Como melhorar a imunidade da criança pela alimentação?

Melhorar a imunidade da criança pela alimentação é uma maneira inteligente de afastar doenças. Oferecer uma alimentação balanceada auxilia o desenvolvimento infantil e previne que vírus e bactérias nocivos à saúde se propaguem pelo organismo. Isso porque tudo que a criança consome fortalece ou enfraquece o seu sistema imunológico. Se a alimentação será a vilã ou a aliada da imunidade da criança, isso vai depender da qualidade dos alimentos oferecidos a ela. Quer saber quais os alimentos mais importantes para melhorar a imunidade da criança? Continue até o final do artigo para saber tudo. Leite materno: o melhor alimento Até o sexto mês de vida, a recomendação médica em geral – e da Organização Mundial da Saúde – é que o bebê seja alimentado exclusivamente com o leite materno. Após esse período, é recomendado que o leite materno continue como um complemento à alimentação até completar dois anos de idade, pelo menos. E por quê? Justo pelos benefícios que oferece à formação da imunidade. O leite materno é o melhor e mais completo alimento para a saúde humana, responsável por suprir todas as necessidades imunológicas do bebê. Crianças que foram amamentadas contam com um sistema imunológico muito mais forte em sua infância, apresentando menos doenças ou mesmo fazendo que se manifestem com menos intensidade e descarte complicações. Por isso, falamos tanto da importância dos primeiros mil dias de vida da criança. Saiba mais neste artigo. Imunidade das crianças maiores No caso das crianças que já passaram pela fase do aleitamento materno, essas podem e devem consumir alimentos que contribuam para a construção da sua imunidade. A presença de prebióticos e probióticos tem muito a somar na hora de formar o sistema imunológico. Podemos incluir as fibras que estão na aveia, na banana e na maçã com casca como fibras prebióticas. Elas auxiliam o organismo a manter as bactérias de boa qualidade a fortalecer o sistema imunológico, combatendo e prevenindo doenças. Alimentos probióticos como o kefir de leite, de água e até os iogurtes naturais também são interessantes para manter esse equilíbrio. As crianças que não contam com nenhuma restrição ao consumo da proteína do leite podem consumir esses probióticos derivados a partir do primeiro ano de idade. A importância das vitaminas A riqueza e variedade de alimentos que são servidos no prato das crianças também contam com papel fundamental na formação da imunidade infantil. Criança que só come biscoito e bebe leite, infelizmente, fica muito vulnerável a doenças. Vale a pena investir em vegetais verde-escuros, frutas e legumes. Também é importante garantir que essa criança fique exposta ao sol com regularidade para que absorva as vitaminas responsáveis por formar essa imunidade. As vitaminas A, C, D e do complexo B são apenas algumas delas. Por isso, as crianças precisam de uma alimentação saudável, nutritiva e colorida todos os dias. De preferência, lembre também o seu filho de beber muito líquido para garantir a boa saúde. Eu espero que este artigo ajude você a entender como melhorar a imunidade da criança pela alimentação. Para garantir que seu filho vai continuar com a alimentação que favorece seu sistema imune na volta às aulas, o Curso Lancheira Saudável traz receitas simples de preparar e muito saudáveis. Acesse agora: Curso Lancheira Saudável. Com amor, Andreia Friques

