Introdução alimentar do bebê na creche: como fazer?
A introdução alimentar do bebê na creche pode ser um desafio ainda maior para as famílias. Além de toda a preocupação de inserir os primeiros alimentos em casa, o bebê também vai ser apresentado aos alimentos enquanto está na creche. É por isso que essa etapa precisa do dobro de atenção por parte dos pais que precisam enviar os seus filhos à creche. No artigo de hoje, vou passar algumas recomendações gerais que sempre oriento em meu consultório para esse caso. Continue até o final para saber como fazer a introdução alimentar do bebê na creche. A escolha da creche Em qualquer fase da vida do seu filho, escolher a escola é uma missão muito importante para papais e mamães. Observar se a instituição escolhida prioriza a alimentação saudável é tão importante quanto analisar os espaços, os professores, a grade curricular e as atividades extras. Ficar atento se a creche prioriza essa alimentação é ainda mais importante. Felizmente, encontramos escolas cada vez mais preparadas em relação à alimentação. Você precisa sentir segurança e conforto sobre esse tema na escola. Converse com os profissionais envolvidos Após escolher a creche, é preciso informar os profissionais responsáveis por alimentar o bebê como a introdução dos alimentos é realizada em casa. Com base naquilo que os pais já fazem em casa é que os profissionais devem seguir. Embora a introdução alimentar não seja uma fase rígida e cheia de regras, é interessante para o bebê manter uma constância e uma rotina de alimentação. A família também precisa deixar claro a maneira como quer essa introdução e aspectos que não concorda. Por exemplo, eu não recomendo liquidificar ou peneirar a comida. O uso de sal nos alimentos da introdução alimentar é igualmente contra-indicado. Quando em casa e na creche a introdução alimentar é realizada de forma parecida, o processo fica muito mais tranquilo. Leia também: A partir de que idade a criança pode comer açúcar? E a amamentação? Estocar o leite materno pode ser uma opção segura para as mamães que seguem com a amamentação. Basta retirar na hora da amamentação e manter congelado no freezer nos casos em que a mãe não produz tanto leite. Congelado, dura até 15 dias. Para as mulheres que contam com boa produção de leite, pode retirar no dia a dia e conservar gelado. Na creche, os profissionais vão administrar o leite materno e os alimentos conforme combinado. Se você tiver dúvidas sobre como estocar leite materno, entre em contato com um banco de leite e peça orientação. Mas, por onde começar a introdução alimentar complementar? As dificuldades em inserir os primeiros alimentos na rotina alimentar do bebê são muito comuns entre as famílias. Foi por isso que criei o Curso Bebê Vitaminado. Um treinamento 100% on-line para orientar papais e mamães nessa transição. Assim como o bebê aprende a engatinhar, reconhecer as pessoas da família e a brincar, ele também aprende a comer. Descubra como ensinar. Conheça agora: Curso Bebê Vitaminado. Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para fazer sua inscrição em meu canal do YouTube. Até a próxima!
Quais alimentos não devem entrar na lancheira da criança?
