Dar água ao bebê: quando é o momento certo para começar?
Você quer saber quando começar a dar água ao bebê? Essa parece ser uma dúvida pequena. Mas, na verdade, atormenta muitas mães. Principalmente aquelas de primeira viagem! Falamos de um líquido 100% natural e essencial para o bom funcionamento do organismo. Assim, é normal que existam dúvidas sobre quando é interessante oferecer os primeiros goles de água. Você também não sabe quando dar água ao bebê? Continue até o final do artigo para saber tudo sobre o assunto. Dar água ao bebê é saudável? A questão é que, apesar de parecer não fazer mal, dar água ao bebê nem sempre é necessário. Para aqueles mantidos exclusivamente na amamentação em livre demanda, o ideal é que comecem a beber água apenas a partir da introdução alimentar. O próprio leite materno já conta com a água que o seu bebê precisa durante os primeiros meses de vida. Somente quando ele começa a ingerir os primeiros sólidos é que beber água se faz necessário. Para saber mais sobre introdução alimentar, assista ao vídeo abaixo: Para produzir a quantidade de leite materno necessário à nutrição do seu filho, é muito importante que você, mamãe, beba muita água ao longo do seu dia. Esta é uma das recomendações para quem precisa aumentar a produção de leite materno. No entanto, bebês que se alimentam de fórmula como complemento ou mesmo de forma exclusiva durante os primeiros meses, podem receber água mediante recomendação do nutricionista materno-infantil. Converse com ele para saber sobre quantidades e momentos de oferecer água ao bebê. Como começar a oferecer água? A quantidade de água a ser oferecida a partir do sexto mês varia conforme o clima local, o peso e a necessidade do bebê. Bebês maiores pedem mais água. Ou, em dias mais secos, a necessidade de hidratação também pode ser maior. Você pode usar a urina como um parâmetro para saber se o seu filho está hidratado. Quando está amarelada e com cheiro forte, e também não é muito frequente, sinal de que precisa aumentar a quantidade de água ou de mamadas. Mas, se ele urina pelo menos seis vezes ao dia em quantidade alta e de cor clara, ele está bem hidratado. Converse sempre com o seu nutricionista materno-infantil sobre esse assunto. É ele que pode orientar sobre a quantidade e periodicidade de oferecer água ao bebê. Aproveito também para falar da importância do leite materno na nutrição infantil. O alimento mais completo para o bebê supre todas as suas necessidades, inclusive de hidratação. Por isso, o ideal é seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde – OMS e amamentar o bebê no peito exclusivamente até o sexto mês de vida e continue até os dois anos de idade. A hora certa de dar água ao bebê é apenas uma das dúvidas que aparecem durante a introdução alimentar. Afinal, qual alimento oferecer primeiro? Será que precisa usar liquidificador? Quanta comida o bebê precisa? Foi para responder a essas dúvidas que preparei uma aula gratuita e exclusiva: Aula sobre introdução alimentar Nessa aula, eu falo sobre as principais dúvidas de papais e mamães relacionadas à introdução alimentar do bebê. Vou explicar que tipo de comida oferecer, como oferecer e quando oferecer ao bebe após os seus primeiros 6 meses de vida. Para assistir 100% grátis, basta clicar: AULA SOBRE INTRODUÇÃO ALIMENTAR Com amor. Andreia Friques
Como aumentar a produção do leite materno?
