Benefícios do limão na gestação: o que é mito ou verdade?

Você já ouviu falar que o limão na gestação traz inúmeros benefícios? Estamos falando de um alimento que é repleto de mitos e verdades. O mais importante é que você saiba o que exatamente traz de benefício para essa fase. O limão é uma fruta cítrica, rico em vitamina C e seu consumo durante a gravidez é absolutamente seguro. Vou aproveitar a oportunidade para listar os principais benefícios do limão na gestação. Leia também: O que a gestante não pode comer de jeito nenhum? Por que consumir limão na gestação? Quando incluído em uma dieta equilibrada, o limão é um grande aliado da gestante em termos de saúde. Os principais benefícios do limão são: Alívio dos enjoos Em especial nos primeiros meses de gravidez, o limão pode inibir o mal estar durante os enjoos. Um estudo da Universidade de Ciências Médicas de Tabriz, do Irã, associa que o cheirinho do limão é o responsável por aliviar os enjoos. Por isso, a gestante pode beber algumas gotas misturadas à água, logo de manhã cedinho, sempre sem açúcar ou adoçante. Melhora a absorção do ferro dos alimentos A suplementação do ferro é comum durante a gestação devido à necessidade extra por gerar uma nova vida. O ferro é essencial para o bom desenvolvimento do feto e quando o consumo é baixo a mãe corre o risco de desenvolver anemia. O limão ajuda o organismo da gestante a absorver o ferro existente nos alimentos, garantindo uma gravidez saudável para a mulher. Regula as funções intestinais Sabe aquela conversa de que é normal a grávida ficar constipada? É mentira. Se você sente problemas para ir ao banheiro durante a gravidez, experimente incluir na sua rotina um copo de suco de limão. A fruta ajuda a regular o trânsito intestinal. Cuidados ao consumir limão na gestação Antes de incluir o suco do limão na sua rotina, converse com o seu médico e com o seu nutricionista. Em alguns casos, pode ser que a acidez do limão afete o seu sistema digestivo, agredindo a parede estomacal e causando azia. Outra questão importante é o risco de manchas nos dentes que o limão pode ocasionar. Sempre que tomar o suco, faça a higiene bucal logo em seguida. Quando possível, use um canudo de metal. Também não quero que você se iluda sobre a função do limão. Saiba que ele, sozinho, não é capaz de fazer a famosa “limpeza no organismo” chamada de detox, tampouco ajuda no emagrecimento durante essa fase. Espero ter esclarecido suas dúvidas sobre os benefícios do limão na gestação. Será que a cólica do bebê é culpa da mãe? Se você é gestante ou tem um bebê pequeno, provavelmente já se perguntou sobre a relação entre a alimentação da mãe e as cólicas do bebê. Além de ser um assunto cercado por muitos mitos, é também uma das perguntas campeãs de perguntas no meu consultório. Foi por isso que preparei uma aula exclusiva sobre cólica do bebê e alimentação da mãe. Para assistir, basta clicar no botão abaixo: IR PARA A AULA CÓLICA DO BEBÊ: A CULPA É DA DIETA DA MÃE? Com amor. Andreia Friques.