Tão importante quanto enviar os lanches certos é entender quais alimentos não devem entrar na lancheira. É muito comum, no cotidiano, ter a sobra de um bolo de aniversário ou uma guloseima que ficou do final de semana. Ou mesmo, existem alimentos que consideramos bons para a criança. Mas, na verdade, não são. E aí, os pais sentem a tentação de colocar um alimento assim na lancheira dos filhos. Mas, será que é de fato uma boa ideia? Continue até o final do artigo para entender por que não vale a pena enviar alguns tipos de alimentos. Refrigerantes e sucos O refrigerante não deve compor a lancheira da criança em hipótese alguma. No entanto, as dúvidas sobre os tipos de sucos são bastante comuns. Evite aqueles “néctares” e outros sucos industrializados, sejam enlatados ou de caixinha. Caso queira enviar uma bebida doce, bata a polpa da fruta no liquidificador e envie sem coar. Se possível, use fruta orgânica e não adoce com açúcar. É muito mais saudável. Leia também: 3 receitas de lanche escolar saudáveis Guloseimas Bolos, salgadinhos, biscoitos recheados e afins devem passar longe da lancheira da criança. Sem exceção! Quando teve um prato diferente durante o final de semana em casa, ele não deve ir para a lancheira escolar. Isso porque a criança precisa estar concentrada. Se a criança consome algum alimento rico em açúcar ou processados enquanto estuda, ela não vai atingir a concentração necessária. Os níveis de açúcar no sangue atingem um pico e caem vertiginosamente em um processo que chamamos de hipoglicemia. Ao final disso tudo, a criança sente-se sonolenta e não consegue se concentrar nos estudos. Empacotados Nas prateleiras dos mercados, estão cada vez mais comuns os itens empacotados com aspecto de “saudável”. No entanto, nem sempre são, de fato, saudáveis. É importante prestar muita atenção aos ingredientes presentes nos rótulos. Mesmo aquela batata que parece sequinha e parece não ter diversos aditivos químicos merece investigação. A lista de ingredientes presente na embalagem entrega se o alimento é, de fato, saudável. Quanto mais ingredientes, menos natural. Dica: os ingredientes com maior concentração no produto estão por ordem de listagem. Ou seja, quanto mais à frente, mais daquele item está presente. Embora tenham nomes de alimentos saudáveis, nem sempre são. Em muitos casos, estão cheios de ingredientes processados. Eu espero que este artigo ajude você a entender quais alimentos não devem entrar na lancheira da criança. Em meu Curso Lancheira Saudável, eu te ensino receitas de lanches adequados para o momento escolar. Você também aprende a embalar direitinho, organizar a sua rotina e entende por que algumas opções devem passar longe da lancheira. Acesse agora: Curso Lancheira Saudável Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube.
3 receitas para lanche escolar práticas e gostosas
Quer variar a lancheira do seu filho, mas está sem ideias? O retorno do ano letivo é uma grande oportunidade de mostrar aos pequenos que comer saudável é muito gostoso. Para te ajudar, hoje eu trouxe 3 receitas para lanche escolar que vão conquistar o paladar das crianças. Além de saudáveis e gostosas, não requerem grande habilidade com cozinha e ficam prontos rapidinho. Continue até o final para conferir as receitas para lanche escolar. Por que investir em lanches mais saudáveis? Engana-se quem pensa que ser saudável exige muito tempo e dinheiro. Basta a vontade de fazer diferente do que a indústria muitas vezes empurra em propagandas. Também é importante alguma organização e dedicação. Tenha certeza que seu filho vai te agradecer por isso no futuro. Afinal, são 200 dias de ano letivo que acumulam 200 refeições por ano. Em 15 anos, serão 3 mil refeições. Estamos acostumados a olhar para o lanche escolar como um lanche “extra”. Precisamos olhar para esses dados com mais seriedade. Afinal, é durante o período escolar que ele mais precisa de nutrientes que auxiliem na memória e concentração. Por isso, separei as 3 receitas a seguir. Quibe de quinua com legumes Ingredientes: 1 xícara de chá de quinua em grãos (200g) 1 colher de sopa de farinha de arroz (sem glúten) 1 cenoura grande ralada 1 abobrinha italiana pequena ralada 1 berinjela pequena ralada 1 cebola bem picadinha 1 colher de sopa de cheiro verde 2 colheres de sopa de hortelã picadinha 2 colheres de sopa de orégano fresco 1 pitada de Sal rosa do Himalaia ou Sal Marinho 2 colheres de sopa