Mudanças na alimentação melhoram os gases na Gravidez?
Durante a gravidez notamos como gases podem se tornar mais comuns, muitas vezes gerando alguns constrangimentos. Mas, como eles surgem e como podemos diminuir a frequência desse evento um tanto desconfortável para a gestante? Como ocorrem os gases na gravidez? Durante a gestação os níveis de progesterona aumentam no corpo e como resultado todos os músculos relaxam – inclusive no aparelho digestivo. Isso diminui a digestão, gerando no corpo um acúmulo de gases e também eructações (arrotos), inchaço e flatulência. Inchaço No final da gravidez é mais comum que haja inchaços, devido ao aumento do útero e dos níveis hormonais. A cavidade uterina em constante aumento empurra o estômago e afeta a digestão. Consequentemente, a mulher se sente mais inchada, com azia, acidez ou constipação. Com o estômago já muito sensível em decorrência da gravidez, é necessário tomar alguns cuidados com a alimentação. Sobretudo se você quiser diminuir a incidência de gases. Principais alimentos que causam gases na gestação Vou listar alguns alimentos que podem gerar gases e incômodos para as grávidas. Uma dica é você criar um caderninho de alimentação, para identificar quais são aqueles que são prejudiciais para seu corpo. Legumes como couve, couve flor, feijão, cebolas, brócolis, alcachofras e aspargos contém carboidratos não absorvíveis. Ou seja, não sendo absorvidos pelo corpo, como resultado podem expelir enxofre, o que causa mau cheiro nos gases; Carboidratos não absorvíveis também estão presentes em frutas como maçãs, manga, passas, ameixas, cerejas, melancia e pêssegos Sementes como girassol, papoula e funcho levam gases ao cólon, desenvolvendo flatulências; Excelentes fontes de fibra como grão de bico e lentilhas em excesso de consumo podem causar gases ao estômago. Porém, para alguns corpos as fibras auxiliam na diminuição de inchaço; Refrigerantes, vinhos e cervejas liberam dióxido de carbono, também causando flatulências. Mas nem preciso lembrar que é bom reduzir ou cessar o consumo de álcool durante a gestação, não é mesmo? Trigo, farelo de trigo e outros alimentos com esta composição fermentam o intestino, causando gases; Assista meu vídeo sobre Alimentação para Gestantes aqui! Dicas de alimentação durante a gravidez Mesmo buscando uma alimentação com alimentos de melhor digestão, você pode também diminuir a rotina de grandes refeições. Busque se alimentar por mais vezes, em pequenas refeições ao longo do dia. A mastigação deve ser lenta e demorada, para triturar melhor os alimentos. Além disso, diminuir a fala durante a refeição confere mais concentração para esse momento. Corte alimentos fritos, que diminuem o processo de digestão. Bebidas que contenham gás carbônico também não são muito indicadas. Um carinho para aliviar o estômago: chá de erva cidreira Devido às ações calmantes e especialmente anti-espasmódicas, o chazinho tem como resultado a alívio de dores e desconfortos. Para fazer o chá, basta colocar 2 colheres de folhas de erva-cidreira em uma xícara fervente, deixar repousar por, aproximadamente, 10 minutos, coar e beber até 3 xícaras do chá por dia. Lembre que observar seu corpo é o melhor meio de saber o que realmente faz bem ou mal para você. Analise minhas dicas e também observe as reações que você terá com cada alimento. Espero ter ajudado e estou disponível para qualquer dúvida enquanto você está neste momento especial que é a gestação! Conheça aqui o meu Guia Completo de Amamentação Com amor, Andreia Friques
A importância da família no desenvolvimento do bebê prematuro
