O que o bebê não pode comer até um ano?

Quer saber o que o seu bebê não pode comer até completar o primeiro ano de vida? Então, siga a leitura desse artigo. A alimentação para menores de um ano é decisiva para a saúde da criança. Quem me conhece sabe que não sou radical com a alimentação infantil, mas aqui estamos falando de um bebê em fase de descoberta de sabores e adaptação do organismo aos alimentos. Entender sobre o que o bebê não pode comer até um ano de idade é prepará-lo para o momento que ele vai ter contato com a alimentação da família. Saiba quais alimentos são alergênicos e oferecem riscos ao bebê, além daqueles que não contribuem para a formação de hábitos alimentares saudáveis. Mel, açúcar e sal Aí está um item que gera confusão entre pais e mães. Afinal, o mel seria um adoçante natural em substituição ao açúcar tão prejudicial. No entanto, o mel pode provocar botulismo. Por isso, está na lista do que o bebê não pode comer até um ano. O açúcar também não deve fazer parte da rotina alimentar até a criança completar dois anos, pois mascara o real sabor dos alimentos e torna o paladar do bebê viciado. Leia mais motivos para não dar açúcar aos bebês neste meu artigo. O sal, por sua vez, também não deve entrar no preparo dos alimentos antes de completar o primeiro ano de vida. A partir dos 12 meses, o sal pode ser acrescentado em pouca quantidade nas refeições. Não é uma informação muito difundida, mas os próprios alimentos já contam com uma quantidade de sódio em sua composição, suficiente para usar pouco sal. Frutos do mar e oleaginosas Entre os alimentos que o bebê não pode comer até um ano estão os frutos do mar em geral. Camarões, polvos, lulas e mexilhões devem passar longe do prato do seu bebê. No entanto, peixes estão liberados e inclusive são recomendados. Outro item que os pais devem tomar cuidado é com as oleaginosas, como castanhas e nozes, devido ao risco de alergia alimentar. O ovo está liberado desde que a criança não seja alérgica. A dica para começar a dar o ovo para o bebê menor de um ano é oferecer a clara cozida. Se nada anormal acontecer, é possível dar o ovo todo. Você pode conferir outras dicas de introdução alimentar complementar neste post Assista também meu vídeo com Mais Dicas de Introdução Alimentar O bebê não pode comer até um ano: alimentos industrializados Biscoitos, salgadinhos e outros alimentos processados e repletos de ingredientes artificiais não necessariamente desencadearão alergias, mas não contribuem em nada com a formação de hábitos saudáveis. Dê preferência aos alimentos mais naturais possíveis, daqueles trazidos direto da feira e preparados com muito carinho em casa mesmo. Invista em comida de verdade. Quanto melhor for a alimentação do seu bebê até o primeiro ano, mais saudável será a vida dele. Espero que meu artigo tenha ajudado você a entender o que o bebê não pode comer até um ano. Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do Youtube. Com amor, Andreia Friques

Alimentação para gestantes: é preciso comer por dois?

