Alimentação complementar para bebês prematuros: quando começar?

Você sabe como funciona a alimentação complementar para bebês prematuros? Para um bebê que nasceu no tempo esperado – entre 37 e 40 semanas – é comum que os alimentos sejam apresentados a partir do sexto mês de vida. Mas, como fica essa conta quando tratamos de bebês prematuros? Será que a introdução alimentar deve ser feita a partir do sexto mês de vida ou a partir de quando ele completaria caso tivesse nascido no tempo normal? Não existe uma resposta definitiva. Por isso, hoje vou explicar como proceder diantes da alimentação complementar para bebês prematuros. Idade cronológica X Idade corrigida Se você é mãe ou pai de prematuro, já deve ter ouvido falar nesses termos. A idade cronológica vale a partir do dia do nascimento. A idade corrigida é aquela calculada pelo médico ou nutricionista materno-infantil de acordo com o tempo que esse bebê deveria nascer. Quanto mais prematuro o bebê, maior o tempo que ele pode demorar para acompanhar os bebês que estão com a mesma idade cronológica. Ou seja, um prematuro que nasceu de 35 semanas tem mais chances de alcançar o desenvolvimento normal da sua idade cronológica em relação a um prematuro de 28 semanas. Quando falamos de um prematuro extremo, nascido de 28 ou 29 semanas, a idade corrigida é ainda mais forte. Seu desenvolvimento pode estar até 2 meses aquém da sua idade cronológica. O bebê pode alcançar o sexto mês de idade cronológica com um peso e comportamento de um bebê de três ou quatro meses. Nesses casos, o melhor é adiar a introdução alimentar. Afinal, ele não está preparado para começar a conhecer os alimentos. Leia também: Mitos sobre frutas na introdução alimentar Fatores externos Para calcular a idade corrigida, não é somente o tempo de gestação e nascimento que deve ser considerada. Fatores como o tempo passado na UTI neonatal, os estímulos recebidos, se desenvolveu alguma alergia, se usou antibióticos ou ainda depende de medicamentos… Todas são variáveis que influenciam no momento de iniciar a alimentação complementar para bebês prematuros. A orientação geral de médicos e nutricionistas é aguardar que o bebê esteja preparado para receber a introdução alimentar. E o que isso significa? Que ele consiga fazer alguns movimentos de segurar a comida, consiga mastigar, demonstre a maturidade necessária para aprender a comer. Mas, atenção. Nada de pensar que o seu bebê está atrasado! Todos temos desafios na vida. Olhe para seu filho como um vitorioso, afinal, o simples fato dele estar vivo significa que venceu uma batalha muito cedo. Eu espero que este artigo ajude você a entender como funciona a alimentação complementar para prematuros. Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube.

Descubra a dose segura de consumo de álcool na gestação

Você tem dúvidas sobre o consumo de álcool na gestação? Essa é mais uma das perguntas frequentes em meu consultório. Eu tenho certeza que você lê muita informação em revistas, pela própria internet e até suas amigas falam da experiência delas. Então, fica a dúvida: quantas taças de vinho ou copos de cerveja? A resposta é simples: ZERO! Como nutricionista materno-infantil, tenho a responsabilidade de difundir essa informação, inclusive com todo o respaldo de estudos sérios conduzidos por respeitadas instituições de ensino. O problema do álcool na gestação O período gestacional é o estágio mais crítico da vida de qualquer pessoa. Em 2015, um estudo publicado na revista americana Pediatrics – leia aqui em inglês – trouxe o alerta para que nenhuma mulher consuma álcool na gestação. O fígado de qualquer pessoa não está exatamente preparado para processar o álcool. Então, não importa a frequência ou quantidade: o bebê vai ser afetado, sim, via cordão umbilical. E pior: uma hora após o consumo de bebida alcoólica, o feto terá um efeito de teor alcoólico até oito vezes maior que a sua mãe. Sim, se a gestante ingere uma taça de vinho, é como se o feto sentisse oito taças de vinho. Leia também: Consumo de probióticos na gravidez traz benefícios para mãe e filho. Tentantes também devem repensar O período pré-gestacional também deve ser encarado com seriedade pelos casais que planejam ter filhos. Como nutricionista, acredito que não deveriam consumir álcool, além de adequar a própria alimentação. E digo mais: a mulher jamais deve conceber alcoolizada. Caso não saiba quando deseja engravidar, recomendo que deixe de lado o álcool – mesmo em situações sociais – na segunda semana do ciclo, ou seja, no período fértil. Quando a mulher concebe seu filho sob efeito do álcool, o desenvolvimento da criança é prejudicado a partir do momento em que é formada. Portanto, não recomendo o consumo de álcool por gestantes, lactantes e nem mesmo tentantes. Esse assunto é muito sério. Compartilhe com as pessoas que você sabe que vão se beneficiar dessa informação. Formar uma nova geração cheia de saúde é dever de todos nós. Convido você a continuar seguindo meu blog. Também aproveito para seguir meu Instagram e minha página no Facebook para acompanhar outros conteúdos como este. Se quiser saber mais sobre o assunto, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube. Com amor. Andreia Friques.