O acompanhamento nos primeiros anos de vida da criança é essencial para a promoção da saúde, prevenção de doenças e identificação de possíveis atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor. Quando o bebê nasce prematuro, o cuidado se torna mais intenso. A observação cuidadosa do bebê tem dado maior garantia de acesso a diagnósticos e estimulação precoce nos cuidados que algumas crianças especiais necessitam, principalmente aquelas que nascem prematuras. Ambientes tensos estão associados a piores desenvolvimentos Um estudo de uma Universidade em Israel revelou que o ambiente familiar é indispensável para reduzir riscos associados aos partos prematuros. Inclusive pode gerar efeitos positivos no desenvolvimento do bebê. De acordo com a pesquisa, as crianças prematuras possuem mais riscos de apresentar baixa cognição na infância. O estudo demonstrou que a qualidade dos cuidados prestados é essencial para um bom desenvolvimento da criança prematura, portanto, fatores ambientais como os cuidados dos pais e parentes, podem aumentar ou reduzir o risco. A situação piora quando são expostas a ambientes com níveis altos de estresse emocional. Quando exposta a relações familiares tensas, provavelmente revelam mais tarde menores capacidades cognitivas e sociais. Enquanto aquelas igualmente prematuras que viveram sob tranquilidade e menor tensão familiar, apresentam maiores competências cognitivas no futuro. Problemas comuns relacionados aos bebês prematuros A imaturidade gerada pelo parto prematuro pode gerar algumas complicações na saúde. Intestinos, rins, coração, sistema imunológico e pulmões estão muito vulneráveis e necessitam de cuidados especiais de médicos. Por mais esse motivo, o apoio familiar é essencial para tranquilizar a mãe e auxiliar quando o bebê precisa ficar no berçário. Como o bebê carece de força, muitas vezes não consegue respirar sozinho ou sugar o leite. Por esse motivo, tudo é feito com a ajuda de aparelhos, gerando mais angústia para a família que necessita se unir para passar por esse momento. Muitos prematuros chegam a ficar três a quatro meses no berçário, saindo apenas quando completam 2kg. Apoio psicológico A mãe necessita de muito apoio após o nascimento do bebê prematuro. Muitas mulheres sentem-se responsáveis pelo fato do bebê ter nascido antes do tempo, consequentemente, duvidando da força de si mesma. Ela imagina que o bebê possa ter nascido antes por algum motivo seu. Esse sentimento paralisa a mulher em relação aos cuidados com a criança, ou pode desencadear desequilíbrios como depressão. Essencial para o momento é que mamães prematuras busquem alguém para apoio e conversa ou um terapeuta. Muitas mães acreditam que não podem demonstrar emoções como chorar, pois podem prejudicar a criança. Isso é um mito. A mãe necessitam extravasar suas emoções e superá-las e o papel dos psicólogos e da família é mantê-la bem e confiante de que tem ajuda para superar esse momento. Presença é essencial A presença dos pais no berçário é essencial caso a criança tenha que ficar um tempo no hospital. Como a rotina hospitalar é estressante, o bebê sente esse espaço como ameaçador. Ter a família por perto para tocar e transmitir carinho é essencial, para que o bebê aprenda as percepções de amor e cuidados. Método Canguru Uma maneira de manter o bebê próximo do conforto dos pais nesse momento é o método canguru. Portanto, aposte nessa ideia carinhosa. Consiste em colocar o bebê próximo ao peito dos pais e envolvê-lo com um tecido. Isso possibilita que ele reconheça quem são seus responsáveis pelo toque, o cheiro e a voz. Ajuda a mãe a iniciar seu processo da amamentação também, sentindo o bebê próximo do corpo. Bebês prematuros são muito sensíveis e precisam de muitos cuidados. Então, seja portador desse carinho!
Cupcake SEM LACTOSE
Alguém aí gostaria de comer um cupcake delicioso SEM LACTOSE?
Como a obesidade infantil pode afetar a saúde das crianças para sempre?
Os hábitos alimentares estão sofrendo mudanças drásticas atualmente, auxiliando para o desenvolvimento de diversas doenças. As crianças, que são mais vulneráveis às guloseimas, também acabam sendo expostas à obesidade infantil. A oferta de alimentos processados, junk foods, falta de tempo para refeições controladas, tem mantido nossos corpos em uma verdadeira montanha russa alimentar. Esse quadro está preocupando os pais, mães e responsáveis pela saúde infantil. Isso por que as crianças são principais “alvos” destas comidas fáceis e apelativas, que podem fazer tão mal e também gerar doenças. De onde surge a obesidade infantil? A obesidade infantil está diretamente associada à obesidade adulta e diversas doenças que podem ser provenientes disso. Nos últimos 30 anos, o número de crianças com sobrepeso triplicou, substituindo a desnutrição