Aumentar a produção do leite materno costuma ser desafiador para muitas mães. Ao longo do período de amamentação, é comum sentir o leite diminuir. Mas, nada de estresse por esse motivo! Até porque, quanto mais preocupações, mais prejudica a produção de leite. Por trás da diminuição do leite, muitos fatores podem estar envolvidos. No entanto, antes de bater o desespero, saiba que aumentar a produção do leite é possível com algumas estratégias. Continue até o final para conferir os principais fatores para produzir leite em quantidade e qualidade certas para o bebê. Livre demanda Enquanto o bebê alimenta-se exclusivamente do peito, deixe que ele mame o quanto quiser. Se ele abocanhar a aréola do seio da forma correta, sugando o leite com eficiência, vai ficar bem alimentado e garantir que mais leite seja produzido. Leia também: Quais os maiores erros durante a introdução alimentar? Beba muito líquido Para produzir leite, seu organismo demanda uma grande quantidade de água. Vale a pena manter sempre à mão um copo ou garrafa d’água. Para variar, você pode optar pela água saborizada, sucos e chás naturais. Evite chás estimulantes, café e refrigerantes. Esses não entram na conta porque devido aos seus componentes acabam roubando a hidratação do corpo. A quantidade ideal fica entre 3 e 4 litros de água por dia para a mulher que está amamentando. Nutrientes em dia Para produzir leite em quantidade e qualidade, a mãe precisa estar nutrida. Sem uma alimentação balanceada, seu corpo não dá conta de manter a produção do leite materno. É por isso que o acompanhamento do nutricionista materno-infantil durante essa fase é tão importante. Esse é o profissional responsável por recomendar uma dieta personalizada para a mãe e, em muitos casos, conduzir a suplementação de alguns nutrientes. Peça ajuda e descanse Se você sente dificuldades em amamentar, saiba que o apoio da família é fundamental. Manter essa rede em sua volta permite que você fique descansada. Entre uma mamada e outra, tenha uma pessoa de confiança para ficar com o bebê e tire uma soneca. Quanto ao estresse do cotidiano, recomendo que deixe de lado e foque no seu filho. Sim, o estresse atrapalha muito a produção do leite materno! Você vai ter a vida toda para se preocupar com a sua casa, com os e-mails na caixa de entrada e outras questões pontuais. Priorize dar atenção para o seu filho nessa fase. É assim que você garante a ele o melhor alimento. Esses momentos não voltam e você vai sentir muita saudade. Aproveite! Amamentar seu filho é o primeiro passo para garantir que ele será saudável por toda a vida! Se por algum motivo você sente que está difícil amamentar, procure a orientação de um nutricionista materno-infantil. Após o sexto mês, a amamentação pode complementar a alimentação. Por falar nisso, você tem dúvida sobre a introdução alimentar? Convido a conhecer meu Curso Bebê Vitaminado. Sei que são inúmeras as dúvidas que as mães têm sobre como proceder após o sexto mês. Seu filho está em franco desenvolvimento, precisa de nutrientes, mas o seu estômago ainda é muito pequeno. Assim, a escolha desses alimentos deve ser precisa. Conheça agora: Curso Bebê Vitaminado. Eu espero que este artigo ajude você a aumentar a produção do leite materno. Com amor. Andreia Friques.
Quais os maiores erros durante a introdução alimentar?
Você conhece os maiores erros durante a introdução alimentar? Quando fecham os seis meses de vida do bebê, é comum a mamãe ficar cheia de dúvidas sobre o assunto. Não saber por qual alimento começar, de que forma oferecer as comidinhas, o que fazer se a criança rejeita algum item… Mamãe, sinta-se abraçada! Você não está sozinha nessa. É absolutamente normal essa angústia conforme o dia de alimentar a criança chega. Em meio ao amontoado de dúvidas sobre o que fazer, provavelmente, você não pensou sobre o que não fazer. É aí que entram os maiores erros durante a introdução alimentar! Por ouvir como fez a vizinha, a opinião da prima, entre outras sugestões que nem sempre são o melhor caminho. Ao final deste artigo, você vai entender quais os maiores erros durante a introdução alimentar e como você pode contorná-los de forma simples. Usar plástico para armazenar alimentos O plástico é o grande responsável por termos uma vida tão tóxica. Seu filho deve ser preservado da agressão do plástico desde os primeiros meses de vida. Em minhas pesquisas do doutorado, descobri que o Bisfenol A está altamente associado a quadros de câncer. Já falei sobre o Bisfenol neste artigo. Ele age como um disruptor endócrino, causando alterações hormonais e metabólicas no organismo. Por isso, dê preferência a embalagens de outros materiais. Peneirar e liquidificar alimentos Engana-se quem pensa que fazer papinhas pastosas é a melhor maneira de alimentar o bebê. Mamãe, seu filho precisa conhecer cada alimento com textura, aroma e sabor característico. Quando você oferece papinhas ao bebê, tira do bebê a oportunidade de formar o seu paladar. Além disso, os nutrientes dos alimentos também deixam de ser absorvidos da forma correta. Oferecer alimentos