Consumo de probióticos na gravidez traz benefícios para mãe e filho

Para saber sobre benefício de consumir probióticos na gravidez, continue até o fim deste artigo. Eu gosto muito de recomendar aos meus pacientes o consumo de kefir, independente da idade. Já falei neste artigo sobre os benefícios dos probióticos para crianças e hoje é com muita alegria que trago um estudo que comprova os benefícios dos probióticos na gravidez. Nunca ouviu falar em probióticos? O assunto está em alta e, por isso, somente agora muitas mães estão descobrindo os poderes dos probióticos para a saúde. Essa é uma daquelas modas “do bem”, onde amigos, colegas de trabalho, vizinhos, compartilham as suas mudas de probióticos – seja kefir, kombucha ou qualquer outro. Trata-se de colônias de bactérias boas, que podem ser cultivadas em casa mesmo. O kefir, por exemplo, requer apenas um pouco de leite ou de água açucarada, conforme o tipo. A colônia transforma essa bebida em um poderoso probiótico, rico em bactérias boas que atravessam o trato digestivo vivas. É assim que a microbiota intestinal, responsável por regular diversas funções do organismo e pelo nosso sistema imunológico, fica ainda mais forte. Isso vale para qualquer pessoa, inclusive gestantes. Entre os diversos estudos realizados na área, considerei interessante a pesquisa que apresento a seguir, pois mostra exatamente como o bebê se beneficia dos probióticos consumidos por sua mãe. Probióticos na gravidez e menos alergia O feto em formação está ainda construindo, dia após dia, cada pedacinho do seu corpo. Inclusive, sua microbiota intestinal. Existem três momentos considerados “chave” em que o intestino é colonizado pelas bactérias de defesa: Durante o nascimento via parto normal; Ao ter contato com a pele da mãe logo após nascer; Quando mama o colostro, primeiro leite. Além de garantir a própria saúde, a gestante que consome probióticos na gravidez diminui muito as chances do seu bebê sofrer com alguma alergia. É o que mostra a revisão de estudos realizada no Hospital Infantil de Pittsburg . Ficou comprovado que bebês expostos a probióticos desde a gestação contam com 12% menos chances de desenvolver alergias. A equipe do hospital analisou 25 ensaios sobre suplementos ministrados em gestantes. Após o nascimento, os bebês tiveram acompanhamento durante um ano. Para chegar ao percentual, esses bebês foram comparados a outros que não receberam probióticos em nenhum momento. Entre os principais benefícios, ficou o destaque para a questão das alergias. Os bebês de mães que consumiram probióticos na gravidez apresentaram menor incidência de alergia alimentar e também ao pólen. Para saber mais sobre alergia alimentar, confira este artigo. Como conseguir probióticos? Vale a pena procurar na sua cidade pessoas que contem com mudas para doar. Cultivar probióticos é simples, mas se você não consegue tempo ou a disciplina adequada para isso, pode encontrar bebidas prontas no supermercado da sua cidade. Fica apenas o alerta para o consumo de bebidas lácteas com muito açúcar. Evite esse tipo de probiótico. Dê preferência para as opções mais naturais e artesanais. Também recomendo que esse consumo seja orientado e supervisionado pelo seu nutricionista materno-infantil e seu médico. Assim, garante a sua saúde por toda a gestação. Eu espero que este artigo tenha esclarecido a você os benefícios dos probióticos na gestação. Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube. Antes de ir embora, confira minha aula sobre alimentação da mãe e cólicas do bebê Se você é gestante ou tem um bebê pequeno, provavelmente já se perguntou sobre a relação entre a alimentação da mãe e as cólicas do bebê. Além de ser um assunto cercado por muitos mitos, é também uma das perguntas campeãs de perguntas no meu consultório. Foi por isso que preparei uma aula exclusiva sobre cólica do bebê e alimentação da mãe. Para assistir, basta clicar no botão abaixo: IR PARA A AULA CÓLICA DO BEBÊ: A CULPA É DA DIETA DA MÃE? Espero por você na minha aula! Com amor. Andreia Friques

O que não pode faltar em uma lancheira saudável?