de azeite Preparo: Cozinhe a quinua em grãos e escorra a água. Misture com a farinha, a cenoura, a abobrinha, a cebola, o cheiro verde, a hortelã e o orégano. Tempere com sal, misture. Coloque numa assadeira untada com azeite e aperte bem a superfície com uma colher. Faça uma camada de quibe, outra de recheio (pode ser ricota ralada, carne moída, frango, etc ) e outra camada de quibe. Regue com azeite e leve ao forno médio pré-aquecido. Asse por 30 minutos ou até dourar. Sirva regado com azeite. Panqueca funcional Ingredientes: ½ xícara de chá de farinha de trigo integral ½ xícara de chá de farinha de trigo branco 1 xícara de chá de leite 1 ovo 1 pitada de sal marinho integral 2 colheres de sobremesa de óleo de coco extra-virgem Modo de preparo: Bata os ingredientes e 1 colher de sobremesa do óleo de coco no liquidificador até formar uma massa homogênea. Aqueça uma frigideira pequena, unte com uma colher de sobremesa de óleo de coco extra-virgem. Despeje um pouco da massa e espalhe uniformemente na frigideira. Espere um pouco e vire-a. Acrescente o recheio: banana nanica bem madura picada em rodelas, 1 colher de sobremesa de farelo de aveia, canela em pó e feche. Doure-a dos dois lados, coloque-a no prato de sobremesa e polvilhe com canela. Bolo de chocolate funcional Ingredientes: 3 ovos; 1 xícara de leite de coco (de preferência feito em casa); 2 xícaras de farinha de trigo integral (pode fazer meio a meio com a farinha branca se quiser ir adaptando o paladar da criança ao integral); 2 colheres de sopa de óleo de coco 1 xícara de açúcar mascavo ou de coco 1 xícara de achocolatado em pó com alto teor de cacau (e sem leite) ou utilizar ½ xícara de cacau em pó; 1 colher de sobremesa de fermento em pó Modo de preparo Pré-Aqueça o fogo a 180°C. Separe a gema das claras dos ovos, bata a clara a ponto de neve. Em um recipiente diferente, misture os demais ingredientes até formar uma mistura homogênea. Acrescente a clara em neve aos poucos a essa mistura. Unte uma assadeira com um pouco de óleo de coco e farinha de trigo. Asse em forno pré-aquecido por cerca de 20 a 30 minutos. Calda de chocolate (para acompanhar) Leve ao fogo: 1 xícara de leite de coco caseiro, 1 colher de sopa de óleo de coco, 2 colheres de sopa de achocolatado ou cacau. Acrescente 1 colher de sobremesa de trigo diluída em um pouco de leite de coco e misture até engrossar. Espero que essas receitas para lanche escolar te ajudem a manter seu filho mais saudável nesse novo ano letivo. Em meu Curso Lancheira Saudável, ensino tudo que os pais precisam saber sobre alimentação infantil e mostro outras receitas, com passo a passo em vídeo. É o guia que a sua família precisa para enviar saúde na lancheira. O curso é 100% on-line, para assistir quando quiser, e está com as inscrições abertas. Clique para conhecer o programa e fazer sua matrícula: Curso Lancheira Saudável. Até a próxima!
Dicas práticas para a volta às aulas saudável das crianças
Algumas dicas práticas para a volta às aulas pode tornar esse momento muito mais tranquilo para pais e filhos. Após alguns meses de liberdade, as crianças retornam a um dia a dia onde contam com horários para tudo: levantar da cama, pegar o transporte, fazer tarefas escolares… Manter a rotina de estudos requer mesmo muita organização. É muito comum que as crianças tenha dificuldades em fazer essa retomada por conta própria. Por isso, os pais devem auxiliar com algumas regrinhas bem básicas. Continue até o final para saber como ajudar seus filhos no retorno às aulas. Hora para dormir e levantar Pelo menos uma semana antes do início das aulas, a criança deve voltar a ficar acostumada com os seus horários da rotina escolar. Um dos momentos mais importantes é a hora de dormir e acordar. Durante as férias, provavelmente as regras para o momento de dormir e acordar são muito mais flexíveis. Para voltar às aulas com tudo, a criança precisa do seu ciclo circadiano regulado com objetivo de manter outras funções. Material escolar e uniformes Para evitar estresse, vale a pena organizar os uniformes escolares e o material alguns dias antes. Deixar tudo pronto somente para o momento do retorno às aulas é um grande passo para o primeiro dias ser menos atribulado. Leia também: O papel da família no tratamento da obesidade infantil Alimentação balanceada As férias jamais devem ser sinônimo de liberar geral os alimentos ricos em açúcar e industrializados. Mas, é claro