que podem causar alergias Você sabe quais são os alimentos alergênicos? Enquanto descobre o mundo das comidinhas, seu filho deve passar longe de diversos itens que podem desencadear reações adversas. O leite de vaca e seus derivados, por exemplo, só devem entrar no cardápio após o primeiro aniversário. O mel, que muitas mães utilizam para adoçar os alimentos nessa fase, também pode ocasionar em botulismo. Além disso, nenhum sabor deve ser modificado, seja com mel ou qualquer adoçante! Frutos do mar e oleaginosas também devem passar longe da criança em um primeiro momento. Para saber mais, acesse o artigo: O que o bebê não pode comer até 1 ano de idade. Escolher a cadeirinha errada A postura é fundamental para o sucesso da introdução alimentar. Então, nada de tratar a criança no colo ou no carrinho, salvo exceções. Invista em uma boa cadeira de alimentação para usar no cotidiano do lar. É assim que você acostuma seu filho a comer na mesa, com a postura correta e seus pés bem apoiados na cadeira. Para saber como escolher essa cadeirinha e como posicionar o bebê, leia este artigo: Como posicionar o bebê na cadeira de alimentação? Deixar de amamentar Por fim, um dos maiores erros durante a introdução alimentar é parar de amamentar simplesmente porque a criança começou a comer. A menos que existam outros motivos envolvidos, essa não deve ser a opção de quem deseja criar um filho saudável. Em especial durante o início da introdução alimentar, é muito importante que a criança continue mamando no peito. Afinal, ele começa apenas experimentando. É com o tempo que ele passa, de fato, a se nutrir do que come. Além disso, a Organização Mundial da Saúde – OMS recomenda que o leite materno seja o alimento exclusivo até o sexto mês e complementar até os dois anos de idade. Ou seja, não existe restrição ao aleitamento após a introdução alimentar. Inclusive, é recomendado. A fase de introdução alimentar é repleta de descobertas para os bebês e também para as famílias. Que tal passar por ela de forma mais tranquila e consciente? Lembre-se que é o momento de moldar o paladar do bebê. É com uma alimentação saudável desde as primeiras mordidas que ele descobre o quanto a comida de verdade é deliciosa. Para você que é mãe e deseja passar por essa fase com mais segurança e tranquilidade, preparei o Curso Bebê Vitaminado. Organizei todos os conteúdos sobre introdução alimentar em 9 módulos. Além disso, você conta com aulas especiais sobre alimentação vegetariana e nutrição infantil na festa de 1 aninho. Invista na alimentação do seu filho hoje e ele será saudável por toda a vida. Acesse agora: Curso Bebê Vitaminado.
Sugestão de receita saudável: suco de inhame
Você já ouviu falar no suco de inhame? Pense em uma receita prática e de grande aceitação pelas crianças! Esse preparo simples eu faço para meus filhos em casa e também recomendo para as mamães que passam pelo meu consultório. O suco de inhame é uma excelente opção para servir no lanche, ou mesmo enviar como merenda escolar. Continue até o final do artigo para saber por que o suco de inhame vai ser o novo queridinho na mesa da família. Receita de suco de inhame Para fazer o suco de inhame, você vai precisar de: 1 inhame cozido; 200 ml de água; 1 limão ou outra fruta (manga, abacaxi, banana). Para fazer o suco, o inhame precisa ser descascado, lavado e cozido. Retire a água do cozimento e acrescente os 200ml de água. Vá misturando até chegar a um ponto leitoso. Em seguida, acrescente a outra fruta escolhida. Depois de tudo bem homogêneo, está pronto o suco de inhame! Quem pode tomar esse suco? Essa receita é recomendada para maiores de 1 ano. Não existe restrição para o consumo, desde que você não use junto nenhuma fruta que seu filho possa ser alérgico. O suco de inhame é um sucesso na minha casa e no meu consultório. Recomendo especialmente durante essa época de inverno, quando a imunidade das crianças cai muito. O inhame é um alimento rico em zinco, magnésio, potássio, vitaminas A, C, do complexo B e outros nutrientes essenciais. Aproveite para reforçar seu organismo contra vírus e bactérias! Leia também: Alimentação para aumentar a imunidade da criança Faça uma lancheira saudável Hoje, você teve contato com uma das receitas que ensino no curso Lancheira Saudável. Estamos na metade do ano, provavelmente suas crianças estão em férias. Mas, que tal retomar as aulas do segundo semestre mais saudáveis? Por apenas 66 CENTAVOS por dia, você vai aprender o básico sobre nutrição infantil para entender o que de fato faz bem para o seu filho. E o melhor de tudo: vai ter acesso a receitas exclusivas que podem ser enviadas como lanche escolar. 100% saudáveis e práticas, para acompanhar o seu ritmo sem abrir mão da saúde. Para compor o curso, dei prioridade para receitas simples como essa do post. Acredito que a saúde deve andar de mãos dadas com a praticidade. E mais: aprenda como substituir alimentos no caso de crianças alérgicas. Ficou interessada? Acesse: Curso Lancheira Saudável. Com amor. Andreia Friques.
Obesidade infantil: qual o papel da família?
