Mitos e verdades da amamentação: quais você já ouviu?
Você já ouviu falar sobre mitos e verdades da amamentação? O assunto é repleto de informações que não são verdadeiras. Algumas delas variam de acordo com a experiência de cada mulher, outras simplesmente não fazem sentido algum. Outras são mesmo verdadeiras. O que sabemos é que a Organização Mundial da Saúde – OMS recomenda que o leite materno seja o alimento exclusivo do bebê até o sexto mês de vida e complementar até os dois anos de idade. Por isso, hoje vou falar sobre os mitos e verdades da amamentação que mais ouvimos. O foco deve sempre ser o bem-estar da mamãe e a nutrição adequada do bebê. Se você procura alguma recomendação específica sobre como amamentar, recomendo o artigo: Dicas práticas para amamentação. O leite materno não é suficiente – MITO O leite produzido pela mãe contém todos os nutrientes que seu filho precisa até o sexto mês de vida, sendo que durante o período nem mesmo oferecer água ao bebê é necessário. Salvo sob orientação do pediatra, não é preciso complementar a amamentação com outros leites. Caso sinta que o bebê não está mamando o suficiente, saiba que recém-nascidos costumam mamar com mais frequência. Garanta que ele está esvaziando as mamas e recebendo alimento com a frequência necessária. Amamentar dói – DEPENDE Algumas mães sentem dores ao colocar o bebê para amamentar. Mas, não ocorre com todas. O mais comum é que essas dores apareçam nos primeiros dias, até mesmo acompanhadas de inchaço. Caso essa situação permaneça ou piore, o ideal é consultar um especialista, pois um tratamento deve ser indicado. Após rachaduras no peito devo deixar de amamentar – MITO Se a mama rachar, é necessário procurar um médico. Deixar de amamentar quase nunca é recomendado devido ao alto risco de empedramento dos seios. Muitas vezes, a simples correção da pega do bebê é suficiente para resolver o problema. A lanolina 100% natural também pode ajudar a reverter a lesão. A mastite é causada pelo excesso de leite – VERDADE A mastite é caracterizada por uma inflamação das glândulas mamárias. Por isso, o ideal é não permitir o acúmulo do leite. Caso tenha muito leite, você deve extrair o excesso e, se possível, doar para bancos de leite. Massagens também auxiliam. Se não amamentei o primeiro filho, não vou conseguir amamentar o segundo – MITO Ainda que não seja possível amamentar o primeiro filho por alguma razão, vale a pena tentar amamentar o segundo. Em muitos casos, dá certo. Não tenho bico para amamentar – MITO A amamentação é possível independente do formato do bico do seu seio. Mesmo que seja plano ou invertido, o segredo está na pega correta. Se estiver com muitas dificuldades, usar um corretor de mamilos pode ajudar. Existe uma posição ideal para amamentar – VERDADE A boca do bebê deve ficar bem aberta para encaixar direitinho na aréola, com os lábios bem voltados para fora. Assim, ele consegue extrair a quantidade adequada do alimento e não machuca o seio da mãe. Espero que você tenha esclarecido algumas dúvidas com essa rodada de mitos e verdades da amamentação. Até a próxima! Com amor. Andreia Friques.
Alimentação para crianças hiperativas: como acertar?
A alimentação para crianças hiperativas deve ser ainda mais elaborada para que seja uma aliada do organismo. Escolher os alimentos corretos para as crianças conforme sua fase de crescimento tem total influência no aprendizado, como já mencionei neste post. Em crianças diagnosticadas com hiperatividade, oferecer uma dieta adequada às suas necessidades é ainda mais importante. O cérebro tira os nutrientes para seu bom funcionamento dos alimentos consumidos. Vou explicar por que a alimentação para crianças hiperativas deve ser bastante específica para ajudá-la a controlar o transtorno. O que é hiperatividade infantil? Exalar energia é saudável para qualquer criança. No entanto, quando a agitação prejudica o rendimento escolar e o relacionamento com outras pessoas, vale a pena procurar a opinião de um especialista. Neste caso, seu filho pode ter o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade – TDAH. Este é um dos problemas mais frequentes diagnosticados em crianças de idade escolar. O TDAH normalmente tem origens genéticas por ser uma afecção neurológica e atinge cerca de 5% das crianças. A hiperatividade é caracterizada pelo excesso de atividade motora, com muita movimentação física que costuma vir aliada da fala acelerada. Esses problemas podem provocar distúrbios motores e interferir negativamente a sua capacidade de concentração. Na prática, você nota muito desassossego e inquietação por parte da criança. Outra forte característica é a impulsividade sem controle. Alimentação para crianças hiperativas mais saudáveis O que a indústria alimentícia oferece para a alimentação infantil é pobre em nutrientes e repleta de estimulantes, o que piora a situação das crianças hiperativas. Isso porque o cérebro não recebe a nutrição necessária para seu bom funcionamento. Quando a alimentação para crianças hiperativas é ajustada de acordo com as suas necessidades, as respostas do cérebro são bastante positivas. Afinal, o consumo de até 25% energia dessa região do corpo é retirada dos alimentos ingeridos. Tudo que a criança come tem impacto no desempenho cerebral, tornando mais lento ou mais ágil. Ao ingerir carboidratos simples, o cérebro recebe uma montanha russa de glicose, que segue rapidamente para a corrente sanguínea mas é extinta na mesma velocidade pela