como maior problema nutricional do mundo. A obesidade infantil provém de uma falha na autoregulação do corpo em relação às influências ambientais e às propensões genéticas individuais. Ou seja, um desequilíbrio crônico de energia, somado ao estilo de vida e nutrição, pode acarretar ao problema da obesidade infantil. As consequências Infelizmente crianças com obesidade sofrem estigma social, estando expostas a problemas psicológicos como depressão. Isso desencadeia também isolamento social, que por sua vez, aumenta as tendências sedentárias e compulsões alimentares por conta da ansiedade gerada pela situação sofrida. Essa situação pode se estender também para a adolescência e acompanhar o indivíduo para o resto da vida, caso não seja revertida. É preciso estar atento aos pequenos que apresentarem os comportamentos acima, principalmente se já estiverem com o diagnóstico de obesidade infantil. Nunca deixe de lhe falar como é especial, bonito e único da maneira que é, expondo seus lados positivos e nunca depreciando sua situação por conta da obesidade. A auto confiança será um ingrediente especial para superar os desafios da obesidade e manter a mente sã. Além dos problemas psicológicos possíveis de ocorrer, a obesidade infantil também pode gerar, como consequência, doenças sérias como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Além disso, também é possível surgir apneia obstrutiva do sono, problemas ortopédicos e hiperandrogenismo. A importância do aleitamento na prevenção da obesidade infantil Pesquisas recentes com roedores conseguiram obter algumas ideias interessantes a respeito da prevenção da obesidade infantil. As pesquisas consistem na observação de que o aleitamento materno pode ser um fator de proteção contra a obesidade infantil. A amamentação pode gerar uma programação metabólica ou autorregulação da ingestão de alimentos que é aprendida no início da vida. Aqueles bebês alimentados com leite industrializado antes dos três meses possuem propensão a apresentar um IMC mais alto. Além disso, também podem apresentar maiores espessuras nas dobras cutâneas do que bebês alimentados ao peito. Leia mais sobre amamentação neste artigo! A prevenção deve ser sempre o melhor caminho! É importante que a amamentação seja sempre encorajada, apoiada e protegida. Para as crianças que já superaram a fase do aleitamento, fique de olho nas consultas do médico, sempre peça para medir o IMC. Estimule o pequeno a fazer qualquer atividade física do seu gosto, diminua o tempo de videogames ou televisão. Faça uma troca, a cada hora de atividade física, libere os brinquedos eletrônicos. As crianças são pequenas porém muito inteligentes para acompanhar os processos. Explicando sua situação com calma e demonstrando de forma amorosa que as mudanças são para um futuro melhor, com certeza acompanharão seu raciocínio. Escola é lugar de aprendizado… e o lanche também! Será mesmo que o lanche escolar do seu filho é o momento para comer guloseimas? Pensa comigo: um ano letivo representa quase 200 refeições que fazem parte da rotina semanal do seu filho. Isso sem contar os lanchinhos de fim de semana, das festinhas com os amiguinhos… Na correria, sem tempo de planejar as refeições, acabamos optando por praticidade. Aí enchemos o carrinho de supermercado com bolinhos, biscoitos, embutidos, suquinhos de caixinha… realmente é mais fácil. Mas e a consequência disso tudo? Esses produtos são altamente viciantes e com certeza podem ditar as escolhas futuras da criança. Planejar a lancheira escolar do seu pequeno é uma forma de demonstrar carinho, amor e cuidado com a sua saúde e seu futuro. Quero te mostrar um método muito rápido, fácil e prático de montar um mês inteirinho de lanches saborosos e nutritivos. Acesse o link abaixo e conheça mais sobre o meu curso online LANCHEIRA SAUDÁVEL: Saiba Mais Com esse cuidado amoroso, as práticas de esporte e os cuidados com a alimentação virão naturalmente. Não esqueça também que você, como pai ou mãe, também é um exemplo para eles! Aproveite para tornar sua rotina também mais saudável junto com seus filhos. Até a próxima! Andreia Friques
Emoções da gestante influenciam na saúde física e emocional do bebê.