que os pais abrem algumas exceções durante esse período, principalmente em viagens e passeios. Para ajudar a criança a regularizar o seu ciclo e estar bem para os estudos, oferecer alimentos mais saudáveis com uma semana de antecedência e retirar as opções de doces do cotidiano é o mais recomendado. O dia a dia de aulas também deve contar com lanches saudáveis. Se cada ano letivo tem 200 dias, a criança consome 200 refeições por ano na escola. Isso não pode ser considerado uma ocasião extra. Faz parte, sim, da rotina. Uma saída interessante é envolver o seu filho ajudar na organização e no preparo dos lanches que ele vai levar à aula. Explique desde o primeiro dia o quanto é importante que ele se alimente bem no intervalo entre as aulas. É assim que ele vai chegar às melhores notas e construir um bom futuro. O que levar na lancheira? São muitas as dúvidas sobre fazer uma lancheira com opções que favoreçam a saúde e o rendimento escolar. Afinal, quais são os melhores alimentos para enviar com a criança? Para auxiliar as famílias, criei um treinamento on-line onde explico desde receitas, melhores ingredientes, melhores práticas de preparo e embalagens para o envio do lanche escolar. O Curso Lancheira Saudável traz tudo que papais e mamães precisam saber sobre lanches saudáveis, com receitas simples e práticas que as crianças até podem ajudar a preparar. Conheça agora: Curso Lancheira Saudável. Espero que essas dicas práticas para a volta às aulas ajude sua família. Até a próxima!
Como manter a hidratação das crianças no verão?
Manter a hidratação das crianças no verão é um desafio para muitas famílias. Em especial em um país tropical como o Brasil, essa questão pede atenção redobrada dos papais e das mamães. Além da boa alimentação, a desidratação deve ser evitada com a ingestão adequada de líquidos. Neste momento, as dúvidas são abundantes. Como garantir que a criança consuma líquidos nas férias? Que tipo de bebidas oferecer? Continue até o final do artigo para saber como manter a hidratação das crianças no verão. Ofereça água, sempre A maneira mais simples de manter a criança hidratada é oferecendo água. Nenhum outro líquido substitui o seu poder de hidratação. No entanto, fazê-las beber água pode ser um desafio. Mantenha por perto uma garrafinha com água. Leve para os passeios na praia, no parque e em quais lugares mais a sua família for passar um tempo fora. Avise o seu filho que a água está ali por perto sempre que ele quiser consumir. No caso de crianças menores, os pais precisam oferecer água por mais vezes ao dia. E os sucos? Os sucos são bem-vindos principalmente se forem naturais, de fruta orgânica e com a polpa da fruta junto – ou seja, sem coar ou peneirar. Assim, você garante que a criança vai consumir também as fibras da fruta, além de garantir a hidratação. Recomendo sempre usar a criatividade ao combinar os sabores das frutas na hora de fazer os sucos. Por exemplo, o azedo do morango pode ser combinado ao doce da melancia. Além de delicioso, você dispensa o uso de açúcar que não deve estar na alimentação. Uma dica para fazer sucos com praticidade é retirar a polpa da fruta e congelar. Assim, na hora que a sede bater, basta bater no liquidificador e beber. O que jamais oferecer? Passe longe das bebidas industrializadas. Sucos de caixinhas, ou mesmo em pó, não são nada saudáveis. O refrigerante, inclusive, nem é considerado um alimento. Sua composição não passa de uma caloria vazia, sem qualquer nutriente que possa contribuir para o desenvolvimento da criança. Isso estende-se para outras bebidas que vêm embaladas. Evite sempre que possível. Leia também: Como melhorar a imunidade da criança pela alimentação? Chás, água saborizada e outras opções Na hora de oferecer chás, os pais precisam acender o alerta. Algumas ervas podem ser tóxicas para as crianças. O ideal é oferecer chás de frutas gelados, no verão. Também vale a pena oferecer água de coco. Rica em potássio e fósforo, a água de coco deve ser consumida preferencialmente no momento em que o coco é aberto. E bem gelada, é claro. Outra boa dica são as águas saborizadas. Uma grande jarra com água, ervas, limão e outras frutas dão o toque especial nos dias de calor. Muitas crianças adoram essa opção para refrescar. Essas são algumas dicas muito práticas para manter a hidratação das crianças no verão. Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube. Com amor. Andreia Friques.