Montar uma lancheira saudável é mais simples do que você imagina. Gosto de pensar que com um pouco de planejamento tudo que temos vontade é possível! Eu sei que a maternidade é cheia de imprevistos. Além de mães, somos mulheres, profissionais, donas de casa, esposas… Conciliar tantos papéis requer organização, você concorda? Eu também vivo isso na pele como mãe de duas crianças em idade escolar. Por isso, escrevi este artigo especialmente para te ajudar. Fique até o final para descobrir o que não pode faltar  em uma lancheira saudável. Os grupos de alimentos essenciais para nutrir uma criança Seu filho deve levar na lancheira ao menos uma porção de cada um dos grupos fundamentais de alimentos. São os seguintes grupos: Alimentos energéticos Responsáveis por garantir a energia, como diz o próprio nome. Classificamos assim os cereais, as gorduras e os açúcares. Alimentos construtores Os protagonistas na formação dos órgãos, dos músculos e dos ossos. Aqui, entram alimentos de origem animal, como carne, leite e ovos, além de algumas leguminosas. Alimentos reguladores Sua função é regular e controlar as funções do organismo. Frutas e verduras são exemplos de alimentos reguladores. Leia também: Jantar ou lanchar: descubra o que é melhor para a sua família Como combinar esses alimentos? Colocar um item de cada grupo na lancheira é mais fácil do que parece. Você pode optar por um sanduíche natural feito com pão integral recheado de ricota, uma pitada de sal e frango desfiado. Outra boa opção é aproveitar a versatilidade dos iogurtes. É possível combiná-los às frutas frescas e granola. Lembre-se de enviar tudo separado e orientar a criança a misturar apenas na hora de consumir. Se você quiser enviar frutas, dê preferência àquelas mais práticas de descascar ou que podem ser consumidas com casca, como a maçã, a banana, os morangos, a pêra, as uvas, entre outras da sua região. Mas, se o seu filho ainda é muito pequeno, enviar essas frutas picadas em um pequeno recipiente pode ser a solução. Você também pode recorrer a lanches como cookies integrais, tortinhas caseiras assadas, bolo caseiro sem açúcar, pão de batata e pão de queijo. Para tornar mais saudável, opte por preparar as massas com trigo integral e rechear de forma leve. Sempre que possível, inclua legumes e verduras nos preparos salgados. Ao escolher algum desses lanches, você evita que boa parte dos itens que devem passar longe da lancheira acompanhem seu filho no recreio. Sempre bom alertar:  biscoitos recheados, salgadinhos e alimentos industrializados em geral não devem fazer parte do cotidiano do seu filho. Sempre que possível, fique atenta às informações nutricionais dos rótulos dos alimentos. Procure variar o envio dos lanches de acordo com os dias. Sem criatividade, o lanche do colega sempre vai parecer mais interessante. Por onde começar a fazer uma lancheira saudável? Se mesmo com as minhas dicas você sabe da dificuldade de fazer uma lancheira saudável, vai gostar de conhecer meu curso Lancheira Saudável. Por apenas 66 CENTAVOS por dia, você vai aprender o básico sobre nutrição infantil para entender o que de fato faz bem para o seu filho. E o melhor de tudo: vai ter acesso a receitas exclusivas que podem ser enviadas como lanche escolar. 100% saudáveis e práticas, para acompanhar o seu ritmo sem abrir mão da saúde São receitas que eu também faço para meus filhos em casa. Você vai aprender desde como preparar até como embalar para a escola. E mais: saiba como substituir alimentos no caso de crianças alérgicas ou intolerantes. Para tornar seu filho uma criança mais saudável hoje mesmo, com receitas deliciosas e sem caretas para o que vai na lancheira, acesse: Curso Lancheira Saudável. Eu espero ter tirado suas dúvidas sobre o que não pode faltar em uma lancheira saudável. Com amor. Andreia Friques