A alimentação para gestantes é cercada por mitos. Um dos principais deles é sobre a necessidade de comer por dois. Mito ou verdade, afinal? Não existe uma resposta única que valha para todas as gestantes, afinal, cada uma conta com suas próprias necessidades nutricionais. No entanto, sei como é comum a confusão entre os conceitos de calorias e nutrientes. Ouvimos muito sobre o termo “caloria”, afinal, além da questão de formação do bebê, existe a preocupação da mamãe em não engordar muito por motivos de saúde e estética. Por isso, prefiro focar nossa conversa de hoje na questão nutricional. Diferença entre calorias e nutrientes Nem sempre um alimento que é bastante calórico conta com os nutrientes necessários à formação saudável do bebê. É importante que a alimentação para gestantes seja rica e variada, com alimentos de todos os grupos. São diversos os alimentos altamente calóricos que não entregam absolutamente nenhum valor nutricional ao organismo. Pelo contrário, atrapalham as funções vitais, como aqueles ricos em açúcar que bagunçam os níveis de insulina e prejudicam a digestão de outros alimentos. Uma caloria equivale a uma unidade de energia produzida pelo metabolismo através dos alimentos. Os nutrientes transformados em calorias pelos processos do organismo são: carboidratos, gorduras e proteínas. Estes são os elementos mais presentes em nosso cotidiano alimentar. Por isso, é necessária uma preocupação em inserir os outros nutrientes, como vitaminas e minerais. Muito mais do que aumentar as quantidades, é preciso repensar a qualidade da alimentação para gestantes. Portanto, a gravidez pode ser o momento da mulher refletir sobre seus hábitos alimentares e corrigir a sua alimentação para toda a vida. Lanches naturais elaborados com ingredientes caseiros podem ser muito mais ricos nutricionalmente do que outros comprados em mercados ou padarias. Então, não precisa aumentar a quantidade? No primeiro trimestre da gestação, a gestante não precisa de mais calorias do que já consumia anteriormente. Somente a partir do segundo trimestre é necessário aumentar a ingestão diária de calorias, mas nem é muito: cerca de 300 calorias a mais por dia. Esse aumento equivale a um lanche a mais no seu dia. Se você não quiser aumentar o número de refeições, pode distribuir pequenas quantidades a mais nos períodos que você já se alimenta. Lembre-se que os bons hábitos alimentares do seu bebê estão em fase de formação já durante a gravidez. Por isso, capriche na variedade de frutas, verduras, legumes, oleaginosas e outros alimentos com alto valor nutricional. Outra dica que considero essencial é fazer uso do kefir. Explico neste artigo todos os benefícios deste probiótico para as crianças, e eles valem também para as gestantes. Não deixe de contar com o acompanhamento de um nutricionista nessa fase tão importante da sua vida e do seu bebê. Ele é o profissional que vai orientar corretamente uma rotina alimentar proporcional às suas necessidades. Espero ter esclarecido algumas dúvidas sobre a alimentação para gestantes. Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do Youtube. Com amor. Andreia Friques

A cólica do bebê e a alimentação da mamãe

A cólica do bebê é um incômodo para o pequeno e uma fonte de insegurança para os pais. Será que durante a amamentação a mãe deve restringir a sua alimentação? A cólica do bebê acontece devido a alimentos que a mãe não deveria ter consumido? Sem dúvidas, esta é uma área onde há muitos mitos envolvidos. Em especial mamães de primeira viagem, que desejam acertar em tudo, tendem a se sentir culpadas quando os bebês sofrem com cólicas. Se é o seu caso, sinta-se abraçada. Vou explicar a relação entre cólica do bebê e a alimentação da mamãe para você entender o que é possível fazer para atenuar o problema. O que causa a cólica do bebê? Choro, corpinho torcido, gases… Estes são alguns dos sintomas que o bebê está sofrendo com uma cólica. O incômodo pode fazer que os pais virem noites tentando acalmar a criança. A maior parte dos casos de cólica estão relacionados à imaturidade do intestino do bebê. Cada vez mais estudos e artigos acadêmicos mostram que o microbiota intestinal de um recém-nascido não conta com a defesa natural necessária, causando dores. Por isso, a alimentação da mamãe deve ser saudável para auxiliar o organismo do bebê a gerar anticorpos. Porém, não é a única causa. Seu bebê está se desenvolvendo e é preciso dar tempo ao tempo. Como prevenir as cólicas? A saúde do bebê começa logo durante a gestação. Quando a gestante se alimenta de forma saudável, balanceada e rica em alimentos funcionais, o microbiota do bebê acaba sendo povoado também por bactérias boas. Há um mito sobre ser normal grávida estar sempre constipada. Isso não é verdade. É preciso cuidar do intestino durante a gravidez a fim de garantir o equilíbrio das funções de todo o organismo e, consequentemente, mais saúde ao bebê. Sim, o bebê precisa de um intestino saudável para sofrer menos com as cólicas. Por isso, eu recomendo que as grávidas consumam alimentos probióticos como o kefir, sobre o qual já falei neste artigo. O parto normal, dentro de todo um contexto, também contribui para a colonização de bactérias boas no intestino do bebê. Como devo me alimentar para prevenir as cólicas? A alimentação da mamãe também pode ajudar a amenizar a cólica do bebê. Embora eu não concorde com modismos de restringir a alimentação por via da amamentação, tenho algumas recomendações que podem ser úteis. Uma alimentação balanceada, rica em nutrientes essenciais à vida, é muito importante para o seu filho obter também tais benefícios. Os alimentos que são alergênicos, como leite e ovos, devem ser consumidos com moderação, pois tendem a irritar o intestino do bebê. Qualquer alimento só deve ser eliminado da sua rotina caso o bebê seja alérgico. Aí, estamos falando de situações individuais e que precisam de avaliação de um nutricionista para diagnosticar e conduzir um cardápio saudável para mamãe e bebê. Caso contrário, a alimentação deve ser balanceada e variada. A mamãe não deve se privar dos alimentos devido à cólica do bebê. Espero que meu artigo tenha ajudado você a entender mais sobre a relação entre cólica do bebê e alimentação da mamãe. Saiba mais assistindo o vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do Youtube. Com amor, Andreia Friques