A partir de que idade a criança pode comer açúcar?
Essa pergunta é campeã no meu consultório. Os pais estão acostumados a ouvir que o bebê não pode ter contato com o açúcar até os dois anos de idade. Essa informação começou a ser propagada e gerou uma segunda confusão para as famílias: a partir de que idade a criança pode comer açúcar? Vou explicar tudo no artigo de hoje. Continue até o final para entender. Por que é proibido dar açúcar a menores de 2 anos Já falamos aqui no blog sobre a importância dos primeiros mil dias de vida para a formação da saúde do bebê. Esse período compreende desde a concepção até ele completar o segundo aniversário. Os primeiros mil dias de vida representam uma janela de oportunidades para a criança, afinal, nunca mais vai contar com a mesma plasticidade celular tão flexível. Dessa forma, é muito importante que não tenha contato com o açúcar por esse tempo. Além disso, o contato precoce com essa substância faz que o paladar da criança fique viciado no sabor doce, o que dificulta na aceitação de alimentos saudáveis. Aqui, portanto, entra a questão da formação da saúde em si e da educação para hábitos saudáveis. O grande problema de proibir o consumo de açúcar até os 2 anos sem dar o contexto é que as famílias não entendem por que devem continuar monitorando o que seus filhos comem após esse período. O consumo de açúcar na infância Passados os primeiros mil dias de vida, a criança não está liberada para consumir a quantidade de açúcar que tiver vontade. A festa de 2 anos de idade não deve ser um ritual de passagem para a descoberta dos doces. Não há radicalismo aqui. Uma vez que o sabor do açúcar é descoberto, manter a alimentação saudável fica mais difícil. A criança ainda não é capaz de fazer suas próprias escolhas em prol da sua saúde. Por isso, esse é o papel dos pais. A Associação Americana do Coração recomenda que crianças acima de 2 anos pode consumir até 25 gramas de açúcar por dia. Essa dose corresponde apenas à tolerância do açúcar de adição, presente em diversos itens do cotidiano. É muito fácil atingir e ultrapassar esse limite. Afinal, ao somar o conteúdo de açúcar nos itens como pães, sucos e até barras de cereais, as 25 gramas são superadas rapidamente. Nos Estados Unidos, a média de consumo de açúcar diário das crianças é de 80 gramas, mais de três vezes maior que o indicado. No Brasil, não existe estudo indicativo. Porém, pelo estilo de vida bastante similar, É por isso que nenhuma criança jamais deve ser incentivada a consumir açúcar. Quanto mais a família adiar o contato da criança com doces, melhor para a saúde dela. Portanto, se você tinha dúvida sobre a partir de que idade a criança pode comer açúcar, saiba que o melhor caminho é evitar sempre. Caso o açúcar surja em alguma situação, não proíba, mas dê limites e converse desde cedo sobre a importância da alimentação saudável. Afinal, a comida de verdade é muito gostosa! Em meu Curso Lancheira Saudável, reuní diversas receitas que dispensam açúcar ou ingredientes processados para serem aprovadas pelas crianças. Conheça agora: Curso Lancheira Saudável. Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube. Até a próxima!
Como cuidar da alimentação da criança com autismo?