Papinha de bebê: o que você precisa saber antes da introdução alimentar

As dúvidas sobre papinha de bebê são campeãs em meu consultório! Pais e mães que estão começando a introdução alimentar de seus filhos ficam muito inseguros em relação a quais alimentos começar a oferecer. Eu quero chamar a atenção neste artigo sobre a forma que esses alimentos são oferecidos. Tão importante quanto saber o que oferecer, é saber como oferecer. Muitos pais ainda acreditam que o modo ideal de alimentar o bebê consiste em amassar a comidinha antes de oferecê-la. Será que é assim? Continue até o final para entender tudo sobre a papinha de bebê. Por que a papinha de bebê não é a melhor forma de oferecer os alimentos? Há quem recorra aos processadores e liquidificadores para preparar os alimentos do bebê assim que ele completa 6 meses. Porque vimos muitas pessoas da família introduzindo assim os alimentos para outras crianças, podemos até acreditar ser a forma correta de começar a introdução alimentar. No entanto, o bebê precisa conhecer os alimentos em suas formas originais nessa fase. De preferência, sem misturar com outros alimentos. Quando você faz uma mistura de brócolis, couve, rúcula e outros verdes, batidos num multiprocessador, como o seu filho vai conhecer esses alimentos? Nem mesmo você saberia o que foi adicionado ali. Concorda comigo? O mesmo vale para todos os outros alimentos: frutas, verduras, legumes, raízes… O bebê precisa conhecer a textura, a cor, o cheiro e o sabor de cada um individualmente. Infelizmente, ao misturar tudo, isso não é possível. Caso a sua preocupação seja com a falta de dentes, fique tranquilo. A gengiva é dura o suficiente para cortar a maioria dos alimentos. Basta oferecer em pedaços pequenos. Leia também: Como posicionar o bebê na cadeira de alimentação? E as papinhas industrializadas? As papinhas disponíveis em prateleiras de mercado não devem fazer parte da introdução alimentar. No entanto, podem configurar como opção interessante para quando a mãe está em uma situação onde não é possível preparar a comidinha do bebê ou mesmo conservar. Casos como viagem ou um dia fora de casa, por exemplo, em que não há geladeira disponível para conservar a comidinha, é muito melhor optar por essa papinha. Do ponto de vista da segurança alimentar, os riscos de contaminação para o bebê são muito menores. Mas, atenção: só deve ser usada em casos de exceção. Não recomendo que façam parte do cotidiano do bebê. Papinha com biscoito de polvilho, pode? Essa pergunta é a campeã no meu consultório, principalmente vinda de pais de bebês maiores – entre 9 e 12 meses. Embora seja interessante começar a oferecer um lanche para esse bebê, é muito melhor oferecer opções que não sejam industrializadas, como frutas ou legumes cozidos. O biscoito de polvilho pode aparecer na alimentação da criança quando ficar maior de 2 anos, sempre com a orientação de não fazer parte da alimentação diária e em suas versões com a menor quantidade de aditivos industrializados que for possível. Eu espero ter esclarecido a você por que a papinha de bebê passa longe de ser uma boa opção na introdução alimentar. Para saber tudo sobre a introdução alimentar complementar, convido você a conhecer meu Curso Bebê Vitaminado. Nele, ensino tudo que você precisa saber para educar o paladar do seu filho de forma saudável. Conheça agora: Curso Bebê Vitaminado. Com amor, Andreia Friques

Confira as fotos do 3º Meeting de Nutrição Materno Infantil

É com muita alegria que trago as fotos do 3º Meeting Materno Infantil! Esse encontro entre profissionais interessados em Nutrição Materno-Infantil ocorreu no final de semana de 23 e 24 de novembro. Como as próprias fotos mostram, este foi um evento maravilhoso onde reunimos ciência com ação e emoção! Foi muito produtivo discutir como aliar as descobertas científicas às nossas práticas clínicas. É assim que trabalhamos para fazer a diferença nas próximas gerações. Sou muito grata a cada um que participou desse momento comigo! Seguem as imagens abaixo.