Aumente o Rendimento Escolar do Seu Filho Sem o Uso de Medicamentos

O rendimento escolar do seu filho está abaixo do esperado? Descubra neste artigo como reverter esse quadro sem o uso de medicamentos! Nós pais temos tendemos a ensinar nossos filhos da forma como fomos ensinados. Mas a verdade é que nossos pais podem não ter tido condições (ou grau de consciência e conhecimento suficientes) para aplicar as melhores práticas na época deles! E tá tudo bem: eles fizeram o melhor que podiam por você. Entretanto, apesar da nossa tendência a seguir estes passos, é fundamental refletirmos seriamente sobre o que pode ser modificado e melhorado em prol dos nossos filhos. Sei que você também tem feito o melhor possível pelo seu filho, de acordo com o que você sabe hoje. E eu super entendo que, com a correria do dia a dia, poucos pais têm a possibilidade de acompanhar de perto os deveres de casa dos filhos ou de avaliar o aprendizado deles de modo geral. Essa é a minha realidade também, pois sou mãe de duas crianças em idade escolar. Tudo o que a gente deseja é a saúde física e emocional para nosso filho, mas nem sempre a gente consegue se desdobrar e conciliar tantos papéis: mãe, esposa, profissional… Acredito que você compartilha comigo a ideia de que a saúde é o bem maior dos nossos filhos, estou certa? E é provável que você também já tenha procurado tratamento médico para ajudar seu filho a decolar nos estudos. Talvez o seu filho até já tenha sido diagnosticado e faça uso de medicamentos neste exato momento. É possível você mesma use medicamentos para conseguir se concentrar no trabalho. Escrevi este texto para compartilhar contigo a minha experiência e preciso te avisar uma coisa: esse artigo é um convite a uma grande mudança de paradigma com relação a TUDO o que você sabia até hoje sobre como aumentar o rendimento escolar do seus filhos. Continue a leitura somente se você estiver aberta e quiser REALMENTE contribuir de forma mais assertiva para os seus pequenos decolarem nos estudos. O Que Não Querem Que Você saiba Sobre o Uso de Medicamentos em Crianças O uso de medicamentos para ajudar crianças e adolescentes no desempenho escolar vem sendo um método amplamente questionado. Atuo na área da Saúde da Gestante, Criança e Adolescente desde o ano 2000 e pesquiso sobre o assunto na comunidade científica há no mínimo 15 anos. Alguns especialistas veem pouco prejuízo no fato de um médico responsável usar Ritalina ou medicamento similar para ajudar um estudante a render mais nos estudos. Já outros vários, temem que os médicos estejam expondo as crianças a riscos físicos e psicológicos imprevistos!! Os efeitos colaterais relatados após uso das drogas incluem supressão de crescimento, pressão sanguínea aumentada e, em casos raros, episódios psicóticos. Eu não estou te dizendo isto para te assustar! Mas considero minha obrigação, como profissional da saúde, te pôr a par da VERDADE sobre as possíveis consequências do uso de medicamentos em crianças e adolescentes para fins de aumento do rendimento escolar. Medicação para aumentar o rendimento escolar não só não é eficaz em todos os casos, como pode ter consequências nefastas. A indústria farmacêutica, obviamente, não quer que você saiba disso: e é por isso que você não vê muitas notícias a respeito na grande mídia. Entretanto, os números são alarmantes! Você está pronta para a verdade? Antes de prosseguir quero te pedir uma coisa: caso você já tenha submetido seu filho ao uso de medicamentos visando a melhoria da performance dele nos estudos, pensando estar fazendo um bem a ele, não se culpe, por favor. Como eu disse lá no começo, nós que somos mães sempre fazemos o que melhor que podemos, de acordo com o nosso conhecimento no momento. Apesar que mãe se culpa até pelo que só cogitou, né? Então relaxa aí também caso você já tenha pensado em recorrer a medicamentos – você pensou nisso porque é SIM uma boa mãe, e faria de tudo para ajudar seu pequeno. Dito isso, veja esses números: O TDH (caracterizado por desatenção severa e impulsividade) é um diagnóstico psiquiátrico cada vez mais comum entre crianças. Cerca de 9,5% dos jovens americanos entre 4 a 17 anos foram considerados afetados por ele em 2007 (cerca de 5,4 milhões de crianças, segundo os Centros para Controle e Prevenção de Doenças). O DEA (Departamento de Combate a Drogas) classifica esses medicamentos como substâncias controladas porque são especialmente viciantes. Os efeitos a longo prazo do uso extenso não são bem compreendidos, segundo muitos especialistas médicos – alguns dos quais temem que as crianças se tornem dependentes do medicamento até a idade adulta, muito depois que os sintomas de TDAH desapareçam. Um estudo de 2010 publicado no “Journal of Attention Disorders” sugeriu que pelo menos 20% dos médicos disseram que não seguiam esse protocolo ao fazer seus diagnósticos de TDAH, muitos deles seguindo o instinto pessoal. Especificamente no Brasil, o consumo do medicamento metilfenidato, a substância mais utilizada no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), aumentou 75% em crianças com idade de 6 a 16 anos, entre 2009 e 2011, no Brasil. O dado foi obtido através de um levantamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Eu penso que a esta altura do texto você já entendeu porque o uso de medicamentos NÃO é a saída mais saudável para ajudar seu filho a melhorar nos estudos: podem ser perigosos e são muitas vezes prescritos visando os interesses de grandes corporações. Agora vou compartilhar com você o que aprendi na minha experiência como nutricionista materno-infantil e mãe de duas crianças sobre rendimento escolar — e como você também pode ajudar seus filhos de forma SIMPLES, BARATA e SEM MEDICAMENTOS. A Gente é o Que a Gente Come Já ouviu essa frase? É um daqueles clichês que são VERDADES. A capacidade de concentração, memória e de aprendizado depende DIRETAMENTE do que os seus filhos comem e em que horários! Talvez você ainda não tenha parado para pensar nisso, mas da