A alimentação da criança com autismo costuma ser um desafio para nutricionistas, pediatras e outros profissionais da saúde responsáveis por acompanhar o seu desenvolvimento. Antes de ter o diagnóstico de autismo, é preciso considerar esse paciente como um ser humano em sua individualidade. Assim como qualquer outra pessoa, a alimentação dessa criança também forma a base da sua vida e saúde. Um grande problema enfrentado pelas famílias de crianças com diagnóstico de autismo é a seletividade alimentar. Quando esse paciente não se alimenta de forma equilibrada e não garante todos os seus nutrientes, a tendência é que seu desenvolvimento fique prejudicado e os sintomas do autismo sejam agravados. Se você tem um paciente com esse diagnóstico ou uma criança na sua família, siga até o final do artigo. Vou te explicar a importância da alimentação e a maneira de realizar ajustes de forma que a criança aceite. O aumento dos casos de autismo Se você tem a sensação que existem mais diagnósticos de autismo nos dias de hoje do que existia antigamente, você está certo. Não é só porque as avaliações e diagnósticos iniciam mais cedo e de maneira mais eficaz. De fato, existem variáveis que estão influenciando no aumento dos casos de crianças com o autismo e não podemos fechar os olhos para eles. Diversos artigos mostram que a contaminação do ambiente por disruptores endócrinos – como metais tóxicos e agrotóxicos – contribuem para esse aumento. Nosso estilo de vida, nossa alimentação e a poluição podem ter impactos no crescimento dos casos de autismo. No Brasil, não existe um levantamento estatístico sobre os casos de autismo. Mas, podemos considerar as estatísticas nos Estados Unidos, onde foi identificado 1 caso de autismo para cada 59 nascimentos. A alimentação da criança autista O nutricionista materno-infantil é fundamental no acompanhamento desse paciente, tanto quanto os outros profissionais consultados regularmente (fonoaudiólogo, pediatra, psicólogo, etc). Essa equipe multidisciplinar deve trabalhar em conjunto para a criança ganhar chances de desenvolver os seus potenciais. Se uma criança sem o diagnóstico de autismo já tem o seu comportamento e desenvolvimento influenciados pela alimentação, o paciente nessa condição é ainda mais sensível aos efeitos dos alimentos. Isso vale para as opções saudáveis e também para aquelas que sabemos que é melhor evitar. Qualquer pessoa com o organismo inflamado tende a ser mais irritada. Enquanto as células de defesa interna atuam contra elementos que não deveriam estar ali e podem afetar a sua fisiologia, o humor sofre oscilações. Em alguns casos, aplicar restrições alimentares pode ser importante ao paciente. Existem estudos que demonstram os benefícios de retirar a proteína do leite e o glúten da alimentação da criança com autismo. No entanto, eu recomendo ao profissional de saúde que realize testes, pois um caso pode ser bem diferente do outro. Se retirar alguns alimentos reduz a inflamação no organismo, por que não fazer substituições? Leia também: Vale a pena fazer carreira na nutrição materno infantil? O que fazer diante da seletividade alimentar? Encontrar crianças com autismo altamente seletivas é muito comum. Eu mesma já recebi em meu consultório pacientes que aceitavam poucos tipos de alimentos em seu cotidiano. Mais do que a rejeição a sabores, esses pacientes contam com forte resistência a novas texturas dos alimentos. Por isso, introduzir novas opções pode ser um grande desafio. Eu recomendo que jamais force. No entanto, realize essa exposição a novos alimentos de forma gentil e gradual. Comece com poucas quantidades e em alguma refeição específica. Com paciência e persistência, o paciente com autismo acaba aceitando novos alimentos. A criação de rituais para a hora de cada refeição ajuda muito a estabelecer uma ordem para esse paciente. Eu espero que este artigo ajude você a entender como cuidar da alimentação da criança com autismo. Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e inscreva-se em meu canal do YouTube.