O que a gestante não pode comer de jeito nenhum

Quando o resultado do exame de gravidez mostra que uma nova vida está a caminho, existem alimentos que a gestante não pode comer. Todos sabemos da importância da nutrição infantil que inicia logo na gestação. Mas, quais os alimentos mais perigosos nessa fase? É o assunto que vamos conversar hoje. Continue até o final do artigo para saber o que a gestante não pode comer enquanto gera o seu bem mais precioso. Leia também: A gestante precisa comer por dois? Bebidas alcoólicas Item número um dessa lista. Há quem diga que uma taça de vinho por semana não faz mal. Outros, que um drinque de vez em quando não tem impacto algum. Pois eu digo que não faz nada bem para a criança. A arquitetura cerebral do feto ainda é imatura e está em construção. É ali que o álcool age diretamente. Além disso, prejudica a formação do pequeno fígado. O consumo de álcool também impacta no funcionamento da glândula tireóide da mãe, a qual regula todo o desenvolvimento do bebê. Por isso, evite o álcool na gestação. Alimentos processados e embutidos Ricos em sódio, aditivos químicos e açúcares, esses alimentos em nada contribuem para a boa formação do feto. Ainda que não sejam recomendáveis para ninguém, em nenhuma fase da vida, são especialmente contra-indicados durante a gravidez. Aqui, eu destaco o refrigerante, que costuma passar por inofensivo mas é um grande vilão da sua saúde. O molho shoyu é outro item repleto de sódio e corante do qual recomendo distância especialmente durante a gestação. Cafeína O consumo de café deve ser evitado ao máximo, bem como o chá-mate e outras bebidas à base de cafeína. Se você não consegue ficar sem café, reduza o consumo e faça o mais ralo possível. Os cafés expressos do tipo cápsula, embora famosos pelo sabor e praticidade, trazem grande risco de contaminação por bisfenol-A e alumínio. Por isso, não recomendo. Carnes cruas e mal passadas Por questão de segurança alimentar, dê preferência às carnes mais passadas durante o período gestacional. O principal motivo é o risco de contaminação, afinal, é difícil conhecer com muita certeza a procedência das carnes. Deixo o alerta especial para o consumo de sushi que, embora não transmita toxoplasmose, pode transmitir difilobotríase – conhecida como a “tênia dos peixes” – se não for de boa qualidade. Além das carnes, também não indico o consumo do queijo cru, feito a partir do leite que não é pasteurizado. Estes são os principais itens do que considero uma lista básica sobre o que a gestante não pode comer de jeito nenhum. Para sanar suas dúvidas, recomendo consultar um nutricionista materno-infantil de sua confiança. Este é o profissional que pode prescrever uma dieta absolutamente segura e saudável para você e seu bebê. Com amor. Andreia Friques.

Fast-food e rendimento escolar: quando o consumo prejudica o aprendizado

Se você quer saber a relação entre o consumo de fast-food e rendimento escolar, continue até o final deste artigo. Não é difícil desconfiar que quanto melhor nossos filhos comem, mais eles aprendem na escola. Quando falo de “comer melhor” significa uma alimentação rica em nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Nada da caloria vazia vinda dos açúcares ou dos produtos industrializados. Acontece que, enquanto a criança estuda, seu organismo trabalha para a fase de crescimento. Corpo, cérebro, cadeia neurotransmissora, visão, fala… Todas essas funções dependem das vitaminas e minerais vindos dos alimentos. E o que acontece quando falta um nutriente? Ou, se essa criança foi acostumada com fast-food desde sempre? Foi o que levou à formulação da pesquisa que veremos a seguir. O perigo do fast-food O hábito de frequentar restaurantes fast-food foi apontado como o principal vilão do rendimento escolar de 11.740 crianças estudadas num período de três anos por pesquisadores da Universidade de Ohio, EUA. A informação é da revista científica Clinical Pediatrics, publicada em 2014. É claro que como um eventual passeio no shopping pode incluir uma parada no restaurante de fast-food. O problema é quando torna-se um hábito repetido com frequência semanal ou até diária. Ao consumir muito esse tipo de alimento, a criança fica com o paladar viciado em gordura e açúcar. Dificilmente ela vai aceitar uma refeição saudável, por mais que seja saborosa. Já está acostumada com itens cheios de corantes e aditivos. A falta de ingerir os nutrientes e vitaminas tão importantes para o seu desenvolvimento traz consequências desastrosas. A velocidade de raciocínio, a memória e o potencial de aprendizagem sofrem impactos muito negativos. Também vale listar os problemas de saúde trazidos pelo mau hábito. Dores de cabeça, enfraquecimento do sistema imunológico, resfriados frequentes, problemas no trato digestivo e nos intestinos são os incômodos mais comuns para as crianças que não se alimentam como deveriam. Leia também: Alimentação de volta às aulas: como ficar saudável? Como melhorar o rendimento escolar? A alimentação saudável é uma grande aliada do rendimento escolar da criança. Quanto mais cedo seu paladar acostuma aos sabores naturais, melhor. É por isso que não recomendo a adição de sal na comida antes de 1 ano de idade e açúcar antes dos 2 anos. O lanche escolar faz parte dessa conta. Ainda existem muitas mães que consideram o lanche escolar um momento de descontração e que, por isso, itens em que o sabor prevalece sobre a nutrição podem acompanhar o momento. Ocorre que a criança tem, no mínimo, 200 dias do ano letivo. Ou seja, são 200 refeições por ano. Você acredita que enviar uma opção doce ou gordurosa é uma boa opção? Em 15 anos, que é o tempo médio da vida escolar, serão 3 mil lanches. Foi pensando no aprendizado do seu filho que criei o curso Lancheira Saudável. Esse curso é 100% online. Nele, eu ensino tudo que você precisa saber sobre nutrição infantil e ensino receitas de lanches que envio também para meus filhos. Eu acredito que todos nós, juntos, podemos mudar o futuro dessa geração. Essa mudança começa pela alimentação. Clique aqui para conhecer o curso Lancheira Saudável. Eu espero que você tenha compreendido a nociva relação entre fast-food e rendimento escolar. Com amor. Andreia Friques