A ciência há muitos anos vem comprovando o quanto as emoções da gestante influenciam a saúde física e emocional do bebê que está sendo gerado. Inclusive, que podem repercutir por todo o desenvolvimento da criança. Emoções da gestante e sua ligação ao feto: Como foi possível concluir que mãe e feto estão ligados emocionalmente? Com o advento da tecnologia, temos hoje exames como a ecografia e ultrassom. A partir disso, estudar afundo sobre as emoções da gestante e a influência no feto foram possíveis. Foram realizados estudos pelo obstetra austríaco Gerhardt Reinold, na década de 80, que comprovou que o efeito da química dos sentimentos de uma mãe gestante influenciam diretamente ao feto. A pesquisa consistiu na aplicação de experimentos em mães que estavam gestando. Ele solicitava às mães que se deitassem e isso acalmava os fetos. Depois, dizia à elas que o feto não estava se mexendo. Isso provocava uma reação de medo nas mães, o qual acionava o seu sistema nervoso secretando hormônios de adrenalina no sangue chegando ao feto. Este, quase que imediatamente, ficava inquieto no útero. Afinal, como os bebês sentem o que a mamãe está sentindo? Através do cordão umbilical, a principal via de comunicação fisiológica, onde são transmitidos hormônios, nutrientes e sangue. Um exemplo brasileiro: no Paraná, médicos mantiveram uma jovem mãe viva, gestando gêmeos, através de aparelhos após morte cerebral. Uma história emocionante que você pode conferir aqui. Equipe médica e família se revezavam para dar o contato emocional que os bebês não tinham por parte da mãe. Foram 123 dias acariciando a barriga, conversando e contando histórias. Como o estresse pode prejudicar o seu bebê? Estudos científicos apontam que os efeitos prejudiciais são maiores nos bebês durante a gestação do que quando comparados com a depressão pós parto. É maior a incidência de partos prematuros e nascimentos de crianças abaixo do peso, quando as mães sofrem estresse por um período prolongado de tempo. O estresse libera hormônios que contraem o útero e diminuem a vasodilatação, fazendo com que não cheguem nutrientes suficientes ao bebê. Além disso, o feto pode desenvolver problemas respiratórios sob influência do estresse da mãe, porque ele responde ao estresse produzindo hemoglobina, um anticorpo relacionado ao desenvolvimento de infecções e alergias respiratórias. Para Myriam Szejer, psiquiatra que estuda a psicologia dos recém-nascidos, o bebê já possui uma forma de personalidade durante sua vida uterina. Qualquer situação de estresse ou uma situação de bem-estar, sentida pela mamãe, isso vai influenciar ao longo de sua vida. Práticas para a redução de estresse. • Prestar atenção nas atitudes; • Colocar pausas no trabalho; • Ter um sono reparador; • Ter os momentos de prazer; • Ler um bom livro; • Praticar atividades físicas leves; • Não fumar; • Não consumir bebidas alcoólicas; • Alimentar-se de alimentos saudáveis e frescos; • Diminuir a ingestão de alimentos como frituras e açúcar. • Ter pensamentos positivos; • Meditar; Leia mais aqui. Procure ajuda se precisar, psicólogos, psiquiatras e terapeutas são os mais indicados. Alimente o amor, conecte-se com o seu bebê, conte histórias, acaricie sua barriga. Mostre a ele que está presente e pronta para recebê-lo! Cadastre-se em meu site http://www.andreiafriques.com/clube-af e receba meu ebook sobre Nutrição-Materno Infantil e inicie desde já a nutrição saudável que vocês precisam. Andréia Friques
Como iniciar a alimentação complementar do seu bebê.
Sem dúvidas a alimentação complementar é um assunto que gera algumas incertezas para os papais e mamães. É normal não saber quais alimentos podemos introduzir na alimentação do bebê, o que oferecer, como preparar e quais quantidades oferecer, porém, há maneiras muito nutritivas de conduzir este processo que é tão significativo para o crescimento da criança. Separei aqui algumas dicas para elucidar as dúvidas frequentes que surgem neste momento de transição alimentar: Quando começar a alimentação complementar? Quando o bebê completa 6 meses de idade, seu corpo já apresenta um desenvolvimento psicomotor que pode sustentar seu pescoço e também o sentar. Neste momento, o bebê já pode começar a mastigar alimentos. Além disso, seu sistema digestivo já está mais maduro e o ph do estômago mais adequado. Ele já leva alimentos à boca e demonstra maior interesse na alimentação. Normalmente indico que se ofereça somente um tipo de fruta por vez. Assim, é possível observar a aceitação sobre um alimento e verificar as possíveis reações adversas que ele pode proporcionar. O exemplo na prática. Na primeira semana é interessante iniciar com frutas amassadinhas pela manhã, mantendo a indicação de uma por semana, para observar as reações do bebê. Banana amassada no garfo, maçã raspadinha e mamão papaya raspadinho são alguns exemplos de um bom café da manhã. Na segunda semana, você pode incluir outra fruta à tarde. Na terceira semana, você já pode, além de frutas, oferecer papinha no horário do almoço. Na quarta semana, papinha também no jantar. Essa etapa necessita muita calma e observação. Aos poucos, a alimentação vai ganhando espaço e novos sabores serão descobertos. Não podemos esquecer que a introdução da alimentação complementar é uma grande