insulina. Esse gasto de energia é inconciliável com os esforços para manter a estabilidade das atividades cerebrais. Alimentos que controlam a hiperatividade Confira alguns itens que não podem faltar na alimentação para crianças hiperativas: Maçã – Carboidrato do tipo complexo, ou seja, que não é rapidamente digerido pelo organismo. Pode ser consumida à noite pois melhora a qualidade do sono. Espinafre – Fonte completa de nutrientes, vitamina C e todas as vitaminas do complexo B. Vale a pena incluir nas receitas, caso o pequeno rejeite o vegetal in natura devido ao sabor mais amargo. Frango e ovo – Os dois alimentos são ricos em proteínas, nutrientes responsáveis por evitar os picos de açúcar no sangue. Assim, a hiperatividade fica controlada. Como são comidas bem aceitas pelas crianças, pode prepará-las de diversas maneiras. Peixes frios – Salmão e atum são ricos em Ômega 3, uma gordura boa que falta ao organismo das crianças hiperativas. Frutas cítricas – Laranja, limão e kiwi fortalecem o sistema imunológico e produzem os hormônios anti-estresse. Cereais integrais – Ideais para compor a nutrição em substituição aos carboidratos simples, como açúcares e farinhas processadas. Recomendo que a alimentação para crianças hiperativas seja conduzida por um nutricionista com especialização em nutrição infantil. Ele vai compor uma dieta específica para o caso de cada criança. Espero que meu post tenha resolvido suas dúvidas sobre o assunto. Até a próxima! Com amor. Andreia Friques
Meu bebê não dorme a noite toda: o que fazer?
Meu bebê não dorme a noite toda. Quando é que ele vai conseguir? Se você está se sentindo exausta devido às demandas do bebê que acorda muitas vezes à noite, seja para mamar ou mesmo chorando muito, sinta-se abraçada. Saiba que muitas mães passam pelo mesmo neste exato momento. Quando ouvimos de outras mulheres que seus bebês dormem a noite toda, é comum sentir-se diminuída. No entanto, pode ser que a percepção do que é dormir a noite toda para essa mãe seja diferente do que você pensa. Quando uma mãe diz que seu bebê dorme a noite toda, pode ser que: Ele durma entre seis e oito horas seguidas por noite, sem acordar nenhuma vez; Ele acorde poucas vezes durante a noite, mame e/ou troque a fralda e durma logo em seguida; Ele acorde muitas vezes, porém, a mãe sente medo de julgamentos e para evitar desgastes fala que o bebê dorme muito bem. Toda criança conta com diferentes fases e todas elas tem um início e um fim. Assim, quando você pensa “meu bebê não dorme a noite toda, o que faço?”, entenda que conseguirão sim estabelecer uma rotina de sono no tempo de vocês. Quero te auxiliar nesse processo de fazer seu filho dormir melhor. Por meio de um bom sono, ele vai ser mais feliz e você menos exausta. Meu bebê não dorme, e agora? Você sabe o que influencia no sono do seu filho? Os hábitos de dormir são diferentes durante cada fase do crescimento. No entanto, os momentos de sono são regidos pelo mesmo ciclo circadiano dos adultos, que é composto pelo cotidiano de alimentação, temperatura corporal e cargas hormonais. Quando falamos de recém-nascidos, que são os bebês até 28 dias de vida, os horários de sono são bem irregulares. Afinal, os pequenos acabaram de chegar ao mundo e estão em fase de adaptação, conhecendo a rotina da casa e os pais também estão se adaptando a eles. No total, costumam dormir entre 10 e 18 horas diárias, mas nunca com horário definido. A partir dos três meses, o bebê deve aprender a “desligar” seu sistema digestivo durante a noite, reduzindo assim as mamadas noturnas. Enquanto os recém-nascidos costumam adormecer durante o ato de mamar, é importante que a partir dos 3 meses os bebês deixem de associar o sono à alimentação. É interessante criar um cronograma de mamadas, sendo a última da noite bem caprichada a fim de facilitar o sono. Quanto melhor seu bebê mama, melhor ele dorme. Se você está com dificuldades em amamentar, veja meu artigo sobre dicas práticas para amamentação. Dicas para o bebê dormir melhor Se o seu filho não dorme bem, pode ser que esteja na hora de criar um ritual de sono. Assim como muitos adultos gostam de beber um chá ou fazer uma leitura leve antes de dormir, para o bebê também pode ajudar. O mais famoso deles é combinar o banho seguido de amamentação e ser colocado para dormir. A partir dos 3 meses, eles já movimentam as mãos e podem contar com brinquedos fofinhos que os acalme. A confusão entre dia e noite é mais frequente entre recém-nascidos. Assim, se o seu bebê é mais velho e continua trocando os períodos, procure ajuda pediátrica. Outro fator que pode influenciar o sono do bebê é o excesso de estímulos durante o dia. O que para nós é uma simples visita de amigos ou passeio ao shopping, para os bebês é uma grande novidade. Quando ficam muito cansados, em vez de dormir mais rápido, ficam irritados e demoram mais para conseguir descansar. Em geral, é importante observar as preferências do bebê quando o assunto é sono. Em vez de perguntar “por que meu bebê não dorme?”, procure saber o que você pode fazer para ajudá-lo. Seu bebê tem cólicas? Uma das queixas que recebo em meu consultório, relacionada ao sono, também tem total relação com a cólica dos bebês. Foi por isso que preparei uma aula exclusiva sobre cólica do bebê e alimentação da mãe. Para assistir, basta clicar abaixo: IR PARA A AULA CÓLICA DO BEBÊ: A CULPA É DA DIETA DA MÃE? Com amor! Andreia Friques
A alimentação equilibrada ajuda o rendimento escolar das crianças?