Vai amamentar até quando? Entenda o processo de desmame

Você vai amamentar até quando? Quando o bebê passou de um ano de idade, já anda por tudo e balbucia as primeiras palavras, as pessoas ao redor estranham o aleitamento. A pergunta vem de pessoas próximas e também de desconhecidos. É o que basta para plantar a sementinha da dúvida. Se iniciar e consolidar a amamentação é um desafio, quando é o momento ideal para interrompê-la? Será que seguir amamentando tira a independência da criança? Fique tranquila. Esta e outras dúvidas sobre o aleitamento materno depois dos 2 anos de idade são bastante normais. Continue até o final dessa conversa para entender. Leia também: 10 benefícios da amamentação para mamãe e bebê O quanto é o ideal amamentar O leite materno é o alimento mais completo para o bebê que acabou de nascer. A recomendação da Organização Mundial da Saúde – OMS é que seja mantido como alimento exclusivo até os seis meses de idade e, em seguida, como alimento complementar até os dois anos de idade. Mas, isso significa que a criança não pode continuar mamando no peito? Definitivamente, não! Não existe problema em continuar a amamentação após os 24 meses. O leite materno também não enfraquece conforme o tempo passa. Este é outro mito recorrente, pois o leite continua rico em nutrientes independente se o seu filho tem 2 meses ou 2 anos. Após essa idade, por sinal, amamentar continua fazendo muito bem! Crianças que continuam no aleitamento materno após os 2 anos de idade têm menores chances de desenvolver sobrepeso e obesidade. Saiba que em muitas culturas não-ocidentais as crianças costumam continuar na amamentação até os 3 ou 4 anos de idade. No entanto, em nossa sociedade ocidental, o desmame é muito mais incentivado o quanto antes. O leite materno é um excelente complemento alimentar. Quando a criança tem uma alimentação saudável, o leite materno ajuda a suprir os nutrientes necessários – além do vínculo de mãe e filho que é ampliado. Então, quando desmamar? A hora de desmamar vai chegar. Existem muitos fatores que influenciam no desmame: a rotina da mãe, a dinâmica da família, a frequência que mãe e filho se encontram durante o dia. Eu recomendo que o desmame seja tratado como um processo em vez de um acontecimento isolado. Essa decisão cabe à mãe, na maioria das vezes. E quando a mãe deseja amamentar a criança durante o máximo de tempo possível? Neste caso, acredite, vai existir um momento em que a criança simplesmente não vai mais querer mamar. Lembre-se que seu filho não mama apenas para se alimentar, mas também como forma de receber carinho. Então, conforme ele for aceitando outras formas de ser consolado e até uma maior quantidade e variedade de alimentos, pode ser que o interesse pelas mamadas diminua. Esse é um processo normal. Portanto, mamãe, lembre-se: faça o que for melhor para você e para o seu filho. Quando perguntarem: “vai amamentar até quando?” você não precisa ficar insegura. Coloque a sua relação entre você e seu filho em primeiro lugar. Espero que este artigo esclareça bem essa questão. Para saber tudo sobre amamentação, convido você a baixar agora o meu e-book Guia da Amamentação neste link. Com amor. Andreia Friques.