Jantar ou lanchar: descubra o que é o melhor para a sua família

Jantar ou lanchar: eis a questão! Em um cotidiano tão dinâmico e agitado como temos atualmente, substituir a janta pelo lanche da tarde é a saída que muitas famílias encontram para manter a rotina alimentar. A pergunta sobre jantar ou lanchar é campeã no meu consultório. Sempre tive meu posicionamento bem firme: jantar é melhor que lanchar. No entanto, percebi que em muitas casa recorrer ao lanche é algo já do costume, ou mesmo necessário devido à dinâmica familiar. Então, como solucionar o dilema entre jantar ou lanchar? Leia até o final para entender os prós e os contras de cada estilo de refeição. A alimentação que o corpo precisa Em nosso cotidiano, é fundamental manter duas refeições principais compostas por cada um dos grupos alimentares: energéticos, construtores e reguladores. Proteínas, vegetais, cereais, leguminosas, entre outros, devem fazer parte dessas refeições. Você já ouviu falar sobre um prato colorido ser sinônimo de um prato saudável? É a mais pura verdade. A natureza presenteou o ser humano com uma infinidade de alimentos exatamente para a alimentação ser bem variada. É durante o almoço e o jantar que garantimos muitos nutrientes diferentes para o bom funcionamento do organismo. Não importa a idade do seu filho. Substituir uma refeição que deve ser bem completa por um pão com manteiga não é nada saudável. Por isso, eu sempre dou preferência por recomendar a janta. Leia também: Mau comportamento? O problema pode estar na alimentação do seu filho Então, entre jantar ou lanchar… … eu oriento jantar! Mas, como falei acima, cada família tem a sua realidade, seja por qual razão for. Minha dica para esses casos sempre costuma funcionar: invista em um lanche que reúna mais características de jantar do que de café da manhã. Você pode optar por uma omelete bastante nutritiva, repleta de fibras, com legumes e acompanhada de uma salada. Pode até parecer um lanche, mas é saudável. Na dúvida, jante. Mas, se for lanchar, capriche para que não falte nenhum nutriente para você, seus filhos e todas as pessoas da sua família. Espero ter esclarecido suas dúvidas sobre jantar ou lanchar. Se quiser saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube. Com amor. Andreia Friques.