Sabemos que a alimentação infantil deve sempre ser bastante variada para ser saudável. Mas, você sabia que a alimentação equilibrada ajuda o rendimento escolar das crianças? Não é por acaso que várias escolas e creches contam com nutricionistas na equipe para elaborar os cardápios. Ou mesmo proíbem a venda de guloseimas açucaradas e gordurosas durante o intervalo das aulas. De acordo com um estudo da Universidade de Ohio publicado pelo jornal O Globo em 2014, crianças e adolescentes que mantém uma rotina alimentar pobre em nutrientes tem seu desempenho escolar prejudicado. O consumo regular de fast-food foi apontado como a principal causa da queda do rendimento escolar das 11740 crianças estudadas no período de três anos. Infelizmente, as perspectivas não são as melhores. Em 2017, a Federação Mundial de Obesidade divulgou que a estimativa é que em 2025 o número de crianças e adolescentes obesos em todo o mundo deve saltar de 220 milhões para 268 milhões. A variedade de opções ruins faz disso uma realidade, sobre a qual já falei aqui neste post. Por isso, vale a pena monitorar a alimentação do seu filho. Cortar fast-food pode ser difícil, mas é uma garantia de que ele será mais saudável e mais promissor nos estudos. Como a alimentação equilibrada ajuda o rendimento escolar? Se para um adulto é necessário manter uma dieta rica em nutrientes que levam o desempenho nas atividades do cotidiano a um nível satisfatório, com as crianças não é diferente. O organismo que ainda está formando corpo, cérebro, cadeia neurotransmissora, visão, fala e concentração depende muito das vitaminas e dos minerais que são ingeridos. Quando falta algum nutriente, a fase de crescimento é prejudicada. O órgão que mais precisa do fornecimento correto de energia é o cérebro. Assim, quando a criança não conta com hábitos alimentares saudáveis, sua capacidade de raciocínio e aprendizagem fica comprometida. No entanto, é importante frisar que não basta comer em quantidade, mas também em qualidade. Alguns pais ficam tensos quando o filho rejeita grandes quantidades de comida. No entanto, a preocupação deve ser também se esses alimentos vão entregar exatamente a alimentação equilibrada ajuda no rendimento escolar. O que comer? Uma alimentação equilibrada ajuda o rendimento escolar quando conta com carboidratos, proteínas, gorduras vegetais, frutas e muito líquido. No café da manhã, a criança pode ingerir uma fonte de carboidrato, uma de proteína e uma de fruta (in natura ou suco). Para o lanche da escola, pode repetir a lógica, independente do turno. O almoço deve conter carboidratos, leguminosas, carne e vegetais. Pode repetir o que é oferecido no almoço durante o jantar, porém, em doses menores. Lembre-se que: Carboidratos: pães, biscoitos, cereais, arroz, inhame, macarrão. Dê preferência aos integrais. Proteínas: queijo, leite e iogurte. Leguminosas: feijão, grão de bico, ervilhas, lentilha. Percebeu por que uma alimentação equilibrada ajuda no rendimento escolar? Espero que tenha ajudado você a repensar a alimentação do seu filho para que ele apresente um bom desenvolvimento na escola e em todas as áreas da vida. Até a próxima! Com amor Andreia Friques
Festa infantil saudável: é possível e muito gostoso
Uma festa infantil saudável é possível. Embora a maioria das pessoas relacione esse tipo de evento com guloseimas calóricas e repletas de açúcar, fazer uma festa infantil não precisa ser assim. Sabemos que a Organização Mundial da Saúde – OMS recomenda que as crianças recebam exclusivamente o leite do peito até os seis meses. O Ministério da Saúde também não recomenda que alimentos com açúcar sejam oferecidos a crianças menores de dois anos. Doces são calorias vazias que prejudicam a formação de bons hábitos alimentares em crianças. Quando a alimentação nos primeiros anos de vida não é regrada, a criança corre o risco de desenvolver diversas doenças ao longo de sua vida, incluindo a obesidade. A boa notícia é que existem maneiras de fazer uma festa infantil saudável com delícias que vão agradar a todos. Como fazer uma festa infantil saudável A execução de uma festa infantil fica mais fácil com planejamento. Antes de fazer qualquer compra, defina o número de convidados, data, local e tema da festa. Não esqueça de reservar algumas atrações para as crianças, seja em brincadeiras divertidas feitas pelos adultos da festa ou por uma empresa especializada. A decoração pode seguir os gostos do pequeno, se ele já tiver idade para definir suas preferências. Cores, brinquedos, personagens… Tudo pode ser motivo para a festa infantil. Em seguida, você deve pensar nas comidinhas. Afaste a nuvem negra que é pensar em opções para o cardápio de uma festa infantil saudável abusando de frutas em lugar dos doces, cereais integrais no lugar dos convencionais, verduras e massas assadas nas opções salgadas. Comer