Benefícios do kefir para crianças: você conhece?

Kefir para crianças pode? Esta é uma dúvida de muitos pais, que já conhecem e se beneficiam desse alimento probiótico e desejam que seus filhos aproveitem as suas propriedades. O consumo de kefir desde a infância não apenas é possível como recomendável. Continue a leitura para saber tudo sobre o assunto. Por que incluir o kefir na alimentação? O kefir está no grupo das proteínas, que é um dos nutrientes essenciais ao desenvolvimento da vida. Hoje, nossas crianças estão muito expostas ao bisfenol A, como expliquei neste post. Mesmo fazendo de tudo para evitar o contato com o bisfenol, infelizmente, não há como evitar totalmente. Em meu trabalho de pesquisa, observei crianças que tiveram contato com o kefir ao longo da vida. Nesse grupo, os impactos da contaminação ambiental pelo bisfenol A são muito menores, em alguns casos até inexistentes. Isso demonstra o poder do kefir, já que o bisfenol A lesa até o DNA. O kefir não permite que isso aconteça. A riqueza de bactérias de boa qualidade, chamada de probióticos, faz que o kefir seja um alimento muito bem-vindo aos organismos de todas as idades. Os benefícios do kefir fazem que o intestino seja mais saudável, oferecendo mais imunidade a todo o corpo. Para as crianças, fortalecer a imunidade é fundamental. Não é raro ouvir dos pais que, após iniciar na escola, os filhos ficam doentes com frequência. Além de proteger contra eventuais viroses e resfriados nessa fase, o consumo de kefir na infância vai tornar o seu filho um adulto mais saudável. Kefir para crianças: como oferecer? O kefir é um alimento acessível. Basta ter uma colônia de grãos, que é possível adquirir por um preço baixo ou por doação, e mantê-la viva trocando o leite ou a água diariamente. No entanto, eu concordo que não é simples consumir o kefir devido à acidez do sabor. Para muitos adultos, o sabor já é um obstáculo. Oferecer puro às crianças nem sempre funciona e o risco de rejeição é alto. Por isso, recomendo oferecer às crianças com um fio de mel, ou misturado a frutas. Eu uso muito o kefir em receitas. Para meus filhos, eu coloco no waffle, por exemplo. Eles nem percebem! Em meu Curso Lancheira Saudável, disponibilizo diversas receitas de lanche escolar que fazem bem à saúde, agradam o paladar infantil e algumas delas incluem o kefir no preparo. São receitas que também faço para meus filhos em casa. Conheça no link: Curso Lancheira Saudável. Caso funcione oferecer o kefir como iogurte, saiba que nem é preciso muito para usufruir dos benefícios. A partir de 50ml por dia, as bactérias boas do kefir já estão preparadas para guarnecer o organismo da criança. Espero que meu artigo tenha incentivado você a oferecer o kefir para crianças. Considero uma das alternativas mais eficazes e baratas para proteger nossos filhos e a nós mesmos desse mundo tóxico que vivemos. Para saber mais, confira meu vídeo abaixo. Aproveite e faça inscrição em meu canal do Youtube para não perder nenhuma atualização minha por lá e conferir alguns outros vídeos sobre alimentação e saúde infantil. Com amor, Andreia Friques