O perigo do plástico na mesa: o que você precisa saber sobre o bisfenol-A

Você conhece o perigo do plástico na mesa? As pessoas estão mais conscientes sobre os problemas de manter embalagens  plásticas no cotidiano. No entanto, as substâncias nocivas encontram-se até onde menos esperamos. Acontece que muitos desses utensílios contém o Bisfenol-A. Esse composto químico está aplicado na formulação de plásticos e também no revestimento de itens metálicos. A liberação do BPA ocorre no contato do plástico ou metal com o alimento. Em especial quando a comida passa muito tempo ali, ou muda de temperatura. Eu já falei sobre o Bisfenol-A neste artigo e está comprovado que causa danos à saúde. Embora esteja proibido em mamadeiras desde 2012, ele ainda é permitido em alguns níveis na composição de outros utensílios. O problema é que o BPA é cumulativo. Ou seja, tudo que nosso corpo absorve não é colocado para fora. Por isso, é tão importante evitar tudo que leva essa substância. Neste artigo, vou revisitar alguns estudos sobre o BPA e indicar quais utensílios você deve evitar. Efeitos do BPA no organismo Estudos comprovam que o BPA é um poderoso disruptor endócrino, ou seja, altera diretamente a distribuição hormonal pelo organismo. Isso é nocivo para a saúde de qualquer pessoa. O site da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo (SBEM-SP) lista os principais impactos da substância nos sistemas hormonais, afetando os hormônios da tireoide, a liberação de insulina pelo pâncreas e proliferação de células de gordura. Essa entidade é bastante responsável ao listar que mesmo as doses muito pequenas são prejudiciais. Afinal, não existe dose segura de uma substância que é absorvida. A estimativa é que 90% das pessoas tenham o BPA no organismo. Utensílios para evitar Potes plásticos e recipientes metálicos fazem parte do nosso cotidiano. No entanto, precisamos tomar alguns cuidados com eles. O primeiro passo é procurar sempre pelos potes com selo “livre de BPA”. Evite aqueles com o número 3 ou 7 no triângulo de reciclagem.  Também é importante dar preferência para os alimentos que vêm embalados em embalagens de vidro ou polipropileno.  O BPA é liberado à menor alteração do plástico. Por isso, é interessante evitar usar plásticos amassados. Esquentar comida em embalagem plástica dentro do micro-ondas, nem pensar! Inclusive, também recomendo que você evite o uso de papel alumínio. Afinal, o BPA está presente da mesma forma nesse material. Sempre que possível, dê preferência a utensílios de cerâmica, vidro, inox, porcelana e bambu. O BPA, apesar de proibido em mamadeiras, continua presente nos itens de bebê como pratos, copos e talheres. Por isso, preste atenção nessas dicas. Eu espero que com este artigo você entenda o perigo do plástico na mesa. Para uma vida livre de BPA, é preciso prestar atenção. Aproveite e baixe meu e-book: Os perigos do Bisfenol A Com amor, Andreia Friques

Meu filho parou de comer, e agora?

Se o seu filho parou de comer após um período em que a hora da alimentação era uma das suas preferidas, fique tranquila. Neste artigo, vou explicar por que essa mudança é absolutamente normal. Essa é uma das principais queixas da família no consultório. É muito comum que, logo após a introdução alimentar, o bebê fique fascinado por esse mundo de sabores que lhe é apresentado. Quando os pais percebem que o bebê come bem – tanto em quantidade como em qualidade – respiram aliviados. No entanto, assim que passa a fase de descoberta dos alimentos, isso pode mudar bastante. Continue até o final e entenda por que seu filho parou de comer. Razões fisiológicas para a diminuição do apetite A introdução alimentar ocorre até 1 ano de idade. Após o primeiro aniversário, a criança deve estar preparada para comer a comida da família. Repare no crescimento que o bebê tem neste primeiro ano de vida. Ele praticamente triplica de tamanho, afinal, nasce com cerca de 3kg e alcança uma média de 9kg. Nunca mais seu bebê vai crescer tanto em um período curto de tempo. Provavelmente, ele vai chegar no segundo aniversário com apenas um pouco a mais de peso do que no primeiro. Por isso, é comum que entre 1 ano e 1 ano e meio, ele diminua muito a quantidade de alimentos consumidos. O ritmo de crescimento é muito menor. Além disso, ele estará muito mais atento a outros estímulos. O alimento passa a ser algo do seu cotidiano e outras novidades passam a captar mais da sua atenção. Então, como saber se ele está comendo bem? Existe uma grande diferença entre não comer, ou, em comer pouco. Já falei sobre isso neste artigo, mas não custa relembrar. É preciso que a sua família fique focada na qualidade da alimentação da criança. Se o pratinho está com opções saudáveis e balanceadas, não há motivo para preocupação. A partir do primeiro ano de idade, a criança está pronta para alimentar-se com a comida da família. Portanto, é preciso atenção redobrada para levar saúde à mesa. Caso seu filho rejeite algum alimento nessa fase, reflita se essa opção é oferecida naturalmente e se também é consumida por outras pessoas da casa. Não desanime e ofereça sempre alimentos saudáveis. Agora, se a recusa alimentar é muito forte, ele já teve contato com alimentos industrializados e não aceita opções saudáveis, é importante consultar um nutricionista materno-infantil. Esse é o profissional responsável por avaliar a saúde do seu filho e indicar o caminho para uma alimentação variada e saudável. Eu espero que este artigo ajude você a entender por que seu filho parou de comer após 1 ano de idade. Ou melhor, diminuiu as porções. Para saber tudo sobre introdução alimentar complementar, convido você a conhecer meu curso on-line Bebê Vitaminado. Saiba como você conduz seu filho a construir uma relação saudável com a comida e evitar transtornos futuros com a alimentação. Conheça agora: Curso Bebê Vitaminado Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube.