saudável combina totalmente com a alegria da festa infantil. Veja algumas opções. Frutas As cores, formas e sabores diversificados das frutas fazem qualquer festa infantil saudável e divertida. A dica é caprichar na apresentação. Se você domina a arte de desenhar, criar cenários e até mesmo cortá-las em formatos divertidos, este é o caminho. As frutas vão atrair os olhares e paladares infantis e podem até ser adequadas ao tema da festa. Caso contrário, você também pode servir nos tradicionais potes transparentes, ou mesmo dispor em uma mesa para os convidados servirem-se à vontade. Se for do seu desejo inovar, que tal variar os tipos de frutas em um espetinho? Lanches salgados O terror dos pais que querem manter as crianças longe de uma alimentação gordurosa, muitas vezes, são as frituras. Felizmente, as frituras podem ser substituídas por opções de massas mais saudáveis como: Mini-pizza de massa caseira com tomate e queijo; Esfihas ou quibes assados; Muffin de queijo; Pão de queijo caseiro; Pipoca; Palitinhos de cenoura, pepino e palmito; Sanduíches naturais com verduras, patês e queijos. Bebidas Para evitar as bebidas açucaradas artificialmente, disponha de jarras com sucos naturais e chás. Se preferir algo mais personalizado, invista em garrafas individuais com o nome do aniversariante – que já pode ficar como lembrança da festa. O mais importante em uma festa infantil saudável é dosar os alimentos de caloria vazia e açucarados com opções nutritivas para as crianças. Inclusive, porque pode ter entre os convidados pessoas com restrições alimentares. Espero que meu blog tenha ajudado você a oferecer uma festa infantil mais divertida e saborosa sem prejudicar a saúde do seu filho. Para conhecer minhas melhores receitas em vídeo acesse aqui! Até a próxima! Com amor Andreia Friques.
Dicas práticas para amamentação
Em especial nos primeiros dias, a amamentação é um momento de aprendizado tanto para a mãe quanto para o bebê. Por isso, exige muita força de vontade de quem deseja alimentar o filho com o próprio leite. Os maiores obstáculos são a dor no momento de amamentar e também a falta de informação. Quanto às dores, elas aparecem com frequência e intensidade que variam para cada mulher. Mas, a falta de informação podemos e devemos combater. Este é o meu papel. Amamentação e preparo antes do parto Algumas mamães já iniciam a busca por informações durante a gravidez. Além de dados técnicos, recomenda-se também o preparo psicológico, pois idealizar o momento pode gerar frustrações e a consequente desistência da amamentação. Conhecer o seu tipo de mamilo e como prepará-lo para o momento de amamentar o bebê é importante. Algumas mulheres tem o bico reto ou invertido e acreditam que esses formatos são um obstáculo para a amamentação. Puro mito! Para descobrir se o bico é invertido, você pode pressionar suavemente a aréola por 3 centímetros. O mamilo normal salta a ponta para fora, enquanto o invertido fica para dentro. Neste caso, as conchas plásticas podem funcionar para projetar o bico do seio para fora. Quando utilizadas durante a gestação, o mamilo já está preparado para encaixar com mais facilidade na boca do bebê. Lembre-se de conversar sobre o assunto com o ginecologista responsável pelo pré-natal. É ele que deve prestar as orientações necessárias. As primeiras pegas Nos primeiros dias, os seios produzem um líquido meio transparente que sai em gotinhas chamado colostro. Este alimento é precioso para a formação da imunidade do bebê. Durante os primeiros dias, aproveite o reflexo do recém-nascido em procurar o peito com sua pequena boca para fazê-lo abocanhar bem a aréola e sugar com eficiência, de forma que se alimente bem e também estimule a produção do leite materno. Como o bebê nasce com uma pequena reserva de energia, é comum que ele demore um pouco para sentir fome. Mesmo assim, colocá-lo no peito logo após o parto é a prática recomendada. O contato com a mãe é um dos fatores que mais estimula o recém-nascido pegar o seio. Por isso, conversar e dar carinho é fundamental nessa fase. O contato com mamadeiras e chupetas prejudica a “péga” do seio. Portanto, a recomendação é para evitar tais objetos. Aproveite toda a assistência disponível para a amamentação logo na maternidade. Como posicionar o bebê? A amamentação exige o conforto do corpo da mãe. Posicione-se entre almofadas ou até em uma poltrona própria a essa finalidade. Comece com posições tradicionais no estilo “barriga com barriga” e varie conforme o passar do tempo. A dica de ouro é: levar o bebê ao peito em vez do peito ao bebê. Ele deve abocanhar toda a aréola. Sempre que possível, ajude-o aproximando o queixo do pequeno em seu mamilo até que ele abra a boca e preencha com toda a aréola o máximo possível. Para evitar dores, é recomendável passar o próprio leite em toda a aréola do seio. Se possível, deixe secar naturalmente a fim de evitar infecções ou cândida. Use a pomada de lanolina pura apenas em caso de fissuras, e não para preveni-las. Mesmo assim, passe pouca a fim de que a boquinha do bebê não escorregue durante a amamentação. Também não é recomendável passar toalhas ou buchas nas mamas. Sempre que puder, pegue sol na região dos seios por pelo menos dez minutos diários. A Organização Mundial da Saúde – OMS recomenda que o leite do peito seja o alimento exclusivo para o bebê até o sexto mês de vida e sirva de complemento até os dois anos. Para saber mais sobre introdução alimentar, veja o meu artigo: Como iniciar a alimentação complementar do seu bebê. Com amor! Andreia Friques