Mau comportamento? O problema pode estar na alimentação do seu filho

Choros sem motivo, chantagens emocionais,  quadros de impaciência… Em casa, no supermercado e até na escola você já foi chamada por esse motivo. O sentimento de culpa invade o coração de mãe diante dessas situações. Onde foi que eu errei?  Além da preocupação com a criança. Será que ele tem hiperatividade, ansiedade ou algum transtorno? Pois é. O que poucas famílias imaginam é que o mau comportamento pode estar ligado com a má alimentação. Se essa informação é uma novidade para você, entenda que sentir culpa não vai ajudar seu filho. Sinta-se abraçada, eu sei que é difícil, mas é necessário rever os hábitos alimentares do seu pequeno. Eu sou Andréia Friques, nutricionista materno-infantil e mãe de duas crianças em idade escolar. Para saber como garantir que seu filho se alimente bem e desfrute de todas as boas consequências desse hábito, continue a leitura até o final. Melhorar o comportamento começa pelo prato Ajustar a alimentação do seu filho para que ele tenha um melhor comportamento é bem parecido com cortar o mal pela raiz. Em meu consultório, solucionei dúvidas de muitas mães que pensavam ter algo errado com as crianças e no fim elas estavam apenas comendo errado. Entre as principais queixas, posso listar: Dificuldade de concentração nas atividades escolares; Falta de energia para brincar; Memória muito curta (esquece de materiais, recados ou tarefas); Parece nunca prestar atenção quando é necessário. Esses sintomas são apenas o início de um ciclo de aborrecimentos. Ao chamar a atenção da criança, ela pode se sentir perdida sem saber o que fazer para melhorar. Pode desenvolver problemas de autoestima e até ficar complexada. A sensação de revolta pode agravar ainda mais o problema. Talvez, você esteja lendo esse texto e pensando: Não, esse não é o motivo! Meu filho come muito bem. Você não precisa se sentir culpada. Afinal, são muitos os mitos que rodeiam a alimentação saudável. Vejo que a maior parte das mães que atendo são enganadas pelas embalagens bonitas, ou pelas comidas que “até tem no hospital” ou “é permitida a venda na cantina da escola”. Também é comum pensar que o fato do filho “limpar o prato” garante a nutrição. Logo, a alimentação não deve ser uma preocupação na sua casa. Eu falei sobre quantidade de comida neste artigo e também por aqui. E posso garantir: quantidade não é qualidade. Então, como saber se meu filho está bem alimentado? Se o seu filho “come bem”, mas tem pouca verdura, pouco legume, pouca gordura de qualidade e muitos alimentos industrializados e açucarados no cotidiano dele, eu tenho uma má notícia para você. A química intestinal e cerebral (ambas são completamente relacionadas) fica desequilibrada. O desequilíbrio emocional e comportamental é mera consequência do que acontece dentro do organismo. Mas, tenho também uma boa notícia. Você pode corrigir a alimentação do seu filho, o que vai acarretar numa melhora bem significativa do seu comportamento. É possível manter uma rotina alimentar saudável desde cedo. Sem ele olhar feio pra comida. Sem você de cabelo em pé. Se você acha impossível, precisa conhecer meu curso Lancheira Saudável. Idealizei especialmente por saber que o momento do lanche escolar é aquele onde os pais mais liberam as guloseimas para as crianças. Acontece que, em um ano, seu filho vai ter pelo menos 200 dias de aula. Ou seja, 200 refeições na escola por ano. Em 15 anos – da pré-escola ao ensino médio – teremos 3 mil refeições ao longo da vida. Eu entendo as dificuldades das mães ao preparar a lancheira escolar – até porque também sou mãe. Por isso, elaborei um curso que ensina: Como organizar a rotina para montar a lancheira escolar; Quais itens devem passar longe da lancheira; Como substituir itens açucarados; Forma correta de embalar os lanches; Quais cuidados tomar para crianças alérgicas. Meu curso conta não apenas com explicações didáticas para você adquirir conhecimento básico em nutrição infantil, mas também com receitas práticas para enviar na lancheira do seu filho e também oferecer em outros momentos do dia. Acredite. Manter o bom comportamento do seu filho passa pela boa alimentação. É bem mais simples do que você imagina. Agora, você tem duas opções: Continuar com uma alimentação que você não sabe se é a mais adequada para o seu filho; Aprender receitas de lanches saudáveis que auxiliam no bom comportamento e no rendimento escolar do seu filho. A escolha é sua. A saúde do corpo e da mente do seu filho está nas suas mãos. Conheça agora: Curso Lancheira Saudável P.S.: Mantenha as consultas de rotina ao pediatra em dia. Ele pode determinar se é necessário o acompanhamento junto de um especialista de qualquer área. Com amor. Andreia Friques

Como posicionar o bebê na cadeira de alimentação?