Dicas para preparar o pratinho do bebê

A fase de introdução alimentar passa voando… Quando percebemos, está na hora de preparar o pratinho do bebê com mais de um item. Ele já experimentou tantos alimentos, rejeitou outros e sempre tem aqueles que merecem novas tentativas devido ao rico valor nutricional. Parabéns, seu bebê está crescendo! Mas, como preparar o pratinho do bebê? Quantos tipos de alimentos devem entrar nesse prato? Em qual quantidade? Eu sei, são muitas dúvidas. Mas, fique tranquilo. Lembre-se que a partir de um ano de idade a criança deve estar apta a comer a alimentação da família. Portanto, se a alimentação do pessoal mais velho não está tão saudável quanto você gostaria, é uma boa hora para repensar alguns hábitos. Falo mais sobre isso aqui. Hoje, vou te ajudar com os grupos de alimentos que devem entrar no pratinho do bebê quando ele já está saindo da fase de introdução alimentar. Veja. Grupo 1 Carnes Bovina, Suína, Aves, (sempre bem cozidas), Peixes (exceto Mariscos), Ovo ( Com a clara para os q não têm história de Alergia Alimentar e gema bem cozida). Grupo 2 Almeirão, Agrião, Espinafre, Couve, Brócolis, Escarola, Repolho, Rúcula, Acelga, Chicória, Tomate. Grupo 3 Cenoura, Abobrinha, Beterraba, Berinjela, Jiló, Couve-flor, Nabo, Chuchu, Quiabo, Abóbora, Vagem, Aipo. Grupo 4 Batata (todos os tipos), Cará, Inhame, Mandioca. Grupo 5 Arroz branco ou integral, Aveia, Fubá, Massas integrais, Quinoa Real. Grupo 6 Feijão, Soja, Lentilha, Grão de bico, Ervilhas⠀ Quantidade e temperos Para começar a oferecer um pratinho completo ao bebê, sugiro que você elabore em uma circunferência do tamanho de um pires. Você vai notar que, se for pouco, ele vai pedir mais. A quantidade de alimento consumido depende de fatores como peso, idade e aceitação. Não se preocupe tanto com a quantidade, mas sim com a qualidade. Se você está preocupado que seu filho come de menos ou come demais, dá uma olhada neste artigo onde explico quando você deve ficar de olho. Quanto aos temperos, prefira aqueles naturais. Salsinha, alho, cebolinha e tomilho dão um sabor especial à comida. Você pode usar o sal marinho em pequenas quantidades quando seu bebê completar 1 ano. Liquidificador: usar ou não? Eu nunca recomendo o uso de liquidificador nem mesmo na introdução alimentar.  Alguns alimentos podem até ser amassados com o garfo para que o bebê mastigue com mais facilidade, mas o ideal é que ele conheça a consistência do alimento desde o primeiro contato. É assim que o bebê vai ter, de fato, o conhecimento sobre o alimento em sua totalidade. Evite oferecer apenas em caldo, ou pior, misturando os ingredientes de forma que fiquem irreconhecíveis ao paladar. Mesmo que o seu filho não tenha dentes, a gengiva é dura o suficiente para mastigar os alimentos. Tenha o cuidado de cortar em partes menores, mas não tão pequenas que possam causar afogamento. Espero que este conteúdo ajude você a preparar o pratinho do bebê com qualidade. Com amor. Andreia Friques.

Alimentação de volta às aulas: como ficar saudável?