A autonomia da criança e sua importância
Estimular a autonomia da criança é fundamental para o seu crescimento e para sua educação. No entanto, é comum que os pais tomem para si o controle das situações, impedindo que as crianças façam escolhas ou tomem iniciativas coerentes com suas idades. Apesar desse erro ter origem em uma intenção positiva de impedir que o pequeno sofra, isso impede o desenvolvimento da autonomia da criança. Uma pesquisa da Universidade de Montreal, realizada no Canadá, mostra que a função executiva, um dos pilares do desenvolvimento cognitivo, recebe um impacto positivo quando a autonomia é incentivada pelos pais. Isso significa que essas crianças tem mais capacidade para resolver os próprios problemas, além de apresentarem melhoras em relação a memória e pensamento analítico. A autonomia da criança não é algo que os pais fazem uma vez só, mas sim um processo gradual que faz parte da sua educação. Por isso, é uma característica que deve ser cultivada desde os primeiros meses de vida. Autonomia da criança: a partir de que idade? Alguns pais podem ficar assustados se dissermos que desde os primeiros meses de vida a criança já deve ser estimulada a realizar escolhas. Porém, é bom frisar que são situações cotidianas que muitas vezes consideramos pequenas mas devido à sua frequência tem alto impacto na maneira como a criança percebe o mundo e se relaciona com o ambiente. A partir dos 15 meses, os pais já podem estimular a autonomia da criança. Porém, é a partir dos três anos que o poder de tomar decisões e fazer escolhas no dia a dia fica mais expressivo. Seja durante um jogo, ou mesmo ao escolher a roupa para sair ou na hora de fazer o prato no restaurante. É comum que os pais interfiram nessas decisões, mostrando o que teoricamente seria a melhor escolha. Em vez disso, estimule seu filho a analisar o ônus e o bônus de cada uma das escolhas que faz. Dar orientações não é proibido, inclusive, é muito bem-vindo. Garanta que ele tenha em seus dias situações em que o senso de tomada de decisões seja estimulado de forma desafiadora. Lembre-se sempre que a autonomia é ensinada todos os dias. Cada etapa deve ser supervisionada por pais ou responsáveis. Leia também: Depressão infantil: como identificar e tratar o problema. Importância de estimular a autonomia? É importante enfatizar que a criança não toma nenhuma decisão por si própria, mas sim mediante as orientações que ela recebe. Você como mãe ou pai pode incentivar que seu filho seja mais independente. Lembre-se que ele também deve lidar com as consequências das escolhas que faz, sejam boas ou ruins. Quando não forem positivas, é melhor que você explique para ele que a vida também é feita de frustrações em vez de se esforçar para amenizar. Mesmo que ver a criança frustrada possa ser difícil para os pais, é um ponto essencial da boa educação. Assim, ela vai entender que todas as escolhas tem consequências, sempre de acordo com a sua realidade. De qualquer forma, seu filho vai ficar frustrado em algum momento da vida e quando esse dia chegar é melhor que ele esteja preparado. Dicas para tornar seu filho mais independente Antes de tudo, tenha conhecimento do que o seu filho consegue fazer sozinho e do que não consegue. Se ele já tem tamanho e idade para lidar com algumas situações, deixe que ele se vire como pode. Você pode estimular a autonomia da criança com algumas medidas simples que vou sugerir: Deixe que ele escolha qual roupa usar, sempre orientando a respeito do clima e da ocasião (encontro de amigos, aniversário, almoço de família, etc); Deixe que ele sugira alguma opção para a sobremesa; Coloque sempre algumas opções para que a criança não se sinta perdida; Durante as brincadeiras, desde que não envolva nenhum risco, deixe que a criança faça suas escolhas por conta própria sem ser repreendida; Se a criança se sentir frustrada devido a alguma escolha, não faça críticas a ela, mas ajude a lidar com o sentimento de frustração. Espero que essas dicas contribuam para você estimular a autonomia do seu filho no cotidiano! Com amor, Andreia Friques
Sobre maternidade: quem é que cuida da mãe?
