penso que a esta altura do texto você já entendeu porque o uso de medicamentos NÃO é a saída mais saudável para ajudar seu filho a melhorar nos estudos: podem ser perigosos e são muitas vezes prescritos visando os interesses de grandes corporações. Agora vou compartilhar com você o que aprendi na minha experiência como nutricionista materno-infantil e mãe de duas crianças sobre rendimento escolar — e como você também pode ajudar seus filhos de forma SIMPLES, BARATA e SEM MEDICAMENTOS. A Gente é o Que a Gente Come Já ouviu essa frase? É um daqueles clichês que são VERDADES. A capacidade de concentração, memória e de aprendizado depende DIRETAMENTE do que os seus filhos comem e em que horários! Talvez você ainda não tenha parado para pensar nisso, mas da