Estresse e aleitamento materno não combinam

Estresse e aleitamento materno, infelizmente, costumam caminhar juntos. Em especial, nos primeiros dias de vida do bebê e entre mães de primeira viagem. Eu, como mãe, passei pela amamentação em três experiências diferentes. Eu vivi muitas das angústias que hoje ouço de outras mães ao trazerem seus filhos para consultar comigo. Além disso, eu promovo o aleitamento materno há 17 anos como enfermeira em UTIs neo-natais e pediátricas e também como nutricionista infantil. É com essa propriedade que afirmo o quanto o estresse prejudica o aleitamento materno. Por isso, se você está estressada com a nova rotina, sinta-se abraçada. Saiba que é normal, você não é a única a passar por essa situação e há caminhos para superá-la. Vou explicar a relação nociva entre estresse e aleitamento materno e algumas dicas para passar por essa fase de maneira tranquila. Estresse e aleitamento materno: impactos As mudanças de rotina em geral aumentam o estresse da mãe. Em meio às angústias sobre a nova dinâmica da casa, a maternidade, o bebê e até a amamentação, o organismo produz mais adrenalina. Essa adrenalina ocasiona na diminuição da prolactina, que é um dos hormônios responsáveis pela produção do leite materno. É por isso que, muitas vezes, o leite diminui. Quanto mais estressada está a mãe, ao pensar que o leite é fraco e não está sendo suficiente para alimentar o bebê, maiores as chances de enfrentar dificuldades nesse momento. Em alguns casos, a amamentação é impactada pelo estresse e pela baixa produção do leite. Em outras, o próprio bebê tem dificuldades em sugar o leite. Por isso, além das dicas que vou dar a seguir para lidar com o estresse e aleitamento materno, recomendo o artigo: Dicas práticas para amamentação. Como diminuir o estresse? Você já deve ter ouvido um antigo provérbio que diz: “É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”. Portanto, não é de hoje que uma rede de apoio faz toda a diferença desde os primeiros dias de vida do bebê. Fale com seu marido, seus amigos e outras pessoas da sua família sobre o seu desejo de amamentar. Construir essa rede é fundamental para que você tenha momentos de tranquilidade tão necessários ao seu próprio bem-estar, além de proporcionar a produção do leite materno. Pedir ajuda não é sinal de fraqueza, e sim de força. Aos poucos, a rotina encaixa, as dificuldades passam e você ganha confiança para passar pelos tantos outros obstáculos da maternidade. Eu tenho certeza que você consegue e que vai ser muito mais forte depois de passar por essa fase. Coloque a saúde do seu filho em primeiro lugar. Cuide sempre de si mesma, somente assim você vai garantir as condições físicas e emocionais necessárias para cuidar do bebê e curtir cada momento com ele. Espero que meu artigo tenha ajudado você a entender a relação prejudicial entre estresse e aleitamento materno. Desejo que cada momento de amamentação seja tranquilo e cheio de amor. Para saber mais, assista meu vídeo abaixo. Aproveite para se inscrever em meu canal do Youtube e me acompanhar por lá também. Com amor, Andreia Friques