Uma coisa é certa: quando amamos a nós mesmas, amamos todos a nossa volta por consequência. Por que, me pergunto, sendo mãe, as coisas seriam diferentes? Algo que atinge muitas mulheres antes da maternidade é o famoso medo de perder a própria individualidade. Se você é mãe, acredito que já tenha sentido algo parecido. O fato é que quando ocorre a maternidade mergulhamos tão profundamente em todas as transformações internas e externas que esquecemos da protagonista de toda essa novela: nós mesmas. Se você já é mãe, relembre os primeiros dias: a casa com visitas, o bebê angelical, as pessoas perguntando, você cansada. “Tudo bem, é assim mesmo”, afirma para todos enquanto sente ambivalentes sentimentos de cansaço e amor profundo. E existem coisas que mães nunca dizem, não é mesmo? Leia aqui algumas: 10 coisas que sua mãe nunca te contou Finalmente, ficamos totalmente submersas na nova realidade de ser mãe. Todas as novidades que envolvem a maternidade também nos envolvem de uma maneira que esquecemos um pouco quem somos. Até nos questionamos se ainda existe aquela mulher que éramos antes da maternidade… mas sabemos que ela não existe mais. Diante de um amor tão arrasador, somos capazes de abdicar de qualquer coisa para o bem estar do nosso pequeno. Sentimos que todas as dificuldades e noites mal dormidas valem o sacrifício de ver nossa cria crescendo linda e forte. Toda essa servidão à serviço do amor é praticamente automática. Na hora nem lembrados das angústias, como a perda de individualidade que citei anteriormente. Porém, quero trazer uma reflexão justamente a respeito desse pequeno detalhe: Encarar a maternidade como um caminho de renúncias constantes não é uma escolha inteligente Ser mãe é para a vida toda. Por isso, nosso bem estar não pode ser esquecido nessa enxurrada de novidades que a maternidade traz, pois isso pode influenciar negativamente todo o resto da vida. O envolvimento total que um bebê recém nascido necessita certamente tira qualquer pessoa de órbita. Faz qualquer mulher esquecer todas suas vontades. A maternidade transforma tudo, a rotina e nós mesmas. Por esse motivo, é essencial redescobrir-se! Com o passar dos meses, procure reinventar todos os elementos que fazem de você a mulher que é e ama ser. É essencial encontrar o equilíbrio entre a doação para o filho e o resgate de si mesma. Sem esse equilíbrio, a consequência natural será uma mulher sobrecarregada, exausta e desmotivada, quando não surgem problemas maiores, como a depressão pós parto. Segundo um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) feita no ano passado, uma a cada quatro mulheres sofrem depressão pós parto. Esse transtorno é multifatorial, pode ser desencadeado por muitas situações, inclusive a que citei anteriormente: esquecimento de si mesma. Então, se eu pudesse dar um conselho para todas as mulheres que serão mães, com certeza é esse: não esqueça de você mesma! Muito mais bonito que ser exemplo de entrega total para os filhos, é ser exemplo de felicidade Lembre disso: seu filho crescer lembrando que teve pais muito dedicados e entregues é ótimo. Porém, crescer reconhecendo que seus pais, além de dedicados, são adultos felizes e realizados, é simplesmente inspirador. Para isso, separei alguns pontos que são simples, mas que o turbilhão de emoções da maternidade nos fazem esquecer: Não se cobre tanto. A cobrança e as dúvidas a respeito de como estamos cuidando nossos pequenos é normal, mas acredite: você está fazendo seu melhor dentro do que é possível e seu bebê sente todo o amor do mundo envolvido nesse processo. Não existe mulher-maravilha. Você é uma mulher de carne e osso, com sentimentos, potenciais e limitações. O que existe em você é uma mulher que precisa de ajuda, precisa trabalhar, ser mãe, ser esposa, ser amante e ser você mesma, acima de tudo. Deixe de lado a culpa e a onipotência exagerada. Ignorar a necessidade de cuidar de você mesma impossibilitará a realização plena do que você quer em primeiro lugar, que é cuidar dos seus filhos com energia, carinho e disposição. Se está na fase de visitas ao recém nascido e você está muito cansada, regule as idas de parentes e amigos! Reconheça seus limites e que você precisa de tanto repouso quanto o bebê. Quando o bebê dorme, é hora de olhar para si mesma, não de encarar a dona de casa e colocar a casa em ordem. Converse com seu parceiro, parceira ou filhos mais velhos e divida as tarefas de forma que você não fique sobrecarregada. Exija de você mesma que hajam momentos de relaxamento e cuidados de saúde e beleza. Isso não é sobre vaidade, mas sim sobre amor próprio. Esqueça a vida em um banho quente, faça as unhas, medite, enfim, escolha atividades que resgatem em você o amor que sente por si mesma e pela vida. Nunca perca de vista seu bem estar! A saúde mental da mulher é extremamente importante para o desempenho de todos os papéis que somos incumbidas de realizar. Ser mãe, mulher, amante, amiga e trabalhadora exige muito de você e é necessário reconhecer as limitações. Nada disso é frescura. As crianças crescem, a rotina se ajusta. Tudo vai se transformar. Por isso, você também não pode ficar parada. Agora que você viu seu filho nascer, pode se preparar para seu novo renascimento. Vai ser um pouco diferente do que você imaginava, mas tenho certeza que terá tudo a ver com você! Esse é um assunto muito delicado e precioso! Espero, de coração, poder ter ajudado em alguma questão! Andreia Friques