Posicionar o bebê na cadeira de alimentação com conforto e segurança é fundamental para o sucesso da introdução alimentar. Se a intenção é fazer que essa criança aceite bem os alimentos, nada pode incomodá-lo. É muito raro que os pais pensem sobre como posicionar o bebê na cadeira, porém, pode fazer toda a diferença. Já pensou que o motivo de um eventual choro da criança pode estar relacionado a algum desconforto e não à rejeição da comida? Por isso, muita atenção nesse momento. Preparei essas dicas para garantir que toda a atenção do pequeno fique concentrada apenas em sentir a comida. Leia também: Como começar a introdução alimentar? Como escolher a cadeira? Alguns pais alimentam seus filhos no colo ou no carrinho. Eu recomendo muito que você adquira uma cadeira de alimentação para ele. Assim, desde cedo, ele vai entender que existe um lugar específico para fazer as refeições. É claro que existem vários momentos de alimentação fora de casa e você vai tratá-lo no carrinho. Mas, pense: daqui a uns anos, será mais fácil convencê-lo que o local de comer é a mesa da cozinha e não o sofá da sala. Entende? Você pode pesquisar diferentes modelos de cadeiras. No mercado, existem muitas opções. Dê preferência para aquelas que contam com suporte para os pés, afinal, ninguém come com os pés soltos no ar, certo? Quando algumas crianças se alimentam sem esse suporte, podem cansar mais. Também precisa considerar o cinto de segurança da cadeira. Os modelos com cinto de cinco pontos e retentores de pernas devem ser priorizados, a fim de prevenir que o bebê caia ou simplesmente escorregue. Ou mesmo, se jogue. É legal proporcionar uma estrutura acolchoada e bem confortável. Não precisa ser uma grande poltrona, mas que garanta o mínimo de conforto. Além disso, pense na questão da limpeza. Quanto mais fácil de limpar, melhor. Então, escolha uma cadeira com material impermeável. Como posicionar o bebê? Após escolher a cadeira de alimentação, hora de posicionar o bebê corretamente. Evite deixar a criança curvada enquanto se alimenta. Isso faz que o diafragma se movimente de forma mais difícil, o que atrapalha a alimentação. As costas, os quadris e as pernas devem ficar alinhados em um ângulo de 90 graus. Existem modelos que oferecem a opção de reclinar, o que não considero tão interessante, pois o objetivo do momento é apenas a alimentação. Ao garantir o conforto e a segurança do bebê, ele está preparado para conhecer os alimentos. São novas cores, novos sabores, novas texturas… Durante a introdução alimentar, tenha em mente que você abre um mundo novo ao seu filho. Deixe que ele conheça esse mundo da alimentação da melhor maneira. Invista no conforto e segurança dele. Espero que este conteúdo seja útil para você aprender a posicionar o bebê na cadeira de alimentação. Para saber mais dicas sobre alimentação infantil, convido você a assistir o vídeo abaixo e fazer sua inscrição em meu canal do Youtube. Com amor. Andreia Friques

Mitos sobre frutas na introdução alimentar

Quer saber alguns mitos sobre as frutas na introdução alimentar? Continue a leitura deste artigo até o final, pois sei a confusão que invade a cabecinha das mamães e dos papais durante essa fase. Ora, é um tal de “pode isso, não pode aquilo”, além da aceitação do bebê por parte de alguns sabores e não de outros… A insegurança é muito comum. Portanto, como nutricionista, vou prestar o serviço de desmistificar algumas questões. Precisa bater no liquidificador ou peneirar Mito. Imagine bater um mix de folhas e brócolis no liquidificador e oferecer ao bebê. Se nem você saberia dizer o conteúdo daquela pasta caso não tivesse preparado, imagine o seu filho? A introdução alimentar serve para que a criança tenha o primeiro contato de sua vida com cada alimento. Deixe que seu filho toque, morda, sinta a textura e o sabor de cada item. Para facilitar, você pode cortar em fatias ou pequenos cubos, a depender do alimento. Além disso, essa também é a forma correta de oferecer para evitar que as fibras e os nutrientes do alimento se percam. Suco de frutas é permitido à vontade Mito. Mesmo os sucos naturais, sem adição de açúcar, não são recomendados para a fase da introdução alimentar. O suco, quando feito, perde a parte mais importante da fruta que é a fibra. Assim, seu filho vai consumir apenas a frutose pura, ou seja, o açúcar da fruta, e isso sobrecarrega o pequeno estômago. Quando a fruta é consumida inteira, as fibras auxiliam no processo de digestão. Essa dica não é só para a introdução alimentar, mas sim para a vida toda. Nem mesmo adultos conseguem digerir a frutose sem as fibras e isso leva o organismo a picos de insulina. Tanto para você quanto para o seu filho, dê preferência às frutas in natura. Frutas ácidas estão proibidas Mito. Não existe contraindicação para nenhum tipo de fruta. Cuide apenas para oferecer a quantidade adequada para o bebê. Você pode até mesmo mesclar abacaxis, laranjas e acerolas. Quer misturar as frutas doces com as azedas? Pode misturar sem medo. O importante é que o bebê prove diferentes sabores. Leia também: Como começar a introdução alimentar É preciso oferecer a mesma fruta até que o bebê aceite Mito. O ideal é oferecer diferentes frutas a cada dia para evitar a monotonia alimentar. Quando o bebê recusa uma fruta, ofereça outro tipo no dia seguinte. Em alguma outra oportunidade, você pode voltar a oferecer essa fruta e pode se surpreender com a aceitação que ele vai ter. Isso devido à maturidade que o paladar do seu filho adquire conforme prova mais e mais sabores. Durante a vida, nosso paladar muda bastante, já notou? Com o bebê, essa mudança é ainda mais intensa, afinal, é uma fase cheia de descobertas. Espero ter esclarecido suas dúvidas sobre as frutas na introdução alimentar. Com amor. Andreia Friques.