Curso lancheira saudável: transforme conhecimento em saúde

O curso lancheira saudável é mais que um lançamento. É a realização do meu sonho de contribuir para fazer a diferença nesta geração. Eu acredito que a alimentação tem um papel fundamental no desenvolvimento da criança e, por isso, influencia totalmente na construção de um mundo melhor. Pais, mães, profissionais da área de saúde e de educação precisam entender que lanche escolar não é sinônimo de guloseima. Infelizmente, é comum ainda encontrarmos escolas que comercializam opções cheias de gorduras e açúcares durante o intervalo entre aulas. Outra situação é preparar a lancheira com opções consideradas práticas, mas nada saudáveis, como bolachas recheadas e sucos de caixinha. Você já se perguntou se esta é a alimentação que o seu filho deve ter? Lembre-se que uma criança tem, no mínimo, 200 dias de aula por ano. Portanto, o momento do lanche está longe de ser uma ocasião especial, como uma festa de aniversário, onde a criança está liberada para comer o que quiser. Como mãe, entendo algumas dificuldades e inseguranças que você pode ter em relação ao assunto: Se eu enviar um lanche saudável, será que meu filho vai comer? Não tenho tempo para organizar lanches saudáveis. Não sei preparar um lanche saudável. Afinal, por que eu deveria me preocupar com a alimentação do meu filho na escola? Estou aqui para guiar você nessas questões que tem relação direta com o curso lancheira saudável. A importância de uma lancheira saudável Seu filho vai se alimentar 200 dias por ano na escola. Em 15 anos, isso corresponde a três mil refeições. Caso alimentos de baixa qualidade façam parte deste momento, o rendimento escolar dele estará comprometido. Ao consumir açúcares durante este período, ele está sujeito a ter uma queda muito grande de energia e sentir sono. Além disso, pode apresentar quadros de hipo ou hiperglicemia, o que leva a passar mal. Problemas intestinais e outros distúrbios graves também podem acontecer. Falo mais do assunto neste post. Por outro lado, uma alimentação rica em nutrientes estimula o raciocínio, contribui para a memória e garante a energia que a criança precisa para estudar. Não é à toa que tantas escolas proíbem a entrada de guloseimas, tanto pelos próprios alunos como em suas cantinas. Eu entendo a preocupação de muitos pais com a alimentação durante o horário de escola. Afinal, de nada adianta manter uma alimentação regrada em casa se tudo é liberado enquanto está na escola. É comum não saber o que os filhos consomem. Por isso, recomendo que ao pesquisar sobre a escola, mais do que informações sobre o ensino, procure informações sobre como a instituição lida com a alimentação. Quando a alimentação saudável é estimulada na rotina escolar, fica muito mais fácil ensinar a criança a adotar este bom hábito. Afinal, vai socializar essa alimentação com colegas e professores em uma fase onde tudo é descoberta. Como fazer uma lancheira saudável? Esta é uma dúvida geral de todos os pais e responsáveis. O primeiro passo é organização. Atualmente, todas as pessoas reclamam da falta de tempo, mas o fato é que as prioridades devem existir. Por isso, criei o curso lancheira saudável: porque acredito que a alimentação das crianças em horário escolar merece nossa atenção. Ao adquirir o curso lancheira saudável, você recebe em vídeo 20 receitas prontas para fazer a lancheira do seu filho. Isso equivale a um mês de aulas onde você pode enviar um lanche diferente em cada dia. Selecionei receitas simples e rápidas de fazer, que inclusive faço também para meus filhos levarem à escola. Entre as informações relevantes do curso, destaco que você vai aprender: O que deve passar longe da lancheira; Categorias de alimentos e como fazer o balanço de cada um; Como substituir o açúcar; Como embalar os lanches; Cuidados nos lanches de crianças alérgicas. Se você está interessado em oferecer a melhor alimentação ao seu filho, o curso lancheira saudável vai ajudar você e sua família a ter mais saúde. Tudo isso por R$ 0,66/dia durante um ano. É um valor que não se compara à preciosidade de um filho saudável e com bom rendimento escolar. Explico mais sobre o curso lancheira saudável no vídeo abaixo. Aproveite para se inscrever no meu canal do Youtube e acompanhar meus conteúdos sobre nutrição infantil por lá também. Conheça agora: Curso Lancheira Saudável