Gravidez e constipação andam juntas? Entenda por que não

Gravidez e constipação parecem sempre andar juntas. Quantas vezes você já ouviu que é normal uma grávida ir ao banheiro poucas vezes por semana? Infelizmente, é comum perceber que é a realidade da maior parte das mulheres enquanto geram seus bebês. Temos a sensação de que ver grávida constipada é a situação mais normal do mundo. Saiba que isso não é verdade! Ao final deste artigo, você vai entender por que gravidez e constipação costumam andar juntas e quais as consequências negativas disso. O intestino durante a gestação O intestino é o responsável pela absorção dos nutrientes do organismo. Quando ele trabalha mais devagar, é sinal de que outros sistemas do corpo também não vão bem. Isso vale para qualquer pessoa. Mas, na gravidez, os próprios hormônios gravídicos encarregam-se de diminuir o ritmo do intestino. Isso ocorre exatamente para que o organismo absorva melhor os nutrientes. Além disso, conforme a barriga cresce, o fluxo sanguíneo para os membros inferiores fica mais devagar, ocasionando também na constipação. Quando a mulher já engravida com problemas intestinais, a questão é ainda mais agravada. Por isso, se você planeja ter filhos logo, é recomendável preparar todo o seu corpo para isso. Comece cuidando muito bem do seu intestino. O que fazer para melhorar? Toda grávida deve conversar com o seu nutricionista materno-infantil sobre a saúde do seu intestino, mesmo que a sua regularidade das idas ao banheiro estejam normais. Peça orientações para que o intestino continue funcionando muito bem. As dicas para manter a regularidade intestinal são variadas. A primeira delas é prestar muita atenção à qualidade e à quantidade da sua alimentação. Seu prato deve ser rico em fibras por meio de frutas, verduras e legumes. Beber água é essencial. Para uma gestante, o ideal é manter a quantidade mínima de 2 litros diários. Mas, varia conforme a necessidade de cada caso. É preciso ficar atenta a essas questões. Se você sente que o intestino não vai bem, peça para o seu nutricionista considerar a possibilidade de suplementação. No cotidiano, você pode inserir alimentos probióticos como iogurte natural, kefir, entre outros. Ricos em bactérias responsáveis por povoar o intestino, esses alimentos auxiliam a microbiota a manter o trânsito intestinal regulado. Lembre-se que, durante a gravidez, você também está formando o organismo do seu filho. Assim, se o seu intestino estiver bem povoado, você ajuda o bebê a construir seu sistema imunológico ainda durante a gravidez. Eu espero que este artigo ajude você a entender a relação entre gravidez e constipação. Existem muitas alternativas para a gestante manter a sua regularidade. Mas, jamais deve ficar conformada em passar muitos dias sem usar o banheiro. Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube.

Por qual alimento começar a introdução alimentar?