O bebê parou de comer, e agora? Entenda o que acontece

A fase de introdução alimentar, repleta de descobertas, traz consigo diversas alegrias e frustrações. É lindo ver o bebê conhecer novos sabores e texturas, porém, nem sempre ele aceita tudo tão bem como gostaríamos. É comum que durante o início o bebê traga mais alegrias que angústias para a família nessa questão. Porém, pode ser que em algum momento você constate que o bebê parou de comer. Aí, você pode se perguntar o que está errado, o que precisa mudar e até se o desmame é o melhor caminho para que ele continue a comer bem na introdução alimentar. Antes de levantar qualquer dessas hipóteses, vou explicar as possíveis causas absolutamente normais pelas quais o bebê parou de comer. Leia também: Como preparar o pratinho do bebê? Parou de comer ou diminuiu a porção? Se você notou que seu bebê aceitou muito bem os alimentos durante a introdução alimentar, saiba que existe uma razão para isso. O primeiro ano de vida é a única vez em toda a existência onde o ser humano multiplica tantas vezes seu peso e tamanho. É pela necessidade de tantas calorias que seu bebê mama tanto quando é recém-nascido e, depois, a partir do sexto mês, aceita tão bem os alimentos. Se eu tiver que adivinhar em que fase seu bebê parou de comer, vou dizer que é logo depois do primeiro aniversário e provavelmente vou acertar. Essa é uma queixa frequente entre mães de bebês que acabaram de fazer um ano de idade. Isso porque agora ele não tem mais essa necessidade tão alta de calorias. Seu bebê não precisa ganhar tanto peso em poucos meses. O corpo é sábio e, assim, com menor necessidade de calorias, o apetite também é menor. É responsabilidade dos pais manter a qualidade dos alimentos oferecidos, sem jamais substituir os alimentos de qualidade por aqueles ricos em açúcares e gorduras. É preciso parar a amamentação Definitivamente, não. A amamentação deve durar o quanto tempo mãe e filho sentirem-se confortáveis e for viável para ambos. Tirar o bebê do leite materno não vai fazer que ele coma mais. A recomendação da Organização Mundial da Saúde – OMS é de que o leite materno seja o alimento exclusivo da criança até o sexto mês de vida e complementar até completar 2 anos de idade. Também não recomendo que você bata os alimentos em papinha ou caldo. Se não é interessante oferecer a comida dessa forma nem durante a introdução alimentar, a partir de um ano de idade é que não vai funcionar. Afinal, o bebê já conta com dentes e força necessária para mastigar, além de conhecer bem os sabores e texturas. A partir de 1 ano, ele passa a se alimentar da comida da família. Portanto, muita atenção ao que vai para a mesa. Bons exemplos valem mais do que ordens. Se o seu bebê parou de comer mas você não se identificou com esse texto, recomendo que procure um nutricionista materno infantil. Somente um profissional pode identificar se a diminuição da quantidade alimentar é normal ou não. Espero ter esclarecido as suas dúvidas. Com amor. Andreia Friques.