Dicas de introdução alimentar complementar

A introdução alimentar complementar é um assunto que causa muitas dúvidas nas mamães. Quando começar? Quais os alimentos certos para este início? Se você está chegando perto do momento de oferecer os primeiros alimentos da vida do seu filho, continue a leitura deste artigo pois vai ajudá-los. É normal que essa fase seja marcada por alguma insegurança para a mãe, afinal, será que o bebê vai aceitar os alimentos? E se ele engasgar? Portanto, minha primeira recomendação é que você fique tranquila. O seu filho vai comer, no ritmo dele e conforme você oferecer. Vou ensinar como a introdução alimentar complementar pode ser um período maravilhoso de descobertas para o paladar em formação do seu bebê. Introdução alimentar complementar: quando começar? A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria e de muitas outras academias internacionais bastante respeitadas é que o bebê comece a provar os primeiros alimentos aos seis meses completos de vida. Antes dos seis meses, é recomendável que o bebês se alimente exclusivamente do leite materno. Mas, mesmo para aqueles que por algum motivo usam a fórmula para complementar a nutrição ou mesmo se alimentam exclusivamente dessa fórmula, a indicação também é que comecem a provar os alimentos somente após os seis meses. Caso você note no seu filho alguns sinais de maturidade em relação a alimentação, consulte um pediatra para confirmar se há necessidade da introdução alimentar complementar começar antes dos seis meses. O objetivo desse processo é que o seu bebê esteja apto a se alimentar de maneira saudável até completar um ano de vida. Portanto, trata-se de um processo. Assim como a criança leva meses para aprender a andar, falar, ler, escrever, ela também precisa de um tempo para aprender a comer. Assim, se o seu filho não aceita os alimentos de imediato, não há motivo para frustração. Conforme você apresenta os alimentos, o paladar vai acostumando e reconhecendo. Como deixo sempre muito claro, é um aprendizado. Veja também: Alguns dos muitos motivos para não dar açúcar ao bebê Quais alimentos oferecer? Lembre-se que o objetivo é ensinar ao seu filho a comer saudável. Assim, sempre recomendo às mamães que comecem oferecendo frutas. Não peneire nem bata no liquidificador, apenas amasse e ofereça ao bebê. O período pode ser pela manhã, de preferência. No dia seguinte, você pode trocar a fruta. Não é necessário oferecer a mesma por dias consecutivos, mas sim oferecer diferentes sabores ao bebê para que ele conheça. É provável que ele não coma toda a fruta, ou mesmo não aceite, e saiba que isso é normal. A partir da segunda semana, você pode começar a introduzir um pequeno almoço na rotina alimentar do bebê. Lembre-se de oferecer representantes dos seis grupos alimentares: Carboidratos; Verduras e legumes; Frutas; Carnes, ovos e grãos; Lacticínios; Lipídios. Você pode inserir uma pequena colher de sopa de cada um desses grupos, para iniciar, e depois aumentar para duas. Sempre sem sal, até que a criança complete um ano de vida. Conforme os dias passam, você vai perceber o progresso do bebê no processo de introdução alimentar complementar. E a amamentação? A orientação da Organização Mundial da Saúde – OMS e que eu também falo aos meus pacientes é para manter o leite materno até os dois anos de idade, no mínimo. Para as crianças que se alimentam de fórmula, o ideal é conversar sobre o assunto com o pediatra. Entende-se que o alimento que você oferece, seja fruta ou qualquer outro, é correspondente a uma refeição. Mas, se o seu filho estiver sendo amamentado com o leite materno e quiser mamar após comer, não há problema. Você não precisa oferecer o peito, apenas se ele sinalizar o desejo e também se você puder. A introdução alimentar complementar pode ser feita de forma gradativa, natural e tranquila. Espero que meu artigo ajude você e seu filho nessa fase tão importante do desenvolvimento dele. Para saber mais, não deixe de acessar o vídeo abaixo onde também abordo o assunto. Aproveite para se inscrever em meu canal e acompanhar meus conteúdos. Até a próxima! Com amor. Andreia Friques

10 benefícios da amamentação para mamãe e bebê

Apesar das extensas campanhas que tratam sobre os benefícios da amamentação, muitas mulheres ainda têm dúvidas sobre a eficácia de alimentar o filho com o próprio leite. A Organização Mundial da Saúde reforça em campanhas, como a Semana Mundial da Aleitamento Materno, que o leite materno é o melhor alimento para o bebê e orienta a amamentação exclusiva até o sexto mês de vida. Essa recomendação não tem relação com outro fator que não sejam muitos anos de estudos científicos. Sejam mães de países pobres ou ricos, de qualquer etnia, o leite de cada uma contém os anticorpos necessários para o desenvolvimento do sistema imunológico da nova vida. Dados da própria OMS mostram que apenas 38% dos bebês são alimentados exclusivamente com o leite do peito. Eu defendo o aleitamento materno como forma de tornar a infância mais saudável e feliz. Por isso, vou mostrar dez benefícios da amamentação para a mãe e para o bebê. Benefícios da amamentação para o bebê O bebê fortalece o seu sistema imunológico, ficando menos vulnerável a doenças e reduzindo as chances de precisar de antibióticos. Ele consome todos os nutrientes e anticorpos necessários para seu desenvolvimento até o sexto mês de vida. As chances de desenvolver sobrepeso ou transtornos alimentares no futuro diminui. Alergias, anemia e infecções respiratórias como a asma podem ser prevenidas pela amamentação. Os riscos da diabetes tipo II passam longe do bebê. A inteligência é bastante beneficiada. Estudos comprovam que bebês alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses tem até 3 pontos a mais nos testes de QI. Benefícios da amamentação para a mãe O leite materno é acessível e prático. Não é preciso comprar nem mesmo aquecer, pois já vem na temperatura ideal para o bebê. Amamentar reduz a depressão pós-parto. A amamentação ajuda no controle da natalidade. Amamentar protege contra o câncer de mama e de ovários. A mulher que amamenta tem menos chances de desenvolver diabetes tipo II após a gestação. Leia meu Guia Completo da Amamentação aqui! A amamentação no mundo O debate sobre os benefícios da amamentação se faz mais necessário do que nunca nos dias atuais. Às vésperas do Agosto Dourado, o governo norte-americano fez uma tentativa de boicote à resolução da Assembléia Mundial da Saúde, da ONU, de apoio ao aleitamento materno. Esse posicionamento da ONU diz respeito à regulamentação do marketing das fórmulas utilizadas para alimentar os bebês. Infelizmente, o mercado ainda estimula que as mulheres deixem de lado os percalços passageiros da amamentação ao oferecer as fórmulas como uma solução para a nutrição do bebê. Por isso, propagandear os benefícios da amamentação é tão importante, em especial nas nações menos desenvolvidas. O leite materno pode salvar vidas! Não sou contra fórmulas, desde que seja utilizada na alimentação conforme a recomendação médica de um especialista e, de preferência, sem substituir totalmente o leite materno. Espero que você tenha entendido melhor os benefícios da amamentação para a mamãe e para o bebê. Priorize a saúde da sua família. Aproveite e assista também Estresse e Aleitamento Materno Até a próxima! Com amor. Andreia Friques