A alimentação de volta às aulas é um assunto que deixa muitos pais de cabelo em pé. Após um período em casa, a rotina escolar retorna e mexe também com o cotidiano de toda a família. Agora, é preciso arrumar os pequenos, levar para a escola, buscar na escola, conferir tarefas e…. preparar o lanche. Você ainda envia bolachas, leite achocolatado e outros itens industrializados? Acredita ser difícil manter a alimentação de volta às aulas saudável? Então, hoje minha conversa com você será especial. A importância do lanche escolar 200 recreios por ano. Este é o mínimo de vezes que o seu filho vai lanchar na escola – vide que a lei prevê 200 dias letivos anuais. Em 15 anos, serão 3 mil refeições! Apesar disso, ainda há quem trate o lanche escolar como uma ocasião onde as guloseimas açucaradas tenham passe livre sem problemas. O lanche escolar é tão importante para a saúde e o rendimento escolar do seu filho quanto todas as outras refeições. Inclusive, eu diria que é uma das mais importantes. Digo isso porque o aprendizado, a memória, a energia e o raciocínio necessários para os estudos dependem da boa nutrição. Uma criança que tem contato diário com o açúcar, além de contar com altas chances de desenvolver problemas de saúde em longo prazo, tende a render menos nos estudos. Hiperglicemia, hipoglicemia, sono, falta de energia, disbiose intestinal e muitos outros problemas pontuais que atrapalham a concentração na escola são algumas das consequências de manter o açúcar no cotidiano da criança. Por isso, deixe que ele tenha contato com os doces e guloseimas apenas nas festinhas e em datas especiais. Dicas para alimentação saudável de volta às aulas Se você deseja que o seu filho se alimente melhor durante este ano letivo, mas não sabe como, vou dar algumas dicas. Troque os cereais refinados pelos cereais integrais em pães e tortinhas; Sempre que possível, envie itens recheados com frutas, verduras e proteínas como frango; Fuja das opções diet e light. Elas não são sinônimo de alimento saudável muito menos são indicadas para crianças; Envie frutas picadas em um potinho; Substitua o açúcar branco do preparo pelos açúcares escuros, como o mascavo, sempre na mínima quantidade possível. Se você deseja afirmar seu compromisso com a alimentação saudável de volta às aulas, convido a conhecer o Curso Lancheira Saudável. Coloco à sua disposição minha experiência como nutricionista materno-infantil e mãe de duas crianças em idade escolar. Além de explicar em detalhes como deve ser a alimentação infantil, disponibilizo receitas para você preparar lanches escolares e lista de compras com itens indispensáveis. Você vai aprender desde os melhores ingredientes até a embalagem correta para enviar o lanche do seu filho e garantir que ele tenha boa saúde e o rendimento escolar adequado. Conheça agora o Curso Lancheira Saudável. Espero que este artigo ajude você a entender a importância da boa alimentação de volta às aulas. Com amor. Andreia Friques.

Como fazer as crianças comerem bem?