Essa dúvida é uma das campeãs entre as mamães no meu consultório. Por qual alimento começar a introdução alimentar? Conforme chega o momento de oferecer os primeiros alimentos ao bebê, as dúvidas parecem se acumular. Se você também não sabe por qual alimento começar a introdução alimentar, continue até o final deste artigo. Além de orientar sobre os primeiros alimentos que você pode oferecer ao bebê, vou esclarecer como você oferece e em que período do dia. Começar com uma fruta é uma boa ideia? A fruta é um excelente alimento para começar a introdução alimentar complementar. Trata-se de uma opção rica em vitaminas, sais minerais e água. Seu sabor doce tem mais fácil aceitação e conta com pouca caloria. Sempre recomendo às mamães em meu consultório que iniciem a introdução alimentar complementar com uma porção de fruta pela manhã. Pode ser banana, mamão ou abacate, que são opções mais fáceis de amassar. Se for fruta da época e orgânica, melhor ainda. Quando o bebê acordar, logo cedo, você pode amamentá-lo à vontade. Espere entre 15 e 30 minutos para oferecer a fruta. Não é preciso forçar a comidinha. Lembre-se que o seu filho está conhecendo o alimento. Esta é uma primeira etapa da alimentação infantil! Você não precisa liquidificar a fruta. A gengiva é dura o suficiente para morder a fruta picada e, se for o caso, você pode amassar. Também não é indicado que você misture açúcar ou qualquer substância que altere o sabor dessa fruta. Seu filho precisa conhecer o sabor verdadeiro da comida. Ofereça frutas diferentes durante as manhãs durante uma semana. Não se preocupe em caso de rejeição. Para o bebê, tudo é novidade! Espere alguns dias e volte a oferecer a mesma fruta. Além de ser importante para que o pequeno conheça os primeiros sabores, alternar as frutas é fundamental para promover um equilíbrio alimentar. Opções como manga e laranja podem soltar o intestino enquanto goiaba e maçã podem prender, por exemplo. Tome cuidado apenas com opções como uva e jabuticaba, que exigem maior capacidade de deglutição e mastigação.  Pode oferecer suco? Atenção: quando falo em oferecer a fruta, a recomendação é o consumo na forma natural. Quando a fruta vira suco, ela perde parte do seu valor nutricional e isso é um problema por duas razões. A primeira é que o bebê perde a oportunidade de ter a experiência completa da fruta, que envolve sentir sua textura completa. A segunda razão é que, ao perder as fibras, torna-se menos interessante para a construção do organismo. Você pode saber mais sobre o assunto neste artigo onde abordo os mitos sobre frutas na introdução alimentar. Para aprender de maneira completa como iniciar a introdução alimentar complementar, convido você a conhecer meu curso online Bebê Vitaminado. Nele, estão reunidos conteúdos valiosos para formar a saúde da criança em seus primeiros mil dias de vida. Eu espero que este artigo esclareça a você por qual alimento começar a introdução alimentar de forma saudável e satisfatória para o bebê e para a família. Com amor. Andreia Friques

Como fazer a introdução alimentar do bebê com alergia?

Fazer a introdução alimentar do bebê com alergia pode ser um desafio para pais e profissionais. Infelizmente, encontrar bebês menores de um ano que já manifestam alguma alergia é cada vez mais comum. Não importa se os pais contam com algum tipo de alergia ou não. A alergia alimentar não depende de um fator genético para se manifestar. Continue até o final do artigo para descobrir como fazer a introdução do bebê com alergia. Quais alimentos dão alergia? Os alimentos alergênicos são contra-indicados durante a fase da introdução alimentar. Leite de vaca, oleaginosas e derivados da proteína de soja são recomendados apenas após o primeiro aniversário. No entanto, pode ser que o bebê manifeste alergia mesmo antes da introdução alimentar, afinal, tem contato com traços desses alimentos durante a amamentação. Afinal, é bem possível que a mãe consuma e passe para o leite. Em outros casos, pode ser que a família tenha oferecido um desses alimentos durante a introdução alimentar e, assim, originou alguma reação alérgica. Leia também: Por qual alimento começar a introdução alimentar? Identificando alergias Para que o bebê seja diagnosticado como alérgico, é preciso que seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar. Nutricionista materno-infantil, pediatra e alergista devem examinar a criança, cada um a partir do seu ponto de vista, para chegar a uma conclusão final. Entre os sintomas mais comuns da alergia alimentar, estão a presença de sangue nas fezes, as manchas pelo corpo, inchaços na língua e na região da boca, gases e cólicas fortes. Todos esses sinais são averiguados pela equipe capacitada para este fim. A partir do diagnóstico correto, a criança pode levar uma introdução alimentar tranquila. Essa equipe fica responsável por prescrever uma introdução alimentar personalizada para que esse bebê possa se desenvolver bem nutrido e sem correr os riscos de sofrer quaisquer reações alérgicas. Eu espero ter esclarecido um pouco sobre a introdução alimentar do bebê com alergia. Entendo que esse assunto é complexo e, na maior parte das vezes, bastante individual. Para esclarecer dúvidas dos pais em relação a esse e outros assuntos que envolvem a introdução alimentar, criei o Curso Bebê Vitaminado. Em um formato 100% online, você tem acesso a 9 módulos completos, incluindo um módulo especial sobre bebês alérgicos. Esse assunto merece ser tratado com toda a atenção e seriedade, afinal, são os primeiros 1000 dias de vida que determinam a saúde de todos os outros anos. Conheça agora: Curso Bebê Vitaminado. Com amor. Andreia Friques.