Você sabe o que é BPA? Conheça e previna-se!

O que é BPA e quais seus efeitos no organismo? Vem comigo que hoje a conversa é muito séria. O bisfenol A, também conhecido como BPA, é um elemento químico que compõe a estrutura de polímeros e revestimentos, tais como plásticos policarbonatos e resinas epóxi. Esse composto faz parte de nosso cotidiano, pois está presente em itens como computadores, eletrodomésticos, brinquedos, talheres descartáveis, entre outros. Após ser comprovado que o BPA traz danos à saúde, passou a ser proibido na formulação de mamadeiras desde 2012 no Brasil. Em outros tipos de materiais, seus níveis aceitáveis foram limitados. Mesmo com leis e com a conscientização, estima-se que 90% das pessoas tenham o BPA no organismo. Isso porque a substância é muito instável e pode ser transportada das embalagens aos alimentos muito rapidamente. Basta uma mudança de temperatura ou mesmo algum dano à embalagem e o conteúdo já está contaminado. O principal perigo do BPA é a sua capacidade de desregular os hormônios do organismo. Portanto, embora qualquer pessoa sofra seus efeitos, as crianças costumam ser as maiores prejudicadas pois estão atravessando a fase de crescimento. Se você não sabe o que é BPA e por que deve evitar essa substância, vou explicar. O que é BPA e por que grávidas devem evitar Uma pesquisa feita em Cincinnati, no Estado de Ohio, nos EUA, comprovou que meninas podem apresentar alterações no comportamento quando são expostas ao BPA na época em que elas estavam na barriga de suas mães. O estudo foi realizado somente em meninas porque o BPA tem relação direta com o hormônio feminino e com a tireóide. Ao fazer contato com o organismo humano durante sua formação no ventre materno, a substância pode romper o sistema endócrino e influenciar na interação entre os receptores do hormônio. O BPA também atua no sistema endócrino de meninos e de pessoas adultas. Vários hormônios estão sujeitos à sua influência, quando liberados, pois o organismo não entende a diferença entre o BPA e os estrógenos naturais. O BPA confunde, portanto, os receptores celulares, ao imitar o comportamento dos hormônios. Essa confusão gera um desequilíbrio no sistema hormonal, ocasionando em aborto, problemas no trato reprodutivo, anomalias, gestação ectópica, infertilidade, hiperatividade, déficit de atenção, endometriose, fibromas uterinos, diabetes, problemas de memória e motricidade, entre vários outros problemas. Leia também: Alimentação para crianças hiperativas: como acertar? Como evitar o BPA? Os materiais que mais contam com o bisfenol A e que nossas crianças tem contato são copos e pratos infantis. Para saber se o item tem BPA, basta verificar o rótulo. Caso o material seja policarbonato, ou tenha o números 3 ou 7 junto ao símbolo da reciclagem, é melhor evitar. Plásticos transparentes e mais duros, quando não contam com nenhuma identificação no símbolo da reciclagem, também costumam levar o BPA. Por isso, evite. Eu recomendo como método mais seguro a mudança de hábitos. Verifique sempre os rótulos, substitua os produtos e preste atenção redobrada em itens que terão contato com a comida, como talheres, pratos e embalagens plásticas. Para saber como escolher itens de introdução alimentar livres de BPA, confira este artigo. Mantenha seu filho longe dos efeitos nocivos do BPA. Espero que meu artigo tenha ajudado você a entender o que é BPA e como proteger a sua família. Para mais informações assista o meu vídeo no Youtube, Os Perigos do Bisfenol A Precisa de auxílio com a introdução alimentar? Confira minha aula Sei que muitos papais e mamães sentem-se confusos sobre a introdução de alimentos quando o bebê completa 6 meses de vida. O excesso de informação e palpites nessa fase só atrapalha. Por isso, preparei uma aula exclusiva sobre INTRODUÇÃO ALIMENTAR. Para acessar essa aula 100% gratuita, basta clicar a seguir: AULA SOBRE INTRODUÇÃO ALIMENTAR. Com amor, Andreia Friques