Fazer as crianças comerem bem é um grande desafio para muitas famílias. Em especial na hora do almoço e no jantar, quando colocamos à mesa verduras, grãos legumes e proteínas, é comum que os filhos rejeitem boa parte dos alimentos. Em meio à preocupação com a alimentação é que muitos pais desesperam-se e apelam para chantagens e promessas. Se não comer, vai ficar sem video-game. Ou, perde o direito à sobremesa. Mas, será que existem como fazer as crianças comerem bem sem recorrer ao lado emocional? O momento da refeição deve ser prazeroso ao máximo. Infelizmente, a pressão por meio de broncas e a ansiedade não contribuem para incentivar os hábitos alimentares saudáveis. Dicas para fazer as crianças comerem bem Sabemos que nossos filhos estão em fase de descobertas onde quanto mais divertido for o processo, melhor. No entanto, também não é a hora para brincadeiras. Então, como manter o equilíbrio? O primeiro passo é acostumar as crianças a comerem na mesa. Evite tratar a criança em outros cômodos ou mesmo deixar que façam lanches no sofá em frente à televisão, por exemplo. Sempre que possível, a família toda deve se sentar ao redor da mesa. É uma maneira de criar uma rotina e sinalizar o local correto. No entanto, fazer desse momento o mais agradável também envolve não criar outras fontes de tensão. Toda a concentração deve ficar na comida, então, deixe aquela conversa sobre uma nota baixa para outro momento. Para a criança, o ideal é oferecer três refeições principais – café da manhã, almoço e jantar – e dois lanches, um no meio da manhã e outro no meio da tarde. E a salada? Você pode introduzir os vegetais na alimentação do seu filho usando algumas opções em recheios de tortas, panquecas e quiches. Também pode combinar com carnes leves como o frango e o peixe. Para as crianças menores, uma ideia é oferecer refeições que a criança possa pegar com a mão. Hortaliças cortadas em formato palito, pequenas cenouras, tomate-cereja e até espigas de milho são excelentes opções. Para os maiores, a saída é oferecer uma salada mais atraente. Quanto mais colorida, melhor. Também vale elaborar saladas combinadas em desenhos de rostos, objetos e outros formatos divertidos. Criando familiaridade com a comida Quanto mais cedo você mostrar para o seu filho a importância dos alimentos para a família toda, melhor. Levar a criança ao mercado ou à feira é uma opção interessante. Ensine a ele os aspectos de um vegetal fresco. Deixe que pegue, observe e cheire antes de escolher levar para casa. Outra dica que segue nessa mesma linha é colocar a criança para ajudar na cozinha. Este é mais um passo para criar intimidade com os alimentos. Sobram motivos para cozinhar com as crianças, sobre os quais explico direitinho neste artigo. Atenção para as quantidades Prato limpo não é sinônimo de boa alimentação, visto que o mais importante que a quantidade é a qualidade do que se come. Muitas vezes, os pais enchem os pratos das crianças e fazem pressão para que não fique nenhuma sobra. Acontece que o apetite de cada criança varia, então, fazer que coma a mais do que consegue não é recomendável. Se o seu filho já sabe servir o próprio prato, oriente que nunca tire mais comida do que consegue comer. Preste mais atenção nos itens que compõem do que na quantidade! Já falei sobre o assunto neste artigo. Comer demais ou de menos nem sempre representa um problema, mas é importante ficar atento a outros sinais de desenvolvimento do seu filho. Espero que este artigo ajude você a fazer as crianças comerem bem. Eu acredito no poder da alimentação saudável para criar um mundo melhor! Com amor. Andreia Friques

Dicas para alimentação a partir de 1 ano de idade

Você tem dúvidas sobre a alimentação a partir de 1 ano de idade? Ao terminar de ler este artigo, você vai entender a importância dessa etapa para a alimentação da criança e saber quais as melhores estratégias para seguir com uma rotina alimentar saudável. Os pais costumam ficar tão preocupados com a introdução alimentar a partir dos 6 meses de vida e com a questão da amamentação que são pegos de surpresa quando precisam elaborar a alimentação a partir de 1 ano de idade. Se você está nessa fase e está com essa dificuldade, fique tranquilo. O bebê já conhece muitos alimentos e alguns ainda vai conhecer, seja na maneira como é oferecido ou devido à variedade dele. O ideal é que nessa idade a criança esteja pronta para comer a comida da família. Mas, será que a família está pronta para dar esse passo? A família come a comida da criança Se a sua mesa é repleta de frituras, gorduras e alimentos processados, como convencer o seu filho a aceitar apenas comida de qualidade? Este é o momento ideal para a família fazer uma reflexão sobre os hábitos alimentares que está ensinando à criança. Assim, se for necessário retirar alguns itens da mesa, não hesite. O consumo de refrigerantes, por exemplo, não é um hábito que deve ser ensinado. De nada adianta colocar apenas água no copo da criança quando ela vê a família toda bebendo algo açucarado. Lembre-se que a criança aprende mais pelo exemplo do que pelas ordens que ouve. Seja você a maior referência em alimentação saudável para seu filho! Alterações como aumentar a quantidade e variedade de saladas, reduzir o sal da comida e até retirar alguns itens pobres nutricionalmente da mesa vai fazer toda a família mais saudável e, também, auxiliar na alimentação a partir de 1 ano de idade. Dicas práticas A alimentação a partir de 1 ano de idade dispensa o preparo especial de alimentos. Como nutricionista, nunca recomendo que os alimentos sejam oferecidos à criança de forma triturada nem mesmo na introdução alimentar. Quando o bebê já acostumou com as texturas dos alimentos conforme são, é mais fácil oferecer o mesmo alimento misturado a outros. Assim, se você iniciou a introdução alimentar usando liquidificadores e processadores, chegou a hora de eliminá-los. A meta de manter a criança longe do açúcar deve ser perseguida pelo máximo de tempo possível, de preferência até os 2 anos de idade. O sal pode entrar no prato da criança de maneira bem sutil. É assim que formamos um paladar saudável, ou seja, garantimos que esse bebê vai se alimentar com qualidade por toda a sua vida. Outra questão importante é que os pais escolhem apenas os itens que o bebê vai consumir, mas nunca a quantidade. Ele vai comer conforme a sua necessidade. Já escrevi sobre o assunto neste artigo. Caso você fique em dúvida sobre a quantidade de comida estar adequada, consulte um nutricionista materno-infantil. Espero que este artigo ajude você em relação à alimentação a partir de 1 ano de idade. Com amor. Andreia Friques