Depressão infantil: como identificar e tratar o problema
A depressão infantil passou um longo tempo sem ser considerada como um transtorno próprio da infância. A partir da década de 1970 iniciaram-se estudos e pesquisas que comprovaram a presença da depressão na infância e na adolescência. Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2020 a depressão será a segunda moléstia que mais roubará tempo de vida útil da população. Depressão é uma doença grave. Se não tratada adequadamente, o cotidiano, as relações e a qualidade de vida são comprometidos. Nos adultos é mais fácil o diagnóstico. As queixas e atitudes revelam quando algo errado está acontecendo. Com os pequenos, é diferente. As crianças aceitam a depressão como um fato natural, como se fosse parte do seu jeito de ser. Embora exista sofrimento, não sabem que os sintomas sejam resultado de uma doença que pode ser aliviada. Retraem-se, ficam em silêncio, e os pais, de maneira geral, demoram para descobrir que o filho precisa de ajuda. Quais são os sinais que devemos observar? As crianças têm dificuldade para expressar que estão deprimidas. Primeiro, porque não sabem como nomear as emoções. Como dependem dos adultos para significar o que sentem, tendem a somatizar seus sofrimentos e queixam-se apenas dos problemas físicos – visto que é mais fácil explicar males concretos do que de caráter emocional. Contudo, alguns aspectos podem ajudar a revelar que a depressão está instalada. Por natureza as crianças estão sempre ativas, explorando ambientes, descobrindo coisas novas. Quando há insegurança, há retração e os desejos de explorar desaparecem. Por esse motivo é preciso estar atento aos sinais mais sutis de mudança no comportamento da criança. O que se tem percebido é que a depressão na infância possui uma característica de associação de sintomas, que vão além de permanecer quieta por muito tempo ou com medo de separar-se das pessoas que lhe servem de referência, como os pais ou cuidadores. A qualidade do sono é um ponto a ser observado e até mesmo o medo de comer e a escolha dos alimentos, que passa a ser mais seletiva. Portanto, quando algumas ansiedades persistem e a criança reclama de dores de cabeça ou barriga, nunca demonstrando estar bem, pode ser que ela esteja dando sinais de depressão. Fatores de risco Assim como nos adultos, as crianças também podem passar por situações que aumentam o risco de quadros depressivos. Separação dos pais, perdas, dificuldades de adaptação a situações novas como mudanças de escolha ou domicílio são alguns fatores que desgastam a criança e a conduzem para um quadro depressivo. Em muitos casos há fatores hereditários e genéticos, mais significativos que nos adultos, que são responsáveis por desencadear quadros de depressão nas crianças. Filhos de pais depressivos ou com parentes próximos também correm maior risco de apresentar quadros de depressão. A importância de diagnosticar e iniciar o tratamento precocemente É especialmente relevante ter em mente que quando a depressão inicia na infância, ela é mais grave, no sentido em que interfere diretamente no desenvolvimento da criança. Quando a criança está com depressão, por exemplo, toda a aprendizagem é comprometida. Outro ponto que pode comprometer o desenvolvimento da criança é quando ela observa outras crianças vivendo alegremente suas rotinas. Isso pode fazer com que a criança conforme-se com o referencial de tristeza para ela e alegria para os outros. Mais tarde, quando adolescente, pode procurar artifícios para aliviar o desconforto permanente, na premissa de que “não é possível que só os outros consigam ser felizes”. Crescer é doloroso Só crescemos quando o incômodo é maior que o medo da mudança. Qualquer criança tem um medo inicial de realizar algo, porém quando reflete sobre os benefícios e tem curiosidade sobre a realização, o medo some. A criança deprimida não consegue superar os desafios pois não se coloca em situações de encarar barreiras, por conta do medo. Sem sentir-se forte e potente para superar barreiras, a criança cresce sem autoestima e sentindo-se eternamente incapaz, por não enfrentar desafios. Quando os processos de crise são longos e não há momentos de êxtase por realização de alguma conquista, os pais precisam ficar atentos para observar a possibilidade da criança estar com depressão. Preciso medicar meu filho? Não é sempre necessário o uso de remédios no tratamento. Na infância, é mais fácil controlar os