mudança na vida do bebê! O bebê tem seu próprio tempo É Importante saber que o bebê tem o seu próprio relógio biológico. Ou seja, às vezes o horário do almoço da família não será o mesmo que ele sentirá fome. É preciso que haja flexibilidade com a alimentação no início, respeitando o corpo da criança. Assim, a hora de comer será sempre relacionada com conforto e não com sofrimento. Incentivo é tudo! A rotina é uma corrida contra o tempo, mas tente priorizar e se disponibilizar para a troca da alimentação do bebê. Palavras de incentivo podem ajudar a tornar este momento mais prazeroso, pois o pequeno absorve e assimila tudo que acontece! Respeite sua individualidade. Às vezes determinados alimentos serão aceitos com o tempo, ou com outro tipo de preparo. Não opte por traumatizar a criança, forçando por algo que ela não quer no momento. Porém, também não é aconselhável oferecer apenas o que ela aceita com naturalidade. Tente dar o mesmo alimento 10 a 15 vezes, para acostumar o paladar. Independentemente do método alimentar aplicado, é preciso ter em mente que cada criança carrega suas particularidades. Algumas com 9 meses de idade realizarão refeições de 1 a 2 vezes no dia. Já outras, apenas 4 vezes por dia. Não faça comparações entre as crianças e lembre-se: cada ser é um universo completamente diferente. A melhor maneira para fluir o momento da alimentação complementar, então, é respeitando o seu tempo e do bebê, buscando conhecimento sobre os alimentos e desfrutar dessa etapa com tranquilidade, sem pressionar qualquer mudança. Importante! – Treine a mastigação do pequeno. Evite alimentos líquidos ou peneirados para que estimule os dentinhos – Não ofereça alimentos temperados, sal ou açúcar demais. Como o paladar é basicamente novo, ainda não possui vícios alimentares e pode aprender desde cedo a ingerir com cautela os temperos. Você pode ler mais sobre isso aqui e aqui. – O ovo é um bom alimento e indicado desde que a criança não possua alergia. Uma ótima maneira de compartilhar saberes sobre a maternidade é encontrar um local de debates de mãe para mãe. Cadastre-se no Clube! Assim você recebe mais informações e também receitas exclusivas. Até a próxima! Andréia Friques
Quais alimentos soltam e prendem o intestino?
Uma das perguntas que mais ouço no consultório é: Quais alimentos soltam e prendem o intestino? Como eu costumo dizer, DEPENDE! Cada organismo é único e responde de forma particular aos alimentos. Para algumas pessoas suco de laranja é laxante enquanto, para outras, pode ser constipante. Mas, para facilitar a vida de minhas mamães, crianças e gestantes, fiz essa listinha abaixo com os alimentos que, de maneira geral, atuam como laxantes ou constipantes. Alimentos constipantes: Frutas Banana maçã, banana prata, goiaba, jabuticaba (sem casca), melão, pêra (sem casca), caju, maçã (sem casca), suco de limão (de preferência sem açúcar). Legumes e verduras Batata inglesa, cará, chuchu, cenoura (cozida), beterraba (cozida), batata baroa, fécula de batata. Cereais, farinhas Arroz, polvilho, amido de milho, farinha de mandioca, trigo refinado. Outros Pães, biscoitos de sal, biscoitinhos de Polvilho. Alimentos laxantes Frutas Mamão, laranja, água de coco, kiwi, manga, pêra com casca, maçã com casca, abacaxi, uva, abacate, manga, ameixa seca (de preferência cozida ou de molho por algumas horas em água filtrada, pode consumir a fruta picadinha e a água, aos poucos). Legumes e verduras Couve, rúcula, espinafre, taioba, cenoura e beterraba cruas, abóbora, broto de feijão, broto de alfafa. Laticínios Iogurtes, leites fermentados. Cereais integrais e sementes Arroz, aveia(o farelo é melhor), milho, trigo, sementes de chia, quinoa real em flocos. Óleos Azeite de oliva e óleo de coco. Leia também meu artigo sobre Cólica no bebê e alimentação da mamãe, tenho certeza que será muito útil para você! Gravidez e constipação combinam? Durante a gestação, os hormônios gravídicos encarregam-se de diminuir o ritmo do intestino. Isso ocorre exatamente para que o organismo absorva melhor os nutrientes. Também, conforme a barriga cresce, o fluxo sanguíneo para os membros inferiores fica mais lento, o que ocasiona em constipação. Esse problema de intestino preso pode ser agravado pelos problemas de saúde que a gestante pode ter apresentado antes mesmo de engravidar. É por isso que evitar alimentos constipantes e beber muita água ao longo da gestação é tão importante, além de ficar em dia com a consulta no nutricionista materno-infantil. Falei sobre a relação entre constipação e gestação no vídeo abaixo. Assista a minha aula sobre alimentação da mãe e cólica do bebê Se você é gestante ou tem um bebê pequeno, provavelmente já se perguntou sobre a relação entre a alimentação da mãe e as cólicas do bebê. Além de ser um assunto cercado por muitos mitos, é também uma das perguntas campeãs de perguntas no meu consultório. Foi por isso que preparei uma aula exclusiva sobre cólica do bebê e alimentação da mãe. Para assistir, basta clicar no botão abaixo: IR PARA A AULA CÓLICA DO BEBÊ: A CULPA É DA DIETA DA MÃE? Espero por você em minha aula! E também espero que este artigo tenha esclarecido sobre quais alimentos soltam e prendem o intestino Com amor, Andreia Friques
Seu bebê está recusando os NOVOS ALIMENTOS?