Alimentação e depressão infantil: qual a relação?

Você pode nunca ter imaginado e alimentação e depressão infantil estão relacionados, porém, é uma realidade. Está surpreso? Vou esmiuçar esse assunto para que você entenda essa relação e fique atento ao que o seu filho come. Ao perceber um comportamento diferente na criança, ou mesmo ao receber o diagnóstico da depressão infantil, o caminho mais comum é pensar nas causas externas. Como estão as amizades? E a relação com a família? Tudo bem com as notas na escola? A partir de agora, ao passar por esse tipo de situação, eu quero que você reflita sobre a biologia dessa criança e peça para o profissional que acompanha seu filho considerar esse fator. Por que a alimentação desencadeia a depressão? Todos os pensamentos e sentimentos das pessoas são resultados de reações químicas complexas produzidas pelos neurotransmissores. A serotonina é um desses neurotransmissores. Sua função é trazer sensação de prazer e bem-estar para a pessoa, e é produzida pelo intestino. Portanto, quando a alimentação não está adequada, é fácil entender que o intestino não vai ficar equilibrado. Esse desequilíbrio leva à queda da produção de serotonina. As consequências vão para o comportamento da criança. A falta de motivação, o desânimo, a tristeza frequente e até um possível caso de depressão. Tudo isso ocasionado por uma alimentação que não favorece o bom funcionamento do intestino. Além disso, é comprovado que uma alimentação rica em açúcares e carboidratos não contribuem para o bom rendimento escolar. Eu já falei sobre o assunto aqui no blog e você pode acessar neste artigo. Mesmo quando não existe o quadro de depressão infantil, seu filho pode sofrer emocionalmente devido a alimentação desequilibrada. Falta de energia para brincar, estudar e muito mais são frequentes quando os nutrientes essenciais não fazem parte da rotina dele. Quais são os piores alimentos para a depressão infantil? Para que seu filho aproveite plenamente a infância, com todos os seus processos biológicos funcionando direitinho, é preciso oferecer uma alimentação rica em nutrientes. Sabemos que existem itens que a criança adora, porém, eles devem ser permitidos apenas em ocasiões que não façam parte da rotina. Os refrigerantes, por exemplo, não acrescentam em absolutamente nada para a saúde e bom funcionamento do organismo. São apenas calorias, corantes e açúcares que atacam a regulação natural do intestino, levando ao desânimo e agravando os casos de depressão infantil. Podemos dizer o mesmo sobre cereais refinados, produzidos com farinha branca. Suas fibras fazem que o trato intestinal seja prejudicado, ficando contraído e dificultando o trânsito. Esses alimentos são pobres em vitaminas e fibras, podem causar gases e inchaços. Se a criança está com problemas emocionais, também é importante passar longe das frituras, tais como nuggets, coxinhas, batatas fritas e outros. Ricos em gorduras saturadas, pioram muito o quadro digestivo. É muito importante prestar atenção na alimentação da criança, em especial aquilo que acompanha o lanche escolar. Você sabia que são quase 200 refeições em um ano? Para ter seu filho saudável, bem longe das doenças físicas e mentais em 2019, convido você a conhecer meu curso Lancheira Saudável, onde ensino em vídeo receitas práticas para manter os bons hábitos alimentares do seu filho mesmo na escola. Espero que meu artigo tenha ajudado você a entender a relação entre alimentação e depressão infantil. Ao menor dos sinais, procure ajuda psicológica e orientação nutricional para ele. Todo o cuidado nesses casos é muito importante! Com amor. Andreia Friques.