Pode dar melatonina ao bebê? Saiba mais sobre o assunto
As perguntas sobre dar melatonina ao bebê estão cada vez mais frequentes nos consultórios de nutrição e pediatria. Em muitos casos, os pais simplesmente usam sem perguntar para nenhum profissional de saúde. O nutricionista só fica sabendo quando a mãe comenta durante uma consulta sobre o uso da melatonina para o bebê. Será que isso é correto? Continue até o final do artigo para saber. A popularização da melatonina A prescrição de melatonina para adultos está cada vez mais comum. Esse fato não é de todo certo ou errado. O que gera confusão, muitas vezes, é a explicação para o uso da melatonina. Entender que esse hormônio é produzido naturalmente pelo nosso organismo dá a impressão que pode ser usado sem nenhuma orientação. É claro que isso não é verdade. Basta raciocinar um pouco… Se o hormônio é produzido de forma natural pelo organismo, por que ele está em baixa? Isso vale para a suplementação em adultos e crianças. A suplementação pode ajudar, no entanto, é preciso estimular a sua produção natural. Somente um profissional de saúde, diante de exames e do histórico do paciente, consegue indicar a suplementação em sua quantidade e frequência ideais. Os riscos do uso de melatonina Não existem estudos que falem sobre os benefícios ou malefícios de usar a melatonina em bebês. Afinal, esta é uma prática ainda muito nova. No entanto, ao entender como funciona a fisiologia humana, é possível prever por que razões isso não é uma boa ideia. A melatonina é um hormônio com sua produção regulada pelo ciclo circadiano. Sua produção inicia por volta das 19 horas, quando começa a escurecer. É porque o organismo entende que está na hora de desacelerar suas funções e preparar-se para dormir. Quando damos ao organismo a melatonina pronta, em vez de estimular a sua produção, provavelmente estamos causando um impacto em sua fisiologia. Assim, nós mesmos precisamos nos preparar e auxiliar nossos filhos nesse processo. Antes de dormir, não é hora de assistir televisão, muito menos usar tablets e celulares. Esses aparelhos liberam a luz azul, responsável por bloquear a liberação da melatonina. Vale a pena fazer a higiene do sono e diminuir o ritmo da casa próximo ao horário do sono. Colocar a criança na cama, contar uma história, incentivar uma rotina com rituais para o momento de dormir, pode fazer que o uso de melatonina ou quaisquer outras substâncias seja completamente dispensável. Na dúvida, converse sempre com o pediatra ou com o nutricionista materno-infantil. Eu espero que este artigo ajude a esclarecer por que não pode dar melatonina ao bebê sem qualquer prescrição.P Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube. Com amor, Andreia Friques
Carreira na nutrição materno infantil: será que vale a pena?
A carreira na nutrição materno infantil é uma das opções para quem escolhe a área da saúde. Felizmente, vejo cada vez mais profissionais interessados em fazer sua especialização nessa área. Como sou fundadora e coordenadora de uma pós-graduação em Nutrição Materno Infantil na FAPES, é comum receber dúvidas sobre essa carreira. Continue até o final para saber tudo sobre o assunto. Como eu comecei? Tudo o que acredito e a maneira como trabalho estão relacionados ao meu contexto profissional. Antes de cursar nutrição, eu já trabalhava com gestantes e crianças na enfermagem. Por isso, enxerguei na melhora da alimentação uma oportunidade de melhorar a saúde das novas gerações. Mas, a maioria dos profissionais do meu curso não pensavam assim… Eu ouvia muito que não seria possível manter um consultório tão focado no nicho da nutrição materno infantil. Acreditava ser uma falta de visão, afinal, cuidar da alimentação da gestante e da criança evita muitos problemas de saúde futuros. Mesmo assim, eu ouvia que não era possível manter um consultório atendendo apenas gestantes e bebês. Na época, eu já era enfermeira com bastante experiência na área de atendimento materno-infantil. Por isso, via como uma possibilidade de crescimento profissional e realização pessoal. Além de cumprir a minha missão, era também uma necessidade de mercado. O que é preciso para seguir nessa área? Em primeiro lugar, precisa amar trabalhar com crianças. Os nossos pequenos pacientes precisam de toda a atenção e cuidado do nutricionista materno-infantil. O profissional que gosta desse trabalho deve procurar uma especialização na área. Nesse ponto, eu preciso falar da FAPES. Sou coordenadora da pós-graduação em Nutrição Materno-Infantil na Prática Clínica e Ortomolecular, que já chega em sua sexta turma. É com muita alegria que vejo cada vez mais profissionais procurando a nutrição materno-infantil com o desejo de, juntos, fazer a diferença nessa geração. Conforme o Ministério da Saúde, uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos está acima do peso. Dessas, pelo menos 80% serão adultos obesos, de acordo com a estimativa. Esses dados são muito tristes, mas sinalizam o tamanho da importância e da responsabilidade do nutricionista materno-infantil diante da saúde da população. Você pode acessar informações sobre a pós-graduação da FAPES neste link. Para facilitar a formação desses profissionais, que estão espalhados por todos os cantos do país e precisam de orientação, estou elaborando um curso on-line onde vou explicar toda a prática clínica da nutrição materno-infantil. Aguarde por mais novidades! Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube.