A obesidade infantil é uma preocupação comum entre famílias e profissionais da saúde. Não é para menos: os índices de crianças obesas só cresce a cada ano. As consequências da obesidade infantil podem ser sentidas por toda a vida. Por isso, o problema precisa ser levado muito a sério. O médico pode examinar e diagnosticar doenças. O nutricionista pode corrigir a alimentação. Mas, quem está no cotidiano com essa criança é a família. Isso oferece uma grande parcela de responsabilidade para os pais e outros adultos que convivem com essa criança. A obesidade infantil é consequência dos hábitos de vida. Ao final deste artigo, você vai entender o que a família pode fazer para ajudar a criança que sofre com obesidade infantil. O comportamento da família A criança é fruto do meio onde está. Por isso, o primeiro passo é avaliar o que está na mesa da família todos os dias! Quem sabe, os próprios pais também estão com sobrepeso? Se for o caso, todos precisam passar por um nutricionista para adequar a alimentação, não só a criança. É preciso cortar tudo que não é nutritivo do cotidiano. Isso começa no mercado. Evite incluir na sua lista de compras biscoitos e outras guloseimas que estão sempre à mão para matar a fome rápida. Em vez disso, leve seu filho à feira e dê a oportunidade a ele para escolher os itens. Ensine que ser saudável não tem relação apenas com a estética, mas sim com a saúde e por consequência com a felicidade. Na hora de almoçar ou jantar, faça o seu próprio prato o mais saudável possível e mostre para a criança. Acredite, seu filho aprende muito mais com exemplos do que com palavras. Leia também: Jantar ou lanchar: descubra o que é melhor para sua família Estabeleça rotina e limites Você tem medo de ser uma mãe chata? Isso não vai acontecer se você estabelecer as situações em que os doces podem ser consumidos. Por exemplo, em festas de aniversário e aos finais de semana. Também é interessante colocar uma rotina com um momento de visitar um restaurante ou padaria, por exemplo. Deixe claro que naquela ocasião sim ele pode consumir os itens que gosta, desde que sem exageros. Isso é alimentação equilibrada! Podemos, sim, comer para ser feliz. No entanto, manter esses alimentos na rotina trazem problemas. Ninguém é obeso comendo saudável Por fim, quero salientar que alimentos saudáveis, mesmo em grande quantidade, não deixam ninguém obeso. Quando atendo uma criança em situação de obesidade infantil em meu consultório, imediatamente compreendo que a alimentação é pobre em nutrientes e rica em calorias vazias. Em especial quando falamos de criança, afinal, ao brincar e correr gasta muito mais calorias do que um adulto, compensando o consumo. Por isso, ajustar a qualidade da alimentação da criança já surte um efeito muito rápido e satisfatório no controle da obesidade infantil. Seu filho não precisa de uma dieta restritiva em calorias, mas sim de reeducação alimentar para que alcance o peso de acordo com sua altura e sua idade! Eu espero que este artigo ajude sua família a lidar com o problema da obesidade infantil. Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube. Com amor. Andreia Friques
A importância da suplementação do ferro na gestação
A suplementação do ferro na gestação é bastante comum. Aposto como você conheceu uma grávida que recebeu essa indicação, ou você mesma suplementou. Mas, você sabe por que essa suplementação é tão importante? Hoje, quero conversar com você sobre os casos em que é preciso suplementar e por que é fundamental para a mulher e o bebê. A nutrição infantil começa na gestação Como nutricionista materno-infantil, sempre fui apaixonada por levar saúde às crianças por meio da alimentação balanceada. Com tempo de clínica, percebi que não há como separar a criança da mãe e, por isso, a gestante deve estar bem nutrida. Não apenas a gestante, mas também a mulher que pretende engravidar deve cuidar da sua saúde e nutrição. Isso inclui os bons níveis de ferro no organismo. Geralmente, o exame base para medir a ferritina costuma ser a hemoglobina. Mas, esse exame considera apenas o número dos glóbulos vermelhos responsáveis pela oxigenação do sangue. Seu organismo é inteligente e envia os nutrientes primeiro para as funções mais essenciais, no caso, o transporte de oxigênio para as células. Assim, você pode estar com estoque baixo de ferro e seu exame mostrar que a hemoglobina está em dia. A mulher, pela sua fisiologia, absorve menos ferro que o homem e também perde todos os meses boa parte em sua menstruação. Durante a gestação, o organismo prioriza que os nutrientes cheguem primeiro ao feto. Por isso, logo no início, é interessante que a mulher já esteja com um estoque bem alto de ferro. Esse