9 dicas de alimentação para as férias escolares

A alimentação para as férias escolares é um grande desafio para muitas famílias. Afinal, é um momento que foge da rotina do ano todo que a família leva. Com as crianças em casa  – estejam ou não acompanhadas dos pais -, o cotidiano é outro. Sem escola, curso de inglês, natação e outras ocupações, o desafio vai além de ocupar as crianças. Já pensou todo seu esforço de alimentação saudável ir por água abaixo em questão de semanas? É normal o sentimento de maior permissividade na alimentação para as férias escolares. No entanto, como é um período de tempo bastante considerável, é importante que a família preste atenção nos alimentos consumidos pela criança durante esse tempo. Para fazer essa época ainda mais divertida, com muitas gostosuras mas com poucos alimentos realmente prejudiciais, foi que elaborei este guia com dicas de alimentação para as férias escolares. Olha só: 1. Frutas Elas não podem faltar em hipótese alguma! Dê preferência às frutas da estação, se possível adquiridas direto dos produtores. Mantenha sempre descascadas e picadas dentro de potes e ao alcance das crianças. 2. Sanduíches integrais É verão e as crianças vão adorar opções fresquinhas para matar  a fome. Prefira o pão integral e recheie com alface, tomate, pasta de soja, queijo branco, frango desfiado, entre outros itens saudáveis. Vale usar os cortadores em formato de animais ou flores. 3. Cozinha em família Que tal aproveitar as férias para viver momentos únicos com as crianças? Elas vão adorar cozinhar com os pais. Uma ideia é apostar no preparo de uma pizza com massa integral e queijos magros. Divirtam-se com os ingredientes que vão compor os recheios! Cozinhar com os filhos é tudo de bom e já falei sobre o assunto neste artigo. 4. Picolés de frutas Ainda pensando em uma atividade para fazer com as crianças e envolvendo a cozinha, que tal os “chup-chup” e os picolés? Basta ter algumas frutas congeladas, liquidificador e muita imaginação. 5. Beliscos saudáveis Para manter salgadinhos tipo chips e biscoitos recheados longes dos armários, aposte na granola como opção doce. Se a vontade for de salgado, a pipoca é sempre a melhor saída. 6. Massa integral é melhor É claro que as famosas bolachinhas não vão ficar 100% de fora. Então, dê preferência para os cookies e as rosquinhas preparadas com farinha integral. No mercado, você encontra diversos sabores, como mel, aveia, cacau e frutas vermelhas. 7. Água é indispensável Como ficar longe dos refrigerantes? Carregando sempre consigo uma garrafa de água. Assim, você se livra da tentação de comprar um refresco à menor das reclamações sobre sede. 8. Para passear, lanches práticos Lanches que ficam prontos rápidos ou dispensam preparo e não correm risco de contaminação devem ser os escolhidos para ir ao parque ou à praia. Cookies integrais, bolos caseiros, frutas in natura, pipocas e oleaginosas como castanhas são excelentes companhias. 9. Que tal um piquenique? Para aqueles dias de sol que não sabemos o que fazer com as crianças, invente um piquenique. Aproveite para incentivar seu filho a brincar com bicicleta, bola, pipa, e também a comer saudável! Escolha uma toalha colorida e, se possível, organize os alimentos em uma cesta de vime bem característica. Vale levar sanduichinhos integrais, saladas de frutas, sucos naturais… Ensine ao seu filho que ser saudável é muito legal. Espero ter ajudado com essas dicas de alimentação para as férias escolares. Com amor. Andreia Friques