Dicas para manter uma alimentação saudável de férias escolares
As férias escolares chegaram e, só por isso, parece que já é razão para deixar papais e mamães preocupados com a rotina das crianças. Dormir até mais tarde, horas a mais de jogos e televisão, bagunça na casa e também os cuidados para manter a alimentação saudável do ano todo. Esses são alguns dos desafios que os pais encontram para manter seus filhos em casa. Se você também lutou para manter a alimentação saudável o ano todo e está com dificuldades em negociar os lanches saudáveis com seus filhos, continue até o final do artigo. Vou te dar dicas simples e práticas para manter uma alimentação saudável de férias escolares. Faça substituições Nem tudo precisa ser cheio de açúcar, farináceos e outras calorias vazias. É possível fazer substituições inteligentes dos alimentos industrializados e gordurosos. Em vez de oferecer salgadinhos, tenha sempre à mão frutas frescas picadas para seus filhos comerem quando sentirem fome. Também vale a pena manter opções como granola e iogurte natural. Em últimos casos, se a vontade de beliscar uma guloseima for grande, aposte em opções como pipoca. Outra opção interessante é substituir massas de farinha branca pelas integrais, que são mais saudáveis. Os sorvetes e picolés também não precisam todos ser de caramelo, chocolate e outras opções que são puro açúcar. Substitua pelas versões em frutas. Se puder ser caseiro, melhor. Também na hora de preparar tortas e bolinhos, dê preferência a recheios como brócolis, cogumelos, frango, peixe e outras opções nutritivas. Seus filhos vão amar. Cozinhe com as crianças Já que o momento é de férias, que tal uma atividade diferente? Cozinhar com as crianças frequentemente não é uma opção. Afinal, nem sempre conseguimos dar a atenção merecida a elas durante o ano. A ideia é que as crianças entendam essa atividade como um lazer. E, como em toda boa brincadeira, elas também vão aprender! Faça que te acompanhem à feira ou ao mercado, mostre os alimentos e deixe que ajudem a escolher tanto a receita quanto os ingredientes. Manter esse contato com os alimentos é divertido e pode ajudar na hora de manter a rotina de bons hábitos alimentares. Ofereça muito líquido Em especial devido ao calor, as crianças precisam mais do que nunca de muita hidratação. Principalmente se for sair na rua, carregue sempre consigo uma garrafa de água. Sucos naturais e água de coco também podem fazer parte do dia a dia, no entanto, não substituem a água. O objetivo sempre deve ser evitar as bebidas industrializadas, como refrigerantes e achocolatados. Leia também: A importância da nutrição infantil Atenção aos menores de 2 anos Todas essas dicas são válidas para as crianças maiores de 2 anos. Os pequenos que seguem em seus primeiros mil dias de vida não devem ter nenhuma exceção. Até essa idade, eles não devem ter contato com açúcar nem com os alimentos industrializados. Para os maiores, é sempre possível negociar e equilibrar as opções. Em meu Curso Lancheira Saudável ensino receitas que são muito interessantes para fazer no cotidiano de férias. Somente por um tempo limitado, esse curso conta com um módulo especial de Lancheira de Férias, além do bônus de receitas natalinas. Para conhecer o curso, acesse agora: Curso Lancheira Saudável com bônus de férias. Eu espero que minhas dicas para manter uma alimentação saudável nas férias escolares ajude você e sua família. Até a próxima!