estoque dificilmente é obtido pela alimentação. Por isso, a suplementação do ferro na gestação é tão importante. Funções do ferro Sua principal função é fabricar células vermelhas no sangue responsáveis pelo transporte do oxigênio por todo o organismo. Para a grávida, o ferro importante principalmente por que: Reduz o nascimento de bebês prematuros e com baixo peso; Reduz o risco de morte materna no parto e no pós-parto imediato; Melhora a capacidade de aprendizagem da criança; Melhora a resistência às infecções; É fundamental para o crescimento saudável. A deficiência de ferro pode contar com variados graus. Em alguns casos, sequer conta com sintomas. Quando o organismo chega ao ponto de desenvolver anemia, significa que a falta de ferro já está bem alta. Consequências da falta de ferro Para a gestante, a anemia pode levar ao baixo peso do seu filho após o nascimento e o aumento do risco de mortalidade perinatal. Durante a vida, a criança também tem mais chances de desenvolver anemia. Essa doença compromete a aprendizagem, o desenvolvimento da linguagem e da coordenação motora. Também conta com impactos no comportamento, como a falta de atenção e a fadiga. A anemia compromete, ainda, o sistema imunológico, deixando a criança mais vulnerável a infecções e doenças. A boa notícia é que isso tudo pode ser evitado. A suplementação de ferro na gestação deve ser bem recomendada para contribuir para a formação dessa criança e prevenir doenças na mãe. Por isso, não ignore a indicação da suplementação de ferro nessa fase tão especial. Eu espero que este artigo seja esclarecedor a você. Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube. Dúvidas sobre suplementação? Se você ainda tem dúvidas sobre suplementação, convido a conhecer meu e-book sobre o tema. O E-book Suplementação Infantil é um conteúdo de valor simbólico. Pelo preço de um cafezinho por dia, durante um mês, você vai saber: Quais os principais nutrientes e sais minerais devem compor a alimentação do seu filho; Quais alimentos contam com esses nutrientes; Sintomas da falta de cada um deles; Quando a suplementação é indicada; Qual o papel do nutricionista materno-infantil nesse processo. Preparei com muito carinho em uma linguagem bem acessível para que qualquer mãe compreenda e possa fazer as melhores escolhas para seu filho. Acesse agora: E-book Suplementação Infantil Eu espero que este artigo ajude você a entender a importância da suplementação de vitamina D para bebês e crianças. Com amor. Andreia Friques
Alimentação para melhorar a imunidade da criança
Você sabe como organizar uma alimentação para melhorar a imunidade da criança? A queda das temperaturas parece trazer de brinde diversos problemas de saúde para os pequenos. Você já sabe que vai conviver com um nariz escorrendo e vem a preocupação com as noites em claro diante de dores e tosses intermináveis. Como mãe, não sei se existe uma situação pior do que a dor dos meus filhos. Vê-los doentes é terrível para mim – acredito que seja assim também com você. Ainda que seja apenas uma gripe, sabemos que as crianças sofrem. E mais, pode evoluir para quadros de infecções respiratórias, pneumonia, entre outros problemas que levam ao hospital. Traz transtornos para a família e coloca a vida dos pequenos em risco. Que bom que não precisa ser assim! Muitos problemas de saúde que existem no inverno podem ser evitados com a alimentação. Ao final deste artigo, você vai saber tudo sobre alimentação para melhorar a imunidade da criança. Garanta todos os grupos de alimentos Se o seu filho tem uma alimentação bem completa e está nutrido, é possível que as chances dele ficar doente sejam bem menores. Ele precisa consumir comida de verdade em todas as refeições. Sempre em quantidades satisfatórias. Já falei sobre o quanto a criança deve comer neste artigo. Quais são os grupos de alimentos mais importantes? As vitaminas e minerais, geralmente presentes em frutas e verduras, ricos em antioxidantes e antimicrobianos. Se dá trabalho o preparo? Eu sei que dá. Mas, pense comigo: o que não dá trabalho nessa vida? Preparar uma alimentação para melhorar a imunidade da criança exige esforço, mas acredito que muito menos do que levá-la ao médico a todo momento. Se você escolhe conquistar a saúde em vez de recuperá-la após perder, continue a leitura. Prebióticos e probióticos Quando o seu filho já se alimenta bem, você pode melhorar a imunidade dele ao incluir opções de prebióticos e probióticos. Os prebióticos são alimentos ricos em fibras dietéticas fermentáveis responsáveis por fortalecer o sistema imune. Alguns exemplos desses alimentos são fibras de aveia, banana, maçã, raiz de chicória, alho-poró, maçã e banana. Os alimentos