Descubra o poder dos primeiros mil dias da criança na formação da saúde

Você já ouviu falar no poder dos primeiros mil dias da criança? Esse tempo compreende desde o início da gestação até os dois anos de idade. Os hábitos adotados durante esse período influenciam a saúde da criança por toda a vida! É esse o prazo em que o ser humano conta com maior plasticidade celular, chamado de janela de oportunidades. Os estudos sobre esse período são bastante recentes, com menos de dez anos até aqui.  As doenças que aparecem em crianças são cada vez mais preocupantes. Hipertensão, diabetes, colesterol alto, obesidade, disfunções na tireoide… Todos esses quadros eram exclusivos da terceira idade há uma geração atrás. Hoje, se manifestam até em crianças. Será que a alimentação equilibrada pode diminuir as chances de desenvolver tais doenças? Continue até o final do artigo para entender o poder dos mil dias para a formação da saúde da criança. Tudo começa na gestação Muito antes da mulher se dar conta que está grávida, o feto está em plena formação. A partit da quarta semana, o cérebro já está se formando. Por isso, é preciso mais que uma boa alimentação durante a gravidez. É necessário um estilo de vida saudável, sempre! Ficou comprovado por meio de estudos que o bebê engole o líquido amniótico a partir da 16ª semana. E o sabor desse líquido, que envolve o bebê enquanto se desenvolve no útero materno, é um resultado daquilo que a mãe se alimenta. Assim, a alimentação deve ser muito equilibrada tanto para evitar doenças epigenéticas quanto para formar o paladar. Se a gestante não come verduras e legumes durante sua gestação, como o bebê vai aceitar esses sabores durante a introdução alimentar? O mesmo vale para a alimentação da mãe enquanto amamenta. Quanto mais variada e equilibrada for a maneira que a mulher se alimenta, melhor será a formação do paladar dessa criança. E após a introdução alimentar? Chamamos de introdução alimentar complementar o período que compreende o sexto e o décimo segundo mês de vida. Depois de completar o primeiro ano de idade, a criança deve se alimentar com a comida da família. Em muitos casos, a família entende que significa sinal verde para oferecer alimentos ricos em açúcar, sal e processados. Se for a sua realidade, saiba que é a família que deve mudar a alimentação e passar a comer a comida do bebê. Como essa criança amadureceu, deixa de ser necessário amassar os alimentos no formato de papinha. No entanto, é preciso continuar evitando o açúcar e os industrializados. Você até pode começar a incluir sal e derivados de leite – proibidos antes de 1 ano – nessa fase, mas em quantidades mínimas. Lembre-se que o prazer da criança deve ter prazer em comer a comida de verdade! Quanto mais tarde o bebê tiver contato com guloseimas, melhor para a sua memória gustativa. Não é preciso encher o seu filho de comida! Respeite a saciedade dele. Em geral, o apetite diminui após 1 ano de idade porque a taxa de crescimento é muito menor. O que é comum entre as famílias é observar que a criança come menos e tentar completar a quantidade com alimentos que parecem saudáveis mas não são. Alguns exemplos são o iogurte, a gelatina e até pães e biscoitos. Seu filho não precisa comer mais, ele precisa comer melhor! Você tem dúvidas sobre introdução alimentar? Eu abordo esse assunto de maneira ampla em minhas redes sociais e até aqui neste blog. Conforme fiz esses conteúdos, entendi que a introdução alimentar pede atenção especial. Nenhuma criança é como a outra, além de casos específicos de bebês alérgicos e vegetarianos. Todos esses casos são tratados com toda a atenção em meu Curso Bebê Vitaminado. Organizei todos os conteúdos sobre introdução alimentar em 9 módulos. O foco está na alimentação do bebê em seus primeiros mil dias de vida porque, como fica claro, é determinante para a saúde. Quanto melhor seu filho estiver nutrido nesse período, maior será a sua resistência às doenças e melhor será o seu desenvolvimento cognitivo. Invista na alimentação do seu filho hoje e ele será saudável por toda a vida. Acesse agora: Curso Bebê Vitaminado. Eu espero que este artigo esclareça a você o poder dos mil dias da criança na formação da saúde. Com amor. Andreia Friques.