Nas primeiras semanas de introdução da alimentação complementar, algumas mamães ficam “de cabelo em pé” com as reações dos pequenos. Caretas, pratinhos jogados ao chão, choro, recusa. Tudo isso (e muito mais) pode acontecer e acredite, é mais comum do que a gente imagina. (Ufa!!) 🍆 Aquele bebezinho que antes “só” conhecia o que era leite materno ou fórmula infantil, agora terá que experimentar sabores ácidos, amargos, texturas diferentes, temperaturas mais frias ou quentes. Ele vai aprender a comer sentadinho, “sozinho” e, aos poucos, vai entender que a alguma coisa está mudando. 🍏Gente, mudança não é fácil para ninguém! . 🍑Se você está passando por essa fase e acha que seu pequeno NUNCA VAI ACEITAR NADA DIFERENTE de leite, anote essas dicas: ACALME-SE! Essa fase vai passar. #1 Saiba que cada bebê tem seu tempo. Não fique comparando seu filho aos coleguinhas do parquinho. #2 Construa uma rotina alimentar para ele, ofereça os alimentos tranquilamente, nos horários que ele estiver com fome. Se ele estiver de barriga cheia de leite, provavelmente terá menos interesse por outros alimentos. #3 Diga sempre palavras positivas e de incentivo. Ele é pequenininho mas é capaz de perceber TUDO!!! #4 Deixe seu bebê tocar no alimento, sentir sua textura, aroma, sabor… Converse com ele com alegria sobre essa nova fase! #5 Sempre que possível, coloque-o para fazer suas refeições junto com a família! Ele aprenderá (muito) vendo o papai, a mamãe, os irmãos se alimentando! Afinal, ninguém gosta de comer sozinho! Mais uma vez: Acalme-se!!! Acredite, ele vai comer!! Assista aqui meu vídeo completo sobre Introdução Alimentar do Bebê! Conheça também as minhas melhores dicas e receitas para um lanche escolar saudável aqui! Com amor, Andreia Friques ♥
Como aprendi a vencer desafios
“Sempre que você vir uma pessoa de sucesso, você verá as glórias, nunca os sacrifícios que os levaram até ali” – Conheça a história de AMOR & SUPERAÇÃO de Andreia Friques.
Será que meu leite é suficiente?
“ELE NÃO QUER SAIR DO PEITO” Toda hora surge alguém dizendo: deve ser fome! COMO SABER SE A QUANTIDADE DE LEITE QUE O BEBÊ INGERE É SUFICIENTE? #1 Acompanhe o ganho de peso: logo que o bebê tiver alta, ainda na 1ª semana, deve ir à consulta com o pediatra. Se você estiver insegura com o peso, ou se houver alguma dúvida a esse respeito, combine de pesá-lo novamente alguns dias depois. #2 Se o ganho de peso estiver adequado é porque está mamando o suficiente. #3 Observe a URINA do bebê; ela deve estar clarinha, quase transparente. Se estiver escura, manchar a fraldinha, concentrada, pode ser um sinal de que ele está ingerindo pouco leite. Nesse caso, observe se está seguindo o “passo a passo” que postei alguns dias atrás com dicas para aumentar a produção de leite e comunique ao pediatra! #4 Não desista de amamentar! Às vezes são necessários alguns ajustes nesse início, mas TUDO VAI DAR CERTO! Aproveite para ler o meu Guia da Amamentação, fiz com muito carinho para ajudar mamães como você! Com amor, Andreia Friques