prebióticos dão os nutrientes que as bactérias que habitam o intestino precisam para se fortalecer. Essa microbiota intestinal é ainda mais fortalecida pelos alimentos probióticos. Você certamente já ouviu falar em kefir e kombucha. Esses alimentos estão em alta. Você pode conseguir uma muda de um deles e cultivar em casa por um custo muito baixo. Bem, esses são exemplos de probióticos, responsáveis por tornar o sistema imunológico ainda mais resistente às doenças. Já falei sobre o assunto neste artigo. Reduza e evite as guloseimas Enquanto os alimentos acima compõem a alimentação para melhorar a imunidade da criança, existem aqueles que devem ser evitados. Alimentos processados, açucarados, ricos em caloria vazia, no geral, derrubam as defesas naturais do organismo. Ao criarem processos inflamatórios, esses alimentos contribuem para que o organismo seja atacado por vírus e bactérias invasores. Por isso, a alimentação saudável deve ser uma prioridade nessa época mais do que nunca! Se você nunca pensou no assunto, saiba que nunca é tarde. Consumir comida de verdade pode ser gostoso e prático. Mesmo que o seu filho faça careta para as verduras e seja muito seletivo nos alimentos que come. Meu Curso Lancheira Saudável também é para a sua família! Eu ensino como preparar receitas ideais para acompanhar durante o cotidiano escolar, mas também servem para todas as ocasiões. Você também encontra noções básicas de nutrição infantil para oferecer ao seu filho alimentos saborosos e saudáveis. Conheça agora: Curso Lancheira Saudável. Eu espero que este artigo seja útil a você. Com amor. Andreia Friques.
Vitamina D para bebês: por que a suplementação é tão importante
Você já ouviu falar da importância da vitamina D para bebês? Eu aposto que não. Mas, já deve ter ouvido falar sobre casos de atraso no desenvolvimento, problemas de comportamento e raquitismo. Estes são apenas alguns problemas relacionados à falta de vitamina D para bebês. Na verdade, em tempos onde o protetor solar é cada vez mais um protagonista da nossa rotina de cuidados, não apenas crianças sofrem com os baixos níveis de vitamina D, mas todos nós! Siga até o final deste artigo para entender por que a suplementação de vitamina D para bebês é tão importante. O que diz a Sociedade Brasileira de Pediatria Conforme documento publicado pela SBP, atualizado em 2014, os baixos níveis de vitamina D em bebês e crianças é preocupante e atinge boa parcela dessa população. Foi por isso que colocou a público um protocolo no qual recomenda a suplementação de vitamina D logo quando a criança recebe alta da maternidade – ou seja, primeira semana de vida. Suplementar é essencial devido à dificuldade do bebê em obter a vitamina D. Por mais completo que seja o leite materno, ele não é suficiente para que o seu filho mantenha os níveis de vitamina D saudáveis mesmo quando tudo estiver bem com a saúde da mãe. O leite materno é o alimento exclusivo até o sexto mês e, mesmo depois disso, a introdução alimentar tem prioridade para a descoberta dos alimentos. Dificilmente supre a necessidade nutricional da criança. A suplementação costuma ser em forma de gotinhas sem sabor. No entanto, é fundamental que você converse com o pediatra e com o nutricionista materno infantil para medir a quantia recomendada para seu filho. Jamais use suplementos sem orientação! Formas de obter vitamina D A vitamina D está presente em alimentos como carnes, peixes de água gelada, ovos, leite, cogumelos e queijos. Tudo que o seu filho não come antes da introdução alimentar. Lembrando que os derivados do leite só podem ser consumidos após um ano de idade! Para saber sobre introdução alimentar, assista este vídeo que preparei para o YouTube. A SBP também recomenda que sejam incentivadas as brincadeiras ao ar livre para que as crianças possam obter a vitamina D de forma natural por meio do contato com o sol. É fato que nossas crianças ficam cada vez mais dentro de casa. Seu filho certamente terá uma infância muito diferente da sua, concorda comigo? Além da falta de exposição ao sol, existe todo um contexto no qual a alimentação infantil nem sempre traz todos os nutrientes em quantidades necessárias ao organismo. É claro que quanto mais puder obter a geração da vitamina D pela nutrição, melhor. Mas, entre não ter e suplementar, a opção é suplementar. Esqueça o conceito de que suplementação é “coisa de atleta”. Todos nós contamos com alguma deficiência em nossa alimentação. Com seu filho não é diferente! Em especial na fase de crescimento, tão importante para garantir uma saúde de ferro por toda a vida. Leia também: O que não te contam sobre a suplementação infantil Dúvidas sobre suplementação? Se você ainda tem