Sinais de boa nutrição em bebês: você sabe identificar?

Quer saber se o seu filho está bem nutrido? Os primeiros seis meses de vida representam uma fase de grandes descobertas. Mãe e filho estão se conhecendo! Um dos mais maravilhosos encontros entre dois mundos que, por muitas vezes, parecem ser o mesmo. Até o sexto mês de vida, a mãe que foi o primeiro abrigo passa a ser também o alimento da criança. Isso quando segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde em seguir com amamentação exclusiva durante o período. Eu sei que, mesmo fazendo tudo de acordo com as recomendações de órgãos oficiais e até ouvindo pediatra e nutricionista materno- infantil – que são profissionais essenciais para a saúde da criança -, as inseguranças apontam. Pensando nisso, preparei este artigo com alguns dos sinais de boa nutrição em bebês. Continue até o final para saber todos eles. Ganho de peso Durante os primeiros meses, o ganho de peso é um forte indicativo que o bebê está bem nutrido. Mas, atenção: durante os primeiros dias de vida, é muito comum perder um pouco de peso. Ocorre que, até o final do primeiro mês, esse peso será recuperado. Quanto a isso, você não deve se preocupar. O ganho de peso do bebê costuma ser maior durante os primeiros trimestres, diminuindo um pouco a cada novo trimestre. Leia também: Mitos sobre frutas na introdução alimentar Xixi e cocô Entre os sinais de nutrição do bebê, é preciso verificar xixi e cocô em aspecto e quantidade. Para entender que o bebê está mamando o suficiente, ele precisa molhar as fraldas entre 6 e 8 vezes por dia. A cor da urina pode oscilar entre o amarelo mais transparente, bem claro, até o mais escuro. No entanto, se você percebe que a urina está escura por muitos dias seguidos, saiba que pode ser sinal de desidratação. Em relação ao coco, a frequência pode variar muito mais de acordo com o bebê. Ele pode ficar até 5 dias sem evacuar e, caso esteja se alimentando bem e não apresente outros sintomas, não há motivo para preocupação. Em geral, os bebês alimentados com o leite materno evacuam com mais frequência e com regularidade mais regrada. Se o cocô vier nas cores marrom, verde e amarelo, está tudo bem com o seu filho. Mas, as cores vermelha, branca e preta pedem a sua atenção. Choro do bebê Chorar é o meio encontrado pelo bebê para expressar suas emoções. Assim, um bebê saudável chora e é normal. Fome, frio, fralda cheia, entre outros incômodos, são comunicados assim. O problema é quando a irritação é persistente e vem acompanhada de outros sintomas, como o baixo peso ou falta de apetite. Ele pode estar com problemas de nutrição ou doente. É preciso consultar um médico. Eu espero que este artigo ajude você a identificar os sinais de boa nutrição em bebês. A saúde do seu filho começa com a alimentação saudável. A fase de amamentação exclusiva – preferencialmente no seio, mas também falo da fórmula – antecede uma fase ainda mais especial: a introdução alimentar complementar. Você ainda não sabe como vai apresentar os primeiros alimentos ao bebê? Eu sei que são muitas as dúvidas e os medos. Para você, criei o Curso Bebê Vitaminado. São 9 módulos em que você aprende tudo sobre introdução alimentar complementar, inclusive para bebês vegetarianos. Aproveite que o curso está em seu valor especial de lançamento e conheça agora: Curso Bebê Vitaminado. Com amor. Andreia Friques