Agosto dourado: semana mundial de aleitamento materno 2018

Você já ouviu falar na Semana Mundial de Aleitamento Materno? Neste ano, considerei excelente a escolha do tema por parte da Aliança Mundial para Ação em Amamentação (WABA, sigla em inglês): “Aleitamento: a base da vida”. Essa aliança é a responsável pela criação e divulgação dessa campanha. Eu defendo que todas as mães sigam a recomendação da Organização Mundial da Saúde – OMS, de amamentar exclusivamente até os seis meses de vida e, se possível, estender a amamentação como complemento até os dois anos de idade ou mais. Devido à falta de informação, falta de apoio, ou mesmo propagação de alguns mitos e verdades como já falei aqui, nem todas as mães amamentam. A Aliança Mundial para Ação em Amamentação atua em todas essas frentes, promovendo a amamentação. Conheça a Semana Mundial de Aleitamento Materno. Semana mundial de aleitamento materno As atividades da semana mundial de aleitamento materno acontecem em países do mundo inteiro há 25 anos. Em 1990, a Unicef firmou uma parceria com a Organização Mundial da Saúde – OMS onde um documento foi gerado, conhecido como “Declaração de Innocenti”. A Aliança Mundial para Ação em Amamentação, então, foi criada em 1991. O objetivo era garantir o cumprimento das metas de amamentação após o documento assinado. Em 1992, a semana mundial do aleitamento materno passou a integrar o calendário das causas da saúde. Desde então, diversas atividades relacionadas à amamentação são realizadas em diversos países.  O agosto dourado é assim chamado devido à cor escolhida para simbolizar o incentivo à amamentação. O laço dourado está relacionado ao padrão ouro de qualidade do leite materno. A edição de 2018 A campanha ocorre entre os dias 1º e 8 de agosto, valorizando o leite materno como o alimento básico para a vida. De acordo com os organizadores, “em um mundo repleto de desigualdades, crises e pobreza, a amamentação é o alicerce da boa saúde ao longo da vida para crianças e mães”. O leite materno, além de completo, não onera o orçamento familiar, pois é oferecido da maneira adequada e na melhor temperatura para a criança. Esse dado é importante para a redução da pobreza. Há estudos que comprovam a eficácia da nutrição por meio do leite materno, indicando que a amamentação pode salvar a vida de cerda de 13% das crianças menores de 5 anos em todo o mundo. Os objetivos da Semana de Aleitamento Materno de 2018 são: Informar: sobre a relação entre a amamentação e a segurança alimentar, a boa nutrição e a redução da pobreza; Vincular: o leite materno à agenda de nutrição, segurança alimentar e redução da pobreza; Envolver-se: com indivíduos e organizações que trabalham na conscientização da importância do aleitamento materno; Motivar: ações que promovam a amamentação como parte das estratégias de nutrição, segurança alimentar e redução das desigualdades. Entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas – (ODS), a nutrição, a segurança alimentar e a erradicação da pobreza são fundamentais para atingir as metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas – ONU. Não deixe de participar das ações promovidas na sua cidade pela Semana Mundial de Aleitamento Materno. Até a próxima! Com amor. Andreia Friques