dúvidas sobre suplementação infantil, convido a conhecer meu e-book sobre o tema. O E-book Suplementação Infantil é um conteúdo de valor simbólico. Pelo preço de um cafezinho por dia, durante um mês, você vai saber: Quais os principais nutrientes e sais minerais devem compor a alimentação do seu filho; Quais alimentos contam com esses nutrientes; Sintomas da falta de cada um deles; Quando a suplementação é indicada; Qual o papel do nutricionista materno-infantil nesse processo. Preparei com muito carinho em uma linguagem bem acessível para que qualquer mãe compreenda e possa fazer as melhores escolhas para seu filho. Acesse agora: E-book Suplementação Infantil Eu espero que este artigo ajude você a entender a importância da suplementação de vitamina D para bebês e crianças. Com amor. Andreia Friques
A importância da nutrição infantil
Você sabe a importância da nutrição infantil? Alimentar bem uma criança, para quem vê de fora, pode parecer uma tarefa simples. Mas, quem é pai ou mãe, sabe do desafio que é! Nutrição infantil é assunto sério! Se você está empenhado para que seu filho tenha uma boa alimentação, saiba que esta é uma razão legítima. Não dê ouvidos a quem te julga como exagerado. Em vez disso, fale sobre os alarmantes dados que trago neste artigo. Um estudo realizado pela Federação Mundial da Obesidade prevê que o número de crianças entre 5 e 17 anos acima do peso deve saltar de 220 para 268 milhões em uma década. Desses, pelo menos 91 milhões devem ser obesos. Diante de números assim, qual mãe não fica preocupada em oferecer opções mais saudáveis aos seus filhos? Sofrer com o sobrepeso na infância aumenta as chances do seu filho ser um adulto hipertenso, diabético e obeso. Tudo aquilo que você não deseja para o seu filho. Todas essas doenças são causadas principalmente pelos maus hábitos alimentares. Se na sua família já existe uma tendência de obesidade, é uma razão a mais para você saber mais hoje mesmo sobre a importância da nutrição infantil. Continue até o final deste artigo para saber sobre as fases da nutrição e por que cada uma delas é tão importante. A gestação: o início da nutrição infantil A nutrição infantil inicia no ventre materno. Quando a gestante cuida da sua alimentação, fica mais fácil cuidar da saúde do bebê. No entanto, uma gestante com a alimentação desequilibrada oferece ao seu filho risco de nascer com baixo peso. Também aumentam as chances da criança sofrer prejuízos na sua fase de crescimento. Além disso, a falta de nutrientes ainda no útero pode levar a problemas de má formação, como a espinha bífida e anencefalia. A amamentação O leite materno deve ser o alimento exclusivo do bebê até o seu sexto mês de vida. É por meio da amamentação que a criança recebe não apenas os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento, mas também forma o sistema imunológico. O aleitamento também previne vários tipos de alergias alimentares. Algumas delas que poderiam se manifestar não somente na infância, mas em qualquer idade. A introdução alimentar Entre 6 e 12 meses de idade, seu filho descobre o mundo mágico dos alimentos. Pequenas porções de frutas, legumes e outros alimentos devem começar a ser oferecidos para essa criança. A principal dica que deixo é não triturar muito os alimentos daquele jeito que ficam irreconhecíveis. Deixe que seu filho sinta não somente o sabor, mas também a textura e o aroma dos alimentos! Ainda que ele não tenha dentes, acredite, a gengiva é dura o suficiente para triturar a comida. Apenas tenha um cuidado de picar em tamanhos que caibam na boquinha. Também oriento que não seja utilizado nem sal nem açúcar no preparo de nenhum alimento. Derivados do leite também não devem ser consumidos nessa faixa etária. Outras dicas você encontra em meu post sobre como começar a introdução alimentar. Entre 1 e 2 anos Nessa fase, seu filho deve estar familiarizado com os sabores e texturas dos alimentos. Isso significa que ele está preparado para se alimentar com a comida da família! O sal está liberado – desde que com moderação – , mas o açúcar deve continuar fora da mesa. O leite materno é recomendado até os dois anos de idade como alimento complementar. Portanto, se for bom para mãe e filho, melhor ainda. É um momento interessante para a família rever o seu cardápio. Lembre-se que a criança aprende mais pelo exemplo do que pelo conselho. O que entra no seu prato é aquilo que você quer que o seu filho consuma? Entre 2 e 8 anos Uma vez consolidada a alimentação como um hábito, o desafio fica por conta de criar uma rotina alimentar que seja saudável para a criança. Aqueles alimentos que não são aceitos com facilidade devem ser oferecidos em diferentes versões, cortes e