casos leves e reconhecidos precocemente com psicoterapia e orientação dos pais. Contudo, como a depressão possui um componente genético forte, às vezes a necessidade de medicamento se faz compulsória. Felizmente a criança responde depressa aos tratamentos e medicamentos. Isso significa que os medicamentos podem ser retirados do tratamento cedo. Ninguém deve usar antidepressivos sem uma rigorosa orientação médica. O período de medicação é um momento sensível e deve ser acompanhado de perto. A saúde mental das crianças é muito importante. Se a infância for saudável, as chances da criança se tornar uma adolescente com confiança e autoestima são maiores. Estimule seu filho a conversar sobre si mesmo, seus sentimentos e angústias. Serão nesses momentos que você vai observar se o crescimento está saudável ou se é preciso buscar algum apoio médico. Quando antes o diagnóstico, mais leve será sua superação. Alimentação pode interferir na depressão? Para surpresa de muitos pais e mães: pode sim! Quando pensamos em questões comportamentais, é comum apenas buscarmos fontes de causas externas: a relação da criança com sua família, seus amigos e colegas, como é sua rotina, sua vida escolar, os possíveis traumas que possa ter sofrido… Só que, muitas vezes, esquecemos de olhar para um lugar muito importante: para dentro! Para a biologia dessa criança. Se nós pensamos, sentimos alegria ou tristeza, é graças a uma série de reações químicas complexas que ocorrem em nosso organismo, principalmente no cérebro, e que dependem da presença de certas estruturas conhecidas como neurotransmissores. Sabemos que a produção de Serotonina (o neurotransmissor responsável pela sensação de bem estar e prazer) é realizada em grande parte no… intestino! Sim! Você leu direito. É por seu grande potencial de produção de neurotransmissores que o intestino é considerado o “segundo cérebro”. Vale pesquisar mais sobre o assunto! Quando a criança não segue uma alimentação
Grávida pode manter uma dieta vegetariana?
Ao contrário do que muita gente acha, é possível ter uma dieta vegetariana ou vegana durante a gestação e, sobretudo, muito saudável. Para uma dieta alimentar vegetariana é preciso alguns lembretes. Em primeiro lugar, balancear a ingestão de vitaminas, minerais, proteínas e nutrientes que serão importantes para o desenvolvimento do bebê. Com um bom planejamento alimentar você não precisará deixar de lado suas escolhas e posicionamento. Além disso, não terá que se preocupar com as constantes pressões externas causadas pela sociedade. Os pilares da dieta Vegetariana na gravidez Alguns nutrientes são essenciais para manter o corpo nutrido. Vou listar algumas ideias para você se inspirar na hora de montar os cardápios. Capriche especialmente nas proteínas vegetais. Ovos (caso você seja ovolactovegetariana), leguminosas como feijões e lentilhas e oleaginosas (castanhas, amêndoas e nozes). O Ferro também é essencial. Pode ser encontrado em verduras como beterraba, brócolis e couve. Além disso, também é encontrado em grãos como ervilhas e frutas secas como abóbora ou gergelim. Ômega 3, presente em chia, linhaça e em menor quantidade em oleaginosas. Ele é importante para o desenvolvimento cognitivo e cerebral do feto e, também, tem funções anti-inflamatórias ao estimular a circulação da grávida. O cálcio é importante também. Quem prefere não ingerir muitos laticínios, consuma espinafre, couve, brócolis e também castanhas. O tofu também é uma ótima opção vegana. Dicas para sintetizar melhor os nutrientes no corpo Evite chás e cafés durante as refeições mais complexas em nutrientes. Eles impedem a absorção total de ferro dos vegetais no organismo, devido às substâncias encontradas neles. Quando comer alimentos ricos em ferro, não consuma alimentos com cálcio. O cálcio impede também a absorção do ferro vegetal; Opte por consumir líquidos ricos em vitamina C quando as refeições forem ricas em ferro. A vitamina C cria uma “portinha” e assim a entrada e absorção do Ferro é feita de maneira mais certeira. Invista em saladas bem completas. Exemplos são verduras escuras, castanhas, frutas secas, feijões ou soja e queijos/tofus. Fortalecendo o leite materno É muito relevante para as gestantes veganas e vegetarianas manter uma dieta planejada especialmente pelo fato do leite materno. Muitos alimentos são úteis para fortalecer o leite: quantidades adequadas de óleos vegetais, proteínas, hortaliças, castanhas e nozes são bons exemplos. Gorduras de boa qualidade como azeite e grãos integrais também são indicados, pois também enriquecem o leite da mãe. O consumo de açúcar, sódio, gorduras trans e saturadas deve ser minimizado, em prol de um leite mais fortalecido. O mais indicado de tudo, além das minhas dicas, é que você procure ajuda especializada para montar uma dieta com base nas suas particularidades e rotina. Tenho certeza que será possível encontrar uma dieta perfeita para sua gestação seguir com tranquilidade!