quantidades. Continue oferecendo três refeições diárias principais: café da manhã, almoço e jantar. Ofereça um lanche entre essas refeições, sempre com o cuidado de manter um intervalo de duas horas. Para tornar a rotina ainda mais saudável, ofereça frutas como sobremesa para almoço e jantar. Limite bastante o consumo de sucos, mesmo que naturais. Incentive seu filho a beber água ao longo do dia. Nessa fase, a criança já pode começar a ajudar na cozinha. Cozinhar com as crianças faz bem, incentiva uma alimentação saudável, entre outras vantagens que explico melhor neste artigo. Dos 8 aos 12 anos As mesmas regras acima aplicam-se para essa faixa etária. Acontece que, agora, com a criança maior e mais independente, você pode fazer que ela tenha maior responsabilidade sobre a própria comida. Além de envolvê-la no preparo, você pode pedir ajuda para planejar as refeições. Coloque como regra ter uma fonte de carboidrato, uma de proteína e outra de gordura, e deixe que ela defina quais alimentos irão suprir tais necessidades. Envolva a criança desde o momento da compra, na feira ou no supermercado, até o preparo desse alimento. Ela vai se sentir importante! Você percebe como a nutrição é parte essencial da nossa vida e vai muito além da hora de comer? Quando esses bons hábitos iniciam em casa, as chances do seu filho viver uma vida plena e saudável aumentam muito. Eu espero que este artigo tenha ajudado você a entender a importância da nutrição infantil. Com amor. Andreia Friques.
O que é diabetes gestacional? Tudo sobre a doença
Quer saber o que é diabetes gestacional? Reconhecer os sinais dessa condição médica é fundamental para receber o apoio profissional desde o início da gestação. Trata-se da alteração da glicemia durante a gestação. Ou seja, uma mulher que não era diabética antes da gravidez passa a viver nessa condição após ser fecundada. Os primeiros sinais da doença, inclusive, podem aparecer logo nas primeiras semanas da gravidez com a alteração na glicemia. Para entender o que é diabetes gestacional, quais os fatores de risco e as complicações, continue até o final deste artigo. O que pode causar a diabetes gestacional? Os fatores de risco para a diabetes gestacional são diversos. A incidência dessa doença está cada vez maior em todo o mundo. Existem fatores de risco para a diabetes gestacional: alguns podem ser controlados pela gestante, outros não. Se a mãe dessa mulher já teve diabetes gestacional quando engravidou dela, ou se existe histórico familiar de diabetes, já representa fator de risco. Outra variável muito comum é a idade. A partir de 35 anos, as chances são maiores. As mulheres com alta concentração de gordura no corpo também contam com maior risco de desenvolver a doença. Este é um fator de risco que pode ser evitado quando a mulher cuida da saúde antes de engravidar. Não, a mulher não precisa ficar sarada antes de engravidar! No entanto, a partir do momento que decide ser mãe, o melhor é procurar um nutricionista materno-infantil para auxiliar a manter uma rotina de alimentação saudável e ajudar a alcançar um peso adequado. Também existem os fatores ambientais, afinal, por sermos expostas por muitos anos consecutivos a disruptores endócrinos, isso influencia em nossa saúde. Algumas mulheres contam com uma tendência hormonal para desenvolver a doença. A cascata hormonal que vem junto com a gravidez acaba por desencadear o quadro. Leia também: Quando começar a alimentação complementar para prematuros? Possíveis complicações Este artigo serve a título de informação sobre o que é diabetes gestacional. Portanto, quero ressaltar que a gestante nessa condição deve ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar, incluindo um nutricionista materno-infantil. Diabetes gestacional é um assunto muito sério! Essa doença aumenta os riscos de parto prematuro e também a probabilidade da criança ir para uma UTI assim que nascer. Afinal, a criança é gerada em um organismo que favorece a alteração da sua programação metabólica. Assim, aumenta as chances da criança desenvolver doenças crônicas no futuro. Quando tratada durante a gestação, a diabetes não continua após o parto. Porém, em alguns casos, especialmente quando a mãe faz pouco caso da doença, a mulher torna-se diabética após o parto. Se você é mulher, está grávida e desenvolvendo diabetes gestacional, saiba que está proibida de fechar os olhos para essa doença. Sua equipe precisa incluir um nutricionista materno-infantil para orientar o tratamento da diabetes gestacional. Converse com seu obstetra! Espero com este artigo ter esclarecido o que é diabetes